Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 7 de 7
Filtrar
1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 42(9): 529-534, Sept. 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1137878

RESUMO

Abstract Objective The purpose of the present study was to analyze the influence of chorionicity in the biometric parameters crown-rump length (CRL), birthweight (BW), crown-rump length discordancy (CRLD) and birthweight discordancy (BWD), determine the correlation between these latter two in cases of intertwin discordancy, and to analyze the influence of chronicity in the presence of these discordancies with clinical relevance (> 10% and > 15%, respectively). Methods The present study was a retrospective study based on the twin pregnancy database of the Centro Hospitalar S. João (2010-2015), including 486 fetuses among 66 monochorionic (MC) and 177 dichorionic gestations (DC). The inclusion criteria were multiple pregnancies with 2 fetuses and healthy twin gestations. The exclusion criteria were trichorionic gestations and pregnancies with inconclusive chorionicity, multiple pregnancy with ≥ 3 fetuses and pathological twin gestations. Results No statistically significant difference was found in BW (p = 0.09) and in its discordancy (p = 0.06) nor in CRL (p = 0.48) and its discordancy (p = 0.74) between MCs and DCs. Crown-rump length discordancy and birthweight discordancy were correlated by the regression line "BWD = 0.8864 x CRLD + 0.0743," with r2 = 0.1599. Crown-rump length discordancy > 10% was found in 7.58% of monochorionic and in 13.56% of dichorionic twins. Birthweight discordancy > 15% was detected in 16.67% of monochorionic and in 31.64% of dichorionic twins. Conclusion No statistically significant influence of chorionicity was identified in both birthweight and birthweight discordancy, as in crown-rump length and crown-rump length discordancy. Birthweight discordancy was correlated to crown-rump length discordancy in 20% of cases.


Resumo Objetivo O objetivo do presente estudo foi analisar a influência da corionicidade nos parâmetros biométricos comprimento craniocaudal, peso ao nascimento, discordância de comprimento craniocaudal e discordância de peso ao nascimento, determinar a correlação entre estes dois últimos caso haja discordância intergemelar e analisar a influência da corionicidade na presença destas discordâncias com relevância clínica (> 10% e > 15%, respectivamente). Métodos O presente estudo foi um estudo retrospectivo baseado na base de dados de gestações gemelares do Centro Hospitalar S. João (2010-2015), incluindo 486 fetos de 66 gestações monocoriônicas e 177 dicoriônicas. Os critérios de inclusão foram gestações múltiplas de 2 fetos e gestações gemelares saudáveis. Os critérios de exclusão foram gestações tricoriônicas ou de corionicidade inconclusiva, gestações múltiplas com ≥ 3 fetos e gestações gemelares patológicas. Resultados Não se encontrou diferença estatisticamente significativa no peso ao nascimento (p =0,09) e sua discordância (p = 0,06) nem no comprimento craniocaudal (p = 0,48) e sua discordância (p = 0,74) entre gestações monocoriônicas e dicoriônicas. Considerando todas as gestações, as discordâncias de comprimento craniocaudal e peso ao nascimento foram correlacionadas pela reta de regressão "discordância de peso ao nascimento = 0.8864 x discordância de comprimento craniocaudal + 0.0743," com r2 = 0,1599. A discordância de comprimento craniocaudal > 10% descobriu-se em 7.58% das gestações monocoriônicas e em 13.56% das dicoriônicas. A discordância de peso ao nascimento > 15% detectou-se em 16.67% das gestações monocoriônicas e em 31.64% das dicoriônicas. Conclusão Não se identificou influência estatisticamente significativa no peso ao nascimento e sua discordância, bem como no comprimento craniocaudal e sua discordância. A discordância de peso ao nascimento correlacionou-se com a discordância de comprimento craniocaudal em 20% dos casos.


