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1.
GED gastroenterol. endosc. dig ; 20(3): 83-90, maio-jun. 2001. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-303452

RESUMO

O objetivo deste estudo foi estabelecer um protocolo padrao para pacientes com úlceras pepticas hemorragicas com sinais de sangramento recente (coagulo aderido, vaso visivel no seu fundo ou pigmentacao escura), classificados como Forrest II, sem hemorragia ativa no momento da endoscopia digestiva alta (EDA). Foi analisada a influencia de diversas variaveis sobre a evolucao clinica dos pacientes. Essas variaveis foram subdivididas em clinicas endoscopicas e evolutivas. para tanto, os dados foram coletados prospectivamente e randomizados, com um total de 30 pacientes submetidos a endoscopia de emergencia devido a hemorragia digestiva alta por ulcera peptica hemorragia Forrest II, no periodo de 1994 a 1996. Foram subdividos em dois grupos: o grupo 1 (controle), com 17 pacientes, recebeu tratamento expectante, e o grupo 2, com 13 pacientes, recebeu tratamento expectante e escleroterapia endoscopica com injecao de 2ml de alcool absoluto. A EDA foi repetida após 24 horas, para detectar possíveis complicaçöes e ressangramento. Estes pacientes foram acompanhados clinicamente durante o internamento. A faixa etária média foi de 55,1 anos. A maioria dos pacientes era do sexo masculino (70 por cento). As variáveis analisadas foram: idade ; sexo; doenças concomitantes; medicamentos em uso; tabagismo; etilismo; volume globular; necessidade de transfusäo e quantidade de unidades transfundidas; história de hematêmese e melena; presença de choque hipovolêmico; tamanho; profundidade e posiçäo da úlcera; tipo de estigma presente no fundo da lesäo (coágulo adequirido, vaso visível ou pigmentaçäo escura); e quantidade de sangue acumulado no estômago. Pela análise das variáveis, de maneira isolada, as que influenciaram na evoluçäo clínica dos pacientes foram: presença de choque hipovolêmico (p=0,0147059) no grupo 1, quantidade de unidades transfundidas (p=0,015688) no grupo 1, e tamanho da úlcera (p=0,007465) no grupo 1 e (p=0,099040) no grupo 2. As demais variáveis näo apresentaram valor esperado para p<0,05; portanto, näo influenciaram na evoluçäo clínica. Por intermédio da análise das características dos pacientes que apresentaram ressangramento, foi possível detectar características comuns, ou sejam


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Hemorragia , Medição de Risco , Fatores de Risco , Escleroterapia , Úlcera Péptica/fisiopatologia
2.
Rev. bras. otorrinolaringol ; 66(5): 468-473, Out. 2000.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1022935

RESUMO

Na doença do refluxo gastroesofágico (DRGE), há manifestações gastrintestinais e otorrinolaringológicas. Os principais exames complementares utilizados são a endoscopia digestiva alta (EDA) e a pHmetria de 24 horas. Objetivos: Os objetivos deste trabalho são determinar a freqüência das manifestações gastrintestinais e otorrinolaringológicas, na proporção em que ocorrem apenas manifestações otorrinolaringológicas e se a EDA pode ser utilizada como único método diagnóstico na DRGE. Material e método: 178 pacientes submetidos à pHmetria responderam a um questionário, abordando os principais sintomas da DRGE. Resultados de EDA e de laringoscopia também foram anotados. Resultados: 93 pacientes apresentaram refluxo patológico no esôfago distal. Freqüência dos sintomas gastrintestinais: pirose (80,6%), regurgitação (61,3%), epigastralgia (57,0%), náuseas (37,6%), disfagia baixa (17,2%) e vômitos (16,1%). Manifestações otorrinolaringológicas: limpeza freqüente da garganta (50,5%), tosse crônica (47,3%), globus faríngeo (34,4%), disfonia (29,0%), disfagia alta (21,5%) e odinofagia (15,1°,/o). Em 9,7% dos pacientes havia apenas sintomas otorrinolaringológicos. A acurácia da EDA no diagnóstico da DRGE foi de 53%, comparada ao exame padrão-ouro - a pHmetria. Entretanto, a combinação de esofagite moderada, severa ou complicada com dois dos três sintomas clássicos da DRGE -pirose, regurgitação e epigastralgia - teve especificidade de 94% no diagnóstico dessa enfermidade. Em relação à laringoscopia, o principal achado foi o de hiperemia aritenóidea. Conclusões: as principais manifestações da DRGE são as gastrintestinais; todavia, podem ocorrer apenas sinais e sintomas otorrinolaringológicos. A EDA não deve ser utilizada como único método diagnóstico na DRGE; contudo, a pHmetria pode não ser necessária, se houver esofagite moderada, severa ou complicada, associada aos sintomas clássicos da DRGE.


there are gastroenterologic and otolaryngologic manifestations in gastroesophageal reflux disease (GERD). The diagnostic studies most used are esophagogastroduodenoscopy (EGD) and ambulatory 24-h esophageal pH monitoring. Aims: The aims of this study are to assess the frequency of gastroenterologic and otolaryngologic manifestations, the rate in which there are only otolaryngologic manifestations and whether EGD may be used as the unique diagnostic study in GERD. Material and methods: 178 patients submitted to esophageal pH monitoring answered to a questionary, about the main symptoms of GERD. Results of EGD and laryngoscopy were also registered. Results: 93 patients presented pathologic reflux into the distal esophagus. Frequency of gastroenterologic symptoms: heartburn (80,6%), regurgitation (61,3%), epigastric pain (57,0%), nausea (37,6%), lower dysphagia (17,2%) and vomiting (16,1%). Otolaryngologic manifestations: throat clearing (50,5%), chronic cough (47,3%), globus pharyngeus (34,4%), hoarseness (29,0%), upper dysphagia (21,5%) and odynophagia (15,1%). In 9,7% of the patients, there were only otolaryngologic symptoms. The accuracy of EGD in the diagnosis of GERD was of 53%, compared to the gold-standard diagnostic study-the esophageal pH monitoring. However, the combination of moderate, severe or complicated esophagitis and two of the - three classic symptoms of GERD - heartburn, regurgitation and epigastric pain-had a 94% specificity for diagnosing this sickness. Conceming to laryngoscopy, the main finding was hyperemia in the arytenoids. Conclusions: the main manifestations of GERD are gastroenterologic; nevertheless, there may occur only otolaryngologic sinas and symptoms. EGD should not be used as the unique diagnostic study in GERD; although, pH Monitoring may not be needed if there is moderate, severe or complicated esophagitis associated to the classic symptoms of GERD.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Refluxo Gastroesofágico/complicações , Refluxo Gastroesofágico/diagnóstico , Refluxo Gastroesofágico/fisiopatologia , Infecções por Mycobacterium não Tuberculosas
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