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1.
São Paulo; s.n; 2020. 65 p. ilust, tabelas, quadros.
Tese em Português | LILACS, Inca | ID: biblio-1121607

RESUMO

Introdução: O delirium no pós-operatório é a complicação neurológica pós-cirúrgica mais comum. A cirurgia laparoscópica, quando associada à posição de Trendelenburg (PT), traz inúmeras alterações na fisiologia e pode aumentar o risco para o aparecimento de alterações neurocognitivas. A associação de anestesia geral com bloqueio subaracnóideo permite utilizar uma dose menor de agentes anestésicos para a manutenção da anestesia e proporciona melhor controle da dor pós-operatória. Objetivos: Avaliar se o bloqueio subaracnóideo pode influenciar na incidência de delirium no pós-operatório em pacientes oncológicos após cirurgia laparoscópica em PT. Analisar outros fatores associados. Métodos: Estudo prospectivo randomizado e controlado, realizado com pacientes oncológicos submetidos a cirurgias eletivas laparoscópicas em PT. Alocamos 150 pacientes em 2 grupos: G1 - anestesia geral; G2 - anestesia geral associada ao bloqueio subaracnóideo com 15 mg de bupivacaína. Ambos os grupos receberam 50 mcg de morfina intratecal. Os pacientes foram avaliados no pós-operatório imediato até a alta hospitalar para descartar delirium no pós-operatório. Resultados: Foram avaliados 130 pacientes e a incidência de delirium no pós-operatório foi 29 (22,3%), G1 (30,8%) e G2 (13,8%). Os pacientes que receberam apenas anestesia geral apresentaram maior risco de delirium no pós-operatório do que os pacientes que receberam anestesia geral associada ao bloqueio subaracnóideo (OR 3,4 IC 1,2-9,6 p = 0,020). Os pacientes com maior risco foram aqueles com ausência de ensino superior (OR 6,2 IC 1,8-21,5 p = 0,003), idade> 65 anos (OR 3,3 IC 1,2-9,2 p = 0,017) e maior pressão de pneumoperitônio (OR 1,7 IC 1,1-2,5 p = 0,008). Conclusões: O bloqueio subaracnóideo foi associado à redução da incidência de delirium no pós-operatório em pacientes oncológicos submetidos a cirurgias eletivas laparoscópicas em PT. Ausência de ensino superior, idade avançada e maior pressão de pneumoperitônio foram outros fatores de risco identificados e associados a um aumento na incidência de delirium no pós-operatório


Background: Postoperative delirium is the most common post-surgical neurological complication. Laparoscopic surgery, when associated with Trendelenburg position, brings innumerable changes in physiology and could increase the risk for the appearance of neurocognitive changes. The association of general anesthesia with spinal anesthesia allows to use a lower dose of anesthetic agents for the maintenance of anesthesia and provides a better control of postoperative pain. Objectives: The primary outcome was to evaluate if spinal block could influence in the incidence of postoperative delirium in oncologic patients after laparoscopic surgery in Trendelenburg position. The secondary outcome was to analyze if there were factors associated. Methods: A randomized controlled trial was realized with oncologic patients underwent to elective laparoscopic surgeries in Trendelenburg position. We allocated 150 patients in 2 groups. G1 - general anesthesia; G2 - general anesthesia associated with a spinal anesthesia with 15 mg of bupivacaine. Both groups received 50 mcg of spinal morphine. Patients were evaluated in immediate postoperative until discharge from hospital to rule out neurocognitive disorders. Results: We evaluated 130 patients and the incidence of postoperative delirium was 29 (22,3%), G1 (30,8%) and G2 (13,8%). Patients who received only general anesthesia had higher risk for postoperative delirium than patients who received general anesthesia associated with spinal block (OR 3,4 CI 1,2-9,6 p=0,020). Patients at a higher risk were those with absence higher education (OR 6,2 CI 1,8-21,5 p=0,003), age > 65 years (OR 3,3 CI 1,2-9,2 p=0,017) and higher pneumoperitoneum pressure (OR 1,7 CI 1,1-2,5 p=0,008). Conclusions: Spinal block was associated with a reduced incidence of postoperative delirium with oncologic patients underwent to elective laparoscopic surgeries in Trendelenburg position. Low educational level, advanced age and higher pneumoperitoneum pressure were other risk factors identified and associated with an increase in the incidence of postoperative delirium


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Espaço Subaracnóideo , Estudos Retrospectivos , Laparoscopia , Decúbito Inclinado com Rebaixamento da Cabeça , Delírio , Neoplasias
2.
Rev. bras. anestesiol ; 68(1): 62-68, Jan.-Feb. 2018. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-897805

RESUMO

Abstract Introduction Randomized prospective study comparing two perivascular techniques with the perineural technique for ultrasound-guided axillary brachial plexus block (US-ABPB). The primary objective was to verify if these perivascular techniques are noninferior to the perineural technique. Method 240 patients were randomized to receive the techniques: below the artery (BA), around the artery (AA) or perineural (PN). The anesthetic volume used was 40 mL of 0.375% bupivacaine. All patients received a musculocutaneous nerve blockade with 10 mL. In BA technique, 30 mL were injected below the axillary artery. In AA technique, 7.5 mL were injected at 4 points around the artery. In PN technique, the median, ulnar, and radial nerves were anesthetized with 10 mL per nerve. Results Confidence interval analysis showed that the perivascular techniques studied were not inferior to the perineural technique. The time to perform the blockade was shorter for the BA technique (300.4 ± 78.4 s, 396.5 ± 117.1 s, 487.6 ± 172.6 s, respectively). The PN technique showed a lower latency time (PN - 655.3 ± 348.9 s; BA - 1044 ± 389.5 s; AA - 932.9 ± 314.5 s), and less total time for the procedure (PN - 1132 ± 395.8 s; BA - 1346.2 ± 413.4 s; AA - 1329.5 ± 344.4 s). BA technique had a higher incidence of vascular puncture (BA - 22.5%; AA - 16.3%; PN - 5%). Conclusion The perivascular techniques are viable alternatives to perineural technique for US-ABPB. There is a higher incidence of vascular puncture associated with the BA technique.