Assuntos
Peso ao Nascer/fisiologia , Córion/fisiologia , Córion/fisiopatologia , Estatura Cabeça-Cóccix , Gravidez de Gêmeos , Complicações na Gravidez/fisiopatologia , Estudos Retrospectivos
2.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 41(12): 682-687, Dec. 2019. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1057887

RESUMO

Abstract Objective The present study aims to understand to what extent obesity is related to adversematernal, obstetrical, and neonatal outcomes in a Portuguese obstetrical population. Methods A retrospective case-control study was conducted at the Department of Obstetrics of a differentiated perinatal care facility. The study compared 1,183 obese pregnant womenwith 5,399 normal or underweight pregnantwomen for the occurrence of gestational diabetes, hypertensive pregnancy disorders, and preterm birth. Mode of delivery, birthweight, and neonatal intensive care unit (ICU) admissionswere also evaluated. Mean blood glucose values were evaluated and compared between groups, in the first and second trimesters of pregnancy. Only singleton pregnancies were considered. Results The prevalence of obesity was 13.6%. Obese pregnant women were significantly more likely to have cesarean sections (adjusted odds ratio [aOR] 2.0, p< 0.001), gestational diabetes (aOR 2.14, p< 0.001), hypertensive pregnancy disorders (aOR 3.43, p< 0.001), and large-for-gestational age ormacrosomic infants (aOR 2.13, p< 0.001), and less likely to have small-for-gestational age newborns (aOR 0.51, p< 0.009). No significant differences were found in terms of pretermbirths, fetal/neonatal deaths, low birthweight newborns, and neonatal ICU admissions among cases and controls. Maternal obesity was significantly associated with higher mean blood glucose levels, in the first and second trimesters of pregnancy. Conclusion Obesity is associated with increased risks of adverse pregnancy and neonatal outcomes. These risks seem to increase progressively with increasing body mass index (BMI) class. Female obesity should be considered a major public health issue and has consequences on maternal-fetal health.


Resumo Objetivo O presente estudo pretende avaliar em que medida a obesidade influencia os desfechos maternos, obstétricos e neonatais em uma população obstétrica portuguesa. Métodos Um estudo caso-controle retrospectivo foi realizado no departamento de obstetrícia de um centro perinatal diferenciado. O estudo comparou 1.183 grávidas obesas com 5.399 grávidas normoponderais ou com baixo peso para a ocorrência de diabetes gestacional, doenças hipertensivas da gravidez e parto pré-termo. Via de parto, peso ao nascimento e admissão na unidade de cuidados neonatais também foram avaliados. Os valores glicêmicos médios foram avaliados e comparados entre os dois grupos, no primeiro e segundo trimestres de gravidez. Apenas as gravidezes unifetais foram avaliadas. Resultados A prevalência da obesidade foi de 13.6%. As grávidas obesas tiveramrisco significativamente superior a ter uma cesariana (odds ratio ajustado [Ora] 2.0, p < 0.001), diabetes gestacional (ORa 2.14, p < 0.001), doenças hipertensivas da gravidez (ORa 3.43, p < 0.001), recém-nascidos grandes para a idade gestacional ou macrossômicos (ORa 2.13, p < 0.001) e menor probabilidade de ter recém-nascidos pequenos para a idade gestacional (ORa 0.51, p < 0.009). Não houve diferença estatisticamente significativa quanto aos partos pré-termo, mortes fetais/neonatais, baixo peso ao nascer e admissão à unidade de cuidados intensivos neonatais. O odds ratio foi ajustado para a idade, número de gestações, paridade, ganho ponderal, doenças hipertensivas da gravidez e diabetes gestacional. A obesidade materna esteve significativamente associada a valores glicêmicos médios superiores, no primeiro e segundo trimestres de gravidez. Conclusão A obesidade está associada a maior risco de desfechos adversos na gravidez e neonatais. Este risco parece aumentar progressivamente com o aumento do índice de massa corporal (IMC). A obesidade feminina deve ser considerada um importante problema de saúde pública e que tem repercussões na saúde maternofetal.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Adulto Jovem , Obesidade Materna/complicações , Obesidade Materna/epidemiologia , Portugal/epidemiologia , Magreza/epidemiologia , Glicemia/metabolismo , Macrossomia Fetal/epidemiologia , Resultado da Gravidez , Estudos de Casos e Controles , Comorbidade , Cesárea/estatística & dados numéricos , Prevalência , Estudos Retrospectivos , Diabetes Gestacional/epidemiologia , Hipertensão Induzida pela Gravidez/epidemiologia , Obesidade Materna/sangue
3.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 39(10): 529-533, Nov. 2017. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-898831

