Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Arq. bras. cardiol ; 105(3): 285-291, Sept. 