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1.
Saúde debate ; 47(spe1): e8969, abr.-jun. 2023.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1560508

RESUMO

RESUMO O artigo objetivou levantar o perfil das pessoas transexuais e travestis atendidas no Ambulatório Multidisciplinar de Identidade de Gênero (Amig) do estado do Rio de Janeiro, bem como compreender como se deu o acesso ao tratamento hormonal nessa unidade de saúde. Quanto à metodologia, para atender ao primeiro objetivo, foram estudados 458 prontuários. Em relação ao segundo objetivo, foram realizadas entrevistas com 16 pessoas, sendo 6 mulheres transexuais, 2 travestis e 8 homens transexuais; o método utilizado foi o de Narrativas de Vida de Bertaux. Os resultados da pesquisa nos prontuários apontam que 61% são mulheres trans; a maioria dos usuários atendidos são negros (pretos e pardos) e não possuem doenças crônicas. Os resultados obtidos pela análise das entrevistas revelam que a dificuldade no acesso esteve associada à percepção de falta de qualificação dos profissionais de saúde, à inexistência de um protocolo padronizado para regulação e à centralização do atendimento na unidade de referência. Conclui-se que é necessário elaborar um protocolo para que seja praticada a equidade no encaminhamento e na regulação, a educação permanente dos profissionais da atenção primária visando ao esclarecimento em torno do processo de transição e suas necessidades, bem como a descentralização do processo transexualizador.


ABSTRACT This article aimed to obtain a profile of and understand how transsexual and transvestite people gained access to the health system up until referral to the reference unit for hormonal monitoring at the Multidisciplinary Gender Identity Outpatient Clinic in Rio de Janeiro state (AMIG). Data were collected from 458 medical records to characterize the clinic's patients. Bertaux Life Narrative method was employed for the interviews, with the participation of 16 people, namely, six transsexual women, two transvestites, and eight transsexual men. The results indicate that most medical records (61%) are from trans women; most clients served are Black (Black and brown) and do not have chronic diseases. The analyzed interviews revealed that the problematic access was associated with the perceived lack of health professionals' qualifications, the lack of a standardized protocol for regulation, and centralized care in the reference unit. It is necessary to develop a protocol for equity in regulation, the continuing education of PHC professionals to clarify the transition process and its needs, and the decentralization of the transsexualization process in order to promote equitable access.

2.
Rio de Janeiro; s.n; 12/09/2022. 133 p.
Tese em Português | LILACS, SES-RJ | ID: biblio-1410645

RESUMO

O objetivo geral deste estudo foi conhecer as narrativas de vida das pessoas transexuais e travestis assistidas no Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia Luiz Capriglione (IEDE), com ênfase no acesso à saúde para acompanhamento hormonal na unidade de referência estadual. Como método, foi utilizada a pesquisa qualitativa e descritiva, que consistiu em duas etapas: as entrevistas, de uma forma particular, que se deram através das narrativas de vida de Daniel Bertaux e a caracterização do perfil sociodemográfico das pessoas transexuais e travestis atendidas pelo Serviço Social no Ambulatório Multidisciplinar de Identidade de Gênero (AMIG). Foram entrevistadas 16 pessoas, dentre elas: 6 mulheres transexuais, 2 travestis e 8 homens transexuais, mediante a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido. Para a caracterização do perfil foram coletados os dados dos prontuários de 458 pessoas. Nos resultados e discussão, identificou-se a dificuldade no acesso associados à falta de qualificação dos profissionais de saúde para o acolhimento e regulação, a falta de um protocolo padronizado para regulação, a rotatividade dos profissionais da atenção primária de saúde, e a centralização do atendimento realizado pela unidade de referência.


Assuntos
Atenção Primária à Saúde/classificação , Política Pública , Transexualidade , Travestilidade , Sexualidade/classificação , Atenção à Saúde , Acessibilidade aos Serviços de Saúde , Organização Mundial da Saúde , Sistema Único de Saúde , Conselhos de Saúde
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