Resumo Introdução Estudo prospectivo randomizado, compara duas técnicas perivasculares com a técnica perineural para o bloqueio do plexo braquial via axilar guiado por ultrassom (BPVA-USG). Objetivo primário foi verificar se essas técnicas perivasculares são não inferiores à técnica perineural. Método Foram randomizados 240 pacientes para receber as técnicas: abaixo da artéria (TA), ao redor da artéria (TR) ou perineural (PN). O volume de anestésico usado foi 40 ml de bupivacaína 0,375%. Em todos os pacientes, fez-se o bloqueio do nervo musculocutâneo com 10 ml. Na técnica TA, injetaram-se 30 ml abaixo da artéria axilar. Na técnica TR, injetaram-se 7,5 ml em quatro pontos ao redor da artéria. Na técnica PN, os nervos mediano, ulnar e radial foram anestesiados com 10 ml por nervo. Resultados Análise dos intervalos de confiança mostrou que as técnicas perivasculares estudadas não são inferiores à técnica perineural. A técnica TA apresentou menor tempo para o bloqueio (300,4 ± 78,4 seg; 396,5 ± 117,1 seg; 487,6 ± 172,6 seg; respectivamente). A técnica PN apresentou menor tempo de latência (PN - 655,3 ± 348,9 seg; TA - 1044 ± 389,5 seg; TR - 932,9 ± 314,5 seg) e menor tempo total de procedimento (PN - 1132 ± 395,8 seg; TA -1346,2 ± 413,4 seg; TR 1329,5 ± 344,4 seg). A técnica TA apresentou maior incidência de punção vascular (TA - 22,5%, TR - 16,3%; PN - 5%). Conclusão As técnicas perivasculares são opções viáveis à técnica perineural para o BPVA-USG. Ressalta-se maior incidência de punção vascular associada à técnica TA.


Assuntos
Humanos , Adolescente , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Pessoa de Meia-Idade , Estudos Prospectivos , Ultrassonografia de Intervenção , Adulto Jovem , Bloqueio do Plexo Braquial/métodos
3.
Acta cir. bras ; 27(6): 417-423, June 2012.
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-626261

RESUMO

PURPOSE: To revise and systematize scientific knowledge of the experimental model for cutaneous burns in rats. METHODS: A bibliographical review from 2008 up to January 2011 in PubMed, EMBASE and LILACS was undertaken. Were used the keywords: animal models, burns and rats. 221 studies were identified, and 116 were selected. RESULTS: It was found that: 54/86 (62.7%) had third degree burns; 55/73 (75.3%) studied the back; 45/78 (57.6%) used heated water and 27/78 (35.9%) incandescent instruments; 39/78 (50%) studied systemic effects; 22/71 (31%) used ketamine associated with xylazine; 61/64 (95.3%) performed depilation with appropriate equipment; 36/72 (50%) used microscopy; more than 50% did not describe analgesia or antibiotics during the postoperative period; in 42/116 (36.2%) postoperative fluid therapy was performed; and the time interval after the burn, up to the beginning of the results analysis varied from 7s up to four weeks. Legislation issues on burn experiments are discussed. CONCLUSION: The hot water was the main method to induce burns those of third degree on the back, with anesthesia using ketamine and xylazine, after depilation. These were evaluated microscopically, without using analgesia or an antibiotic during the postoperative period. The studies were not very reproducible.


OBJETIVO: Revisar e sistematizar o conhecimento científico do modelo experimental em queimadura da pele em ratos. MÉTODOS: Revisão da literatura foi realizada de 2008 a Janeiro de 2011 na PubMed, EMBASE e LILACS. Os descritores usados foram: modelo animal, queimadura e ratos. 221 estudos foram identificados e 116 foram selecionados. RESULTADOS: Foi encontrado que: 54/86 (62,7%) tinham queimadura de terceiro grau; 55/73 (75,3%) estudaram o dorso; 45/78 (57.6%) usaram líquido aquecido e 27/78 (35,9%) usaram instrumento incandescente; 39/78 (50%) estudaram efeitos sistêmicos; 22/71 (31%) usaram ketamina associada a xilazina; 61/64 (95,3%) realizaram depilação com equipamento apropriado; 36/72 (50%) usaram microscopia; mais de 50% não descreveram uso de analgésicos ou antibióticos durante o período pós-operatório; em 42/116 (36,2%) foi realizada reposição hídrica pós-operatória; e o intervalo de tempo após a queimadura e a análise variou de 7s a quatro semanas. Aspectos legais sobre experimentos em queimaduras foram discutidos. CONCLUSÃO: Líquido aquecido foi o principal método para induzir queimadura de terceiro grau no dorso do animal, com anestesia usando quetamina e xilazina, após depilação, avaliados por microscopia, sem uso de analgesia ou antibióticos. Os estudos não são reprodutíveis.


Assuntos
Animais , Ratos , Queimaduras/patologia , Modelos Animais de Doenças , Pele/patologia , Queimaduras/fisiopatologia , Queimaduras/terapia , Período Pós-Operatório , Projetos de Pesquisa
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