RESUMO

Abstract Purpose To evaluate the efficacy of an outpatient protocol with vaginal misoprostol to treat delayed miscarriage. Methods Retrospective analysis of prospectively collected data on women medically treated for missed abortion with an outpatient protocol. The inclusion criteria were: ultrasound-based diagnosis of missed abortion with less than 10 weeks; no heavy bleeding, infection, inflammatory bowel disease ormisoprostol allergy; nomore than 2 previous spontaneous abortions; the preference of the patient regarding the medical management. The protocol consisted of: 1) a single dose of 800 μg of misoprostol administered intravaginally at the emergency department, after which the patients were discharged home; 2) clinical and ultrasonographic evaluation 48 hours later - if the intrauterine gestational sac was still present, the application of 800 μg of vaginal misoprostol was repeated, and the patients were discharged home; 3) clinical and ultrasonography evaluation 7 days after the initiation of the protocol - if the intrauterine gestational sac was still present, surgical management was proposed. The protocol was introduced in January 2012. Every woman received oral analgesia and written general recommendations. We also gave them a paper form to be presented and filled out at each evaluation. Results Complete miscarriage with misoprostol occurred in 340 women (90.2%). Surgery was performed in 37 (9.8%) patients, representing the global failure rate of the protocol. Miscarriage was completed after the first misoprostol administration in 208 (55.2%) women, with a success rate after the second administration of 78.1% (132/169). The average age of the women with complete resolution using misoprostol was superior to the average age of those who required surgery (33.99 years versus 31.74 years; p = 0.031). Based on the ultrasonographic findings in the first evaluation, the women diagnosed with fetal loss achieved greater success rates compared with those diagnosed with empty sac (p = 0.049). Conclusions We conclude this is an effective and safe option in the majority of delayed miscarriage cases during the first trimester, reducing surgical procedures and their consequences.


Resumo Objetivo Avaliar a eficácia de um protocolo de tratamento médico da gravidez inviável do primeiro trimestre (GI1°T) com misoprostol vaginal em regime de ambulatório. Métodos Análise retrospectiva de dados colhidos prospectivamente de grávidas tratadas com misoprostol vaginal em ambulatório. Os critérios de inclusão foram: diagnóstico de GI1°T com < 10 semanas de gestação; ausência de hemorragia abundante, infeção, doença inflamatória intestinal ou alergia ao misoprostol; 2 abortamentos anteriores; e preferência da paciente por tratamento médico. O protocolo consiste em: dia 0-aplicação demisoprostol intravaginal (800μg) no Serviço de Urgência e alta para o domicílio; dia 2-se persistência de saco gestacional intrauterino, aplicação de segunda dose de misoprostol (800μg) e alta; Dia 7-se persistência de saco gestacional intrauterino, proposto esvaziamento uterino instrumentado. O protocolo foi implementado em janeiro de 2012. Todas as grávidas receberam analgesia oral e informação por escrito com recomendações gerais. Receberam ainda um formulário a ser preenchido em cada vinda à urgência. Resultados Das 377 mulheres incluídas, observou-se abortamento completo em 340 (90,2%). As restantes 37 (9,8%) necessitaram de tratamento cirúrgico - taxa de falência global do protocolo. Em 208 (55,2%), o sucesso foi observado ao fim da 1ª dose, com uma taxa de eficácia da 2ª dose de 78,1% (132/169). A idade média das mulheres com sucesso do tratamento médico foi superior à das mulheres sem sucesso do mesmo (33,99 versus 31,74 anos; p = 0,031). O sucesso do tratamento foi maior quando o diagnóstico ecográfico inicial era de um embrião sem vitalidade comparado com os casos de ovo anembrionado (p = 0.049). Conclusões Conclui-se que esta é uma opção de tratamento eficaz e segura na maioria das situações de GI1°T, evitando a necessidade de internamento e de intervenção cirúrgica.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Abortivos não Esteroides/administração & dosagem , Misoprostol/administração & dosagem , Aborto Retido/tratamento farmacológico , Fatores de Tempo , Administração Intravaginal , Protocolos Clínicos , Estudos Retrospectivos , Resultado do Tratamento , Assistência Ambulatorial
4.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 37(10): 467-472, out. 2015. tab, ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-762025

