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Mundo saúde (Impr.) ; 46: e13562022, 2022.
Artigo em Inglês, Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1443085

RESUMO

A hospitalização é um estressor para crianças e seus familiares que pode afetar os desfechos em saúde, dependendo da forma como elas enfrentam a situação. Este estudo analisou como crianças lidam com indicadores de estresse fisiológico e psicológico relacionados à hospitalização. Participaram 20 crianças com cinco anos de idade em média, a maioria internadas por doenças crônicas, em um hospital público de Cuiabá/MT. Foram aplicados individualmente na briquedoteca: a) Índice de cortisol salivar matutino e vespertino, para medida de estresse fisiológico; b) Roteiro de entrevista sobre doença e hospitalização ­ versão criança; e c) Escala de Coping da Hospitalização (COPE-H). O cortisol salivar estava acima do indicado em quatro crianças. Mais da metade da amostra relatou ter dificuldades causadas pela doença para realizar diversas atividades; sendo mais aversivos os procedimentos médicos invasivos. Apresentaram também respostas de estresse psicológico, com coping de desengajamento involuntário e voluntário dentro da média de idade. Relataram estratégias adaptativas para lidar com a hospitalização, como assistir TV, conversar, tomar remédio e, especialmente, brincar, avaliado como redutor do estresse por quase metade das crianças. Contudo, metade da amostra apresentou um padrão de coping mal adaptativo da hospitalização abaixo do esperado para a idade. Não houve correlações significativas entre o índice de cortisol salivar e o coping. Coerentemente com a literatura da área sobre as limitações impostas pela hospitalização e as consequências psicossociais para a criança e o familiar cuidador, os resultados indicam a importância de intervenções no coping da hospitalização para essa população nessa faixa etária.


Hospitalization is stressful for children and their families that can affect health outcomes, depending on how they face the situation. This study analyzed how children deal with indicators of physiological and psychological stress related to hospitalization. Participants were 20 children aged five years old, most of them hospitalized for chronic diseases, in a public hospital in Cuiabá, MT. The following were applied individually in the playroom library: a) Morning and late afternoon salivary cortisol index to measure physiological stress; b) Interview script on illness and hospitalization - child version; and c) Hospitalization Coping Scale (COPE-H). Salivary cortisol was above that indicated in four children. More than half of the sample reported having difficulties caused by the disease to perform several activities; invasive medical procedures are more aversive. They also presented psychological stress responses, with coping of involuntary and voluntary disengagement within the mean age. They reported adaptive strategies to deal with hospitalization, such as watching TV, talking, taking medication and, especially, playing, evaluated as a stress reducer by almost half of the children. However, half of the sample presented a poorly adaptive coping pattern of hospitalization below that expected for their age. There were no significant correlations between salivary cortisol index and coping. Consistent with the literature of the area on the limitations imposed by hospitalization and psychosocial consequences for the child and the caregiving family, the results indicate the importance of interventions in the coping of hospitalization for this population in this age group.

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