RESUMO
Na maioria dos casos, é possível confirmar a macrocrania e segui-la para caracterizá-la como não evolutiva ou evolutiva. A ecografia trasnfontanelar, a tomografia de crânio e/ou a ressonância magnética foram usadas para medir os espaços pericerebrais, os espaços subaracnóides, a cisura inter-hemisférica, os ventrículos laterais e a cisterna magna. De acordo com os achados, é possível distinguir quatro combinações de achados na criança com macrocrania: a) um grande cérebro preenche todo o espaço (megaloencefalia); b) o cérebro parece preencher todo o espaço, mas existem cavidades com líquido em seu interior (hidrocefalia); c) o cérebro de tamanho normal ou reduzido está separado do osso por uma espessura de líquido, mas os ventrículos laterais são normais (hidrocefalia externa); d) o conteúdo é misto. Os resultados permitem, em geral, estabelecer um conjunto de diagnósticos coerentes, mas um certo tempo de evolução é frequentemente necessário.