RESUMO
A deferoxamina é substância química dotada de propriedades quelantes relativas aos sais de ferro. A depleçäo desse mineral no organismo poderia influir, segundo algumas opiniöes, sobre o metabolismo de plasmódios que se desenvolvem no interior das hemácias. Para analisar essa possibilidade administramos doses cotidianas de 300 ou 1.000 mg/Kg do composto, durante cinco e 15 dias, a camundongos infectados pelo Plasmodium berghei. A mortalidade dos animais e a contagem do número de parasitas no sangue foram os parâmetros utilizados para verificar a atividade da deferoxamina. Os resultados evidenciaram aumento gradual e progressivo da mortalidade e da parasitemia em todos os roedores, sem diferenças constatadas nos controles. Assim, pelo menos de acordo com o estudo efetuado, dependente de modelo experimental, a substância näo se mostrou promissora para o tratamento da malária
Assuntos
Camundongos , Animais , Desferroxamina/uso terapêutico , Malária/tratamento farmacológico , Desferroxamina/farmacologia , Ferro , Malária/mortalidade , Camundongos Endogâmicos BALB C , Plasmodium berghei/metabolismo , Plasmodium berghei/fisiologiaRESUMO
Em Catolé do Rocha (Estado da Paraíba, Brasil) Várias pessoas foram concomitantemmente acometidas de doença de Chagas, em fase aguda. A propósito desse evento, houve cogitaçäo de que o Trypanosoma cruzi foi veiculado pela via digestiva, através de ingestäo de caldo de cana acidentalmente contaminado. Com o presente estudo, verificamos que o parasita permaneceu viável, durante quatro horas, no líquido em questäo mantido em temperatura ambiente. Ao mesmo tempo, cocmprovamos que após uma hora ele pôde promover infecçäo em camundongo ao ser administrado por meio de sonda gástrica, renovando o interesse já demonstrado quanto a esse mecanismo alternativo de transmissäo
Assuntos
Camundongos , Animais , Doença de Chagas/transmissão , Microbiologia de Alimentos , Melaço , Trypanosoma cruzi/fisiologia , Doença Aguda , Meios de Cultura , Camundongos Endogâmicos BALB CRESUMO
Como decorrência da necessidade, em determinadas circunstancias, de evidenciar, com intuito diagnóstico, discretas parasistemias como posterior inoculaçäo de sangue submetido a exame. A prednisona, a propósito, mostrou-se eficiente, podendo entäo ser utilizada com a finalidade cogitada e, por exemplo, no seguimento clínico-laboratorial de pacientes com doença de Chagas tratados por meio de transplante de coraçäo. A despeito da efetividade demonstrada, e eficácia da depnisona dependeu do nível de parasitemia, mas mesmo assim tornou-se viável tentar empregar a tática referida em tarefas assistenciais
Assuntos
Camundongos , Animais , Doença de Chagas/parasitologia , Terapia de Imunossupressão , Prednisona/farmacologia , Doença de Chagas/mortalidade , Camundongos Endogâmicos BALB CRESUMO
Está sendo comercializado, no Brasil, sem respaldo bibliográfico, dispositivo denominado "Coprotest", para exame parasitológico das fezes. Por isso, decidimos avaliar a utilidade desse procedimento, comparando-o com métodos de uso rotineiro e representados pelos de Hoffman e col, Faust e col. e Rugai e col.5. Levando em conta as pesquisas positivas de acordo com as técnicas, registramos os seguintes valores: Hoffman e col.4 - 47 em 98 (34%); Faust e col2.3 - 57 em 119 (48%); Rugai e col.5 apenas empregado para a procura de lavras - 10 em 21 (14%); "Coprotest" - 55 em 115 (55%). Foi possível concluir que o "Coprotest", além qualidades operacionais, tem méritos para ser incorporado ao conjunto de modo que hoje compöem a tecnologia apta a reconhecer a presença de parasitoses humanas. Näo obstante, ele näo modifica substancialmente o panorama vigente, pois continua a prevalecer a necessidade de recorrer a mais de um processo. O que notamos a propóstio das lavras de Strongyloides Strongyloides stercoralis patenteia bem essa circusntância
Assuntos
Humanos , Parasitologia , Estudo de Avaliação , Parasitologia/instrumentaçãoRESUMO
Para tratamento da estrongiloidíase humana disseminada säo desejáveis medicamentos eficientes em debelar o parasitismo por larvas e vermes adultos, e aplicáceis também pela via parenteral, para contornar dificuldades motivadas pelo estado de determinados pacientes. Por isso, foi realizado estudo baseado na infecçäo experimental de ratos pelo Strongyloides venezuelensis e administraçäo de ivermectina ou levamisol injetáveis. Os dois fármacos mostraram-se ativos quando usados em doses únicas, de 0,2 a 0,5 mg/Kg e 26 mg/Kg,respectivamente, de ivermectina e levamisol, sendo que o primeiro revelou discreta superioridade para a fase larvária enquanto o segundo, para os helmintos adultos. Assim, ficaram delineadas promissoras perspectivas para aprimoramento da terapêutica capaz de beneficiar pacientes com infecçäo generalizada, comumente grave, devida ao Strongyloides stercoralis