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1.
Rev. nutr ; 20(5): 549-559, set.-out. 2007. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-472316

RESUMO

A identificação da leptina, hormônio secretado pelos adipócitos, cujo efeito sobre o sistema nervoso simpático e a função endócrina confere participação ativa no controle do dispêndio energético, bem como do apetite, acrescentou às funções do tecido adiposo no organismo humano o papel de órgão multifuncional, produtor e secretor de inúmeros peptídeos e proteínas bioativas, denominadas adipocitocinas. Alterações na quantidade de tecido adiposo, como ocorrem na obesidade, afetam a produção da maioria desses fatores secretados pelos adipócitos. Ainda que essas alterações estejam freqüentemente associadas às inúmeras disfunções metabólicas e ao aumento do risco de doenças cardiovasculares, permanece sob investigação o envolvimento do tecido adiposo no desenvolvimento dessas complicações, considerada a sua função endócrina. As concentrações de várias adipocitocinas elevam-se na obesidade e têm sido relacionadas à hipertensão (angiotensinogênio), ao prejuízo da fibrinólise (inibidor do ativador de plasminogênio-1) e à resistência à insulina (proteína estimuladora de acilação, fator de necrose tumoral-alfa, interleucina-6 e resistina). De outro modo, leptina e adiponectina têm efeitos sobre a sensibilidade à insulina. Na obesidade, a resistência insulínica também está relacionada à resistência à leptina e aos teores plasmáticos reduzidos de adiponectina. Leptina e adiponectina ainda exercem efeitos orgânicos adicionais distintos: frente à participação da leptina no controle da ingestão alimentar, a adiponectina apresenta potente ação anti-aterogênica. Algumas drogas utilizadas no controle do diabetes elevam a produção endógena de adiponectina, em roedores e humanos, indicando que o desenvolvimento de novos medicamentos com alvo nas adipocitocinas pode representar uma alternativa terapêutica de prevenção da resistência insulínica e da aterosclerose em indivíduos obesos.


Leptin is a hormone secreted by adipocytes whose effect on the sympathetic nervous system and endocrine function confers active participation in the control of energy expenditure and appetite. Its identification added to the fat tissues in the human body the role of a multifunctional organ that produces and secretes a number of bioactive peptides and proteins, called adipocytokines. Changes in the amount of fat tissue, such as the ones that occur in obesity, affect the production of most of these factors secreted by adipocytes. Even if these changes are frequently associated with many metabolic disorders and increased risk for cardiovascular diseases, the role of fat tissue in the development of these complications, considered its endocrine function, continue to be investigated. The concentration of various adipocytokines increase in obesity and have been associated with hypertension (angiotensinogen), fibrinolysis impairment (plasminogen activator inhibitor-1) and insulin resistance (protein that stimulates acylation, tumor necrosis factor-alpha, interleukine-6 and resistin). On the other hand, leptin and adiponectin affect insulin sensitivity. In obesity, insulin resistance is also associated with leptin resistance and reduced plasma levels of adiponectin. Leptin and adiponectin still have complementary and distinct organic functions: adiponectin has potent antiatherogenic activity while leptin participates in the control of food intake. Some medications used to control diabetes increase adiponectin production in rodents and humans, suggesting that the development of new medications that target the adipocytokines can represent a new therapeutic alternative to prevent insulin resistance and atherosclerosis in obese individuals.


Assuntos
Adipocinas/metabolismo , Adiponectina/metabolismo , Fator de Necrose Tumoral alfa/metabolismo , /metabolismo , Leptina/metabolismo , Resistina/metabolismo
2.
Rev. nutr ; 18(2): 229-237, mar.-abr. 2005. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-415953

RESUMO

OBJETIVO: Comparar, em ratos jovens, os efeitos metabólicos de dietas distintas, à base de óleo de palma e de gordura hidrogenada. MÉTODOS: Ratas Wistar receberam dietas com diferentes fontes lipídicas durante a lactação, as quais continuaram a ser dadas aos filhotes machos do 21º dia ao 45º dia de vida, após ajuste às recomendações da American Institute of Nutrition-93, quando estes foram decapitados. Os tecidos adiposos epididimal e perirrenal foram retirados para determinação da taxa de lipogênese in vivo com H2O e, no plasma, avaliou-se o perfil de ácidos graxos por cromatografia gasosa, além da concentração dos triacilgliceróis e colesterol total, por meio de kits enzimáticos. RESULTADOS: A substituição, na dieta, da gordura hidrogenada pelo óleo de palma aumentou, no plasma, a proporção do ácido graxo araquidônico e diminuiu a proporção do ácido essencial linolênico e a concentração dos triacilgliceróis e colesterol. Elevou o conteúdo lipídico e a taxa lipogênica do epidídimo e perirenal, repercutindo em maior peso corporal, bem como na adiposidade nesses animais. CONCLUSAO: O tipo de ácido graxo oferecido na dieta desde o período da lactação, pode influenciar o metabolismo lipídico do tecido adiposo na idade jovem, bem como o comportamento alimentar e ganho de peso corporal, com possíveis repercussões para o desenvolvimento de doenças crônicas não transmissíveis.


Assuntos
Animais , Ratos , Colesterol , Ratos Wistar , Ácidos Graxos , Metabolismo , Gorduras na Dieta/metabolismo , Óleo de Palmeira , Óleo de Soja
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