RESUMO

ResumoOBJETIVOA ministração antenatal de um ciclo único de corticoterapia está recomendada a mulheres grávidas entre a 24 e a 34 semanas com risco de parto prematuro. O efeito máximo é atingido quando os corticosteroides ministrados entre 24 horas e 7 dias antes do parto. O objetivo deste estudo foi avaliar a ocorrência de parto nos sete dias após corticoterapia nas principais situações obstétricas com risco de parto pré-termoMÉTODOSEstudo de coorte retrospectivo incluindo 209 grávidas internadas em risco de parto pré-termo submetidas a tratamento com corticosteroides para maturação pulmonar fetal. O estudo foi realizado entre janeiro de 2012 e março de 2014 e um hospital universitário. O desfecho principal avaliado foi o número de mulheres que tiveram parto no prazo de 7 dias após a ministração antenatal de corticosteroides. Foram definidos dois grupos de acordo com o motivo para iniciar corticosteroides: ameaça de parto pré-termo (Grupo APPT) e outras indicações para corticoterapia (Grupo RPPT). Foi efetuada uma análise de sobrevivência de Kaplan-Meier e um valor p<0,05 foi considerado estatisticamente significativoRESULTADOS46,4% (n=97) das mulheres grávidas tiveram parto nos 7 dias após a ministração de corticosteroides. Parto em 7 dias ocorreu mais frequentemente no grupo RPPT, em comparação com o grupo APPT (57,3 versus 42,4%, p=0,001). Foi detectada uma diferença estatisticamente significativa entre a curva de sobrevivência para os grupos APPT e RPPT, com um hazard ratio para parto até 7 dias 1,71 vezes maior para o grupo RPPT (IC95% 1,23-2,37; p<0,001)CONCLUSÃOPode-se concluir que a probabilidade de um evento (nascimento dentro de 7 dias após corticoterapia) é menor no grupo de grávidas internadas no contexto de ameaça de parto pré-termo do que por outras indicações. A utilização de corticosteroides em grávidas internadas por suspeita de trabalho parto pré-termo deverá ser alvo de uma rigorosa avaliação clínica.


AbstractPURPOSEThe administration of a single-course antenatal corticosteroid treatment is recommended for pregnant women between 24 and 34 weeks with risk of premature birth. The maximum effect is achieved when antenatal corticosteroids are administered between 24h and 7 days before delivery. The objective of this study was to evaluate the occurrence of birth within seven days of corticosteroid therapy in major obstetric situations with risk of preterm birthMETHODSRetrospective cohort study including 209 pregnant women hospitalized in risk of preterm delivery, submitted to corticosteroid therapy for fetal lung maturation. The study was carried out between January 2012 and March 2014 at a university hospital. Main outcome measure was the number of women who delivered within 7 da ys after antenatal corticosteroid administration. Two groups were defined according to the reason for starting corticosteroids: threatened preterm labour (Group APPT) and other indications for corticosteroid therapy (Group RPPT). A Kaplan-Meier survival analysis was performed and a p value <0.05 was considered statistically significant.RESULTS46.4% (n=97) of pregnant women gave birth in the seven days following corticosteroid administration. Delivery within 7 days occurred more frequently on group 2 in comparison to group 1 (57.3 versus42.4%; p=0.001). There is a statistically significant difference between the survival curve for groups 1 and 2, with a hazard ratio for delivery within 7 days 1.71 times higher for group 2 (95%CI 1.23-2.37; p<0.001)CONCLUSIONIt can be concluded that the probability of an event (birth within 7 days after corticosteroids) is smaller in the group of pregnant women admitted in the context of threatened preterm labor than for other indications. The use of corticosteroids in pregnant women admitted for suspected preterm labor should be subject to rigorous clinical evaluation.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Adulto , Betametasona/uso terapêutico , Dexametasona/uso terapêutico , Glucocorticoides/uso terapêutico , Parto , Nascimento Prematuro/prevenção & controle , Estudos de Coortes , Estimativa de Kaplan-Meier , Estudos Retrospectivos , Centros de Atenção Terciária
5.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 35(1): 39-43, jan. 2013. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-662707

RESUMO

A dichorionic twin pregnancy with complete hydatidiform mole and coexistent fetus is a rare and challenging situation, whose pathogenesis has not been yet fully understood. We present a case of a 39-year-old woman who underwent intracytoplasmic sperm injection with two embryos transfer. The 12-week gestation ultrasound examination revealed normal fetus and placenta with features of hydatidiform mole, leading to pregnancy termination. Autopsy and histological examinations diagnosed a complete mole coexisting with a normal fetus, and the genetic analysis showed a diploid fetus with biparental genome and molar tissue with paternal diploidy. This case highlighted that complete molar pregnancies may still occur even though pregnancy is achieved after intracytoplasmic sperm injection. A review of the literature was performed by collecting data from the few similar reported cases and by commenting on the pathogenesis of this rare condition.


Uma gravidez bicoriônica com mola hidatiforme completa e feto normal é uma situação rara e desafiadora, cuja patogênese não foi ainda totalmente compreendida. Apresenta-se o caso de uma mulher de 39 anos submetida à injeção intracitoplasmática de espermatozoides com transferência de dois embriões. Na ecografia pré-natal realizada na 12ª semana de gestação, foi identificado um embrião morfologicamente normal e uma placenta com características molares. Esta situação resultou na terminação eletiva da gravidez. A autópsia e o estudo histológico permitiram o diagnóstico definitivo de uma mola hidatiforme completa coexistindo com feto normal. A análise genética mostrou feto diploide com genoma biparental e tecido molar com diploidia paterna. Este caso ressaltou que as gestações com mola hidatiforme completa poderão ainda ocorrer, mesmo que a gravidez seja realizada após uma injeção intracitoplasmática de espermatozoides. Foram realizadas uma revisão dos raros casos descritos na literatura e uma explicação da patogenia desta condição rara.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Gravidez , Mola Hidatiforme/patologia , Gravidez de Gêmeos , Complicações Neoplásicas na Gravidez/patologia , Injeções de Esperma Intracitoplásmicas , Neoplasias Uterinas/patologia
6.
Psicol. soc. (Impr.) ; 22(3): 587-597, set.-dez. 2010. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-578894

RESUMO

Este trabalho foi realizado com 689 professores portugueses, a leccionarem nos terceiro ciclo e ensino secundário. Foram avaliados indicadores de stress, "burnout", saúde física e satisfação profissional. Observaram-se valores significativos de stress ocupacional (perto de 40 por cento), e de "burnout" (10 por cento na exaustão emocional, 3 por cento na baixa realização pessoal e 1 por cento na despersonalização), vários problemas de saúde física e valores de insatisfação profissional perto dos 20 por cento. As análises de regressão múltipla apontaram diferentes variáveis preditoras para as três dimensões do "burnout" (62 por cento de variância explicada na exaustão emocional, 16 por cento na realização pessoal e 13 por cento na despersonalização). As análises discriminantes e "t-test" para amostras independentes demonstraram maior stress ocupacional nas mulheres, nos professores mais velhos, nos profissionais com vínculos profissionais mais precários, nos professores com mais horas de trabalho e com mais alunos em sala de aula. No final, apresentam-se as limitações do estudo e as implicações para a investigação futura.


This work was done with 689 Portuguese high school teachers. We evaluated the stress, burnout, physical health and professional fulfilment. The results revealed very significant levels of occupational stress (percentages near 40 percent), a different frequency of burnout in the three appraised dimensions (10 percent in emotional exhaustion, 3 percent in reduced personal accomplishment and 1 percent in depersonalization), various physical health problems and values of professional dissatisfaction close to 20 percent. Multiple regression analysis pointed different predictors' variables for the three dimensions of burnout (more than 60 percent of explained variance for emotional exhaustion, 16 percent for personal accomplishment and 13 percent for depersonalization). The discriminant analysis and "t-test" for independent samples allowed us to verify more occupational problems (in different variables) in the following groups: women, older teachers, professionals with more precarious contracts, teachers working more hours per week and teachers with more students in the classroom. Limitations and implications of the present study are discussed.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Esgotamento Profissional/psicologia , Docentes , Satisfação no Emprego , Ensino Fundamental e Médio , Saúde Ocupacional , Portugal
7.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 30(3): 149-159, mar. 2008. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-484548

RESUMO

O diagnóstico não invasivo da gravidez ectópica deve ser realizado precocemente, antes de ocorrer a ruptura tubária, combinando a ultra-sonografia transvaginal com a dosagem da fração beta do hormônio gonadotrófico coriônico. Diversas opções de tratamento podem ser utilizadas. Devemos respeitar as indicações tanto das intervenções cirúrgicas como do tratamento clínico. A laparotomia está indicada nos casos de instabilidade hemodinâmica. A laparoscopia é a via preferencial para o tratamento da gravidez tubária. A salpingectomia deve ser realizada nas pacientes com prole constituída. A salpingostomia é indicada nas pacientes com desejo reprodutivo, quando os títulos da b-hCG forem inferiores a 5000 mUI/mL e as condições cirúrgicas forem favoráveis. O tratamento com metotrexato (MTX) é uma conduta consagrada, podendo ser indicado como primeira opção de tratamento. Os principais critérios para indicação do MTX são estabilidade hemodinâmica, b-hCG <5.000 mUI/mL, massa anexial <3,5 cm e ausência de embrião vivo. A dose única 50 mg/m² intramuscular é a preferencial por ser mais fácil, mais prática e com menores efeitos colaterais. O protocolo com múltiplas doses deve ficar restrito para os casos de localização atípica (intersticial, cervical, cicatriz de cesárea e ovariana) com valores de b-hCG >5.000 mUI/mL e ausência de embrião vivo. A indicação do tratamento local com injeção de MTX (1 mg/kg) guiada por ultra-sonografia transvaginal é na presença de embrião vivo nos casos de localização atípica. A conduta expectante deve ser indicada nos casos de declínio dos títulos da b-hCG em 48 horas antes do tratamento e quando os títulos iniciais são inferiores a 1.500 mUI/mL. Em relação ao futuro reprodutivo, existem controvérsias entre a salpingectomia e a salpingostomia. Até obtermos um consenso na literatura, orientamos às pacientes desejosas de uma futura gestação a optar pelas condutas conservadoras, tanto cirúrgicas como clínicas.


It is advisable to do the non-invasive diagnosis of ectopic pregnancy precociously, before there is the tube rupture, combining for that the transvaginal ultrasonography with the dosage of the b-fraction of the chorionic gonadotrophin. A range of treatment options may be used. Either a surgical intervention or a clinical treatment may be taken into consideration. Laparotomy is indicated in cases of hemodynamic instability. Laparoscopy is the preferential route for the treatment of tube pregnancy. Salpingectomy should be performed in patients having the desired number of children, while salpingostomy should be indicated in patients willing to have more children, when the b-hCG titers are under 5,000 mUI/mL and the surgical conditions are favorable. The use of methotrexate (MTX) is a consecrated clinical procedure and should be indicated as the first option of treatment. The main criteria for MTX indication are hemodynamic stability, b-hCG <5,000 mUI/mL, anexial mass <3,5 cm, and no alive embryo. It is preferable a single intramuscular dose of 50 mg/m², because it is easier, more practical and with less side effects. Protocol with multiple doses should be restricted for the cases with atypical localization (interstitial, cervical, caesarean section scar and ovarian) with values of b-hCG >5,000 mUI/mL and no alive embryo. Indication for local treatment with an injection of MTX (1 mg/kg) guided by transvaginal ultrasonography should occur in cases of alive embryos, but with an atypical localization. An expectant conduct should be indicated in cases of decrease in the b-hCG titers within 48 hous before the treatment, and when the initial titers are under 1,500 mUI/mL. There are controversies between salpingectomy and salpingostomy, concerning the reproductive future. Till we reach an agreement in the literature, the advice to patients who are looking forward to a future gestation, is to choose either surgical or clinical conservative conducts.


Assuntos
Feminino , Humanos , Gravidez , Gravidez Ectópica/diagnóstico , Gravidez Ectópica/terapia , Árvores de Decisões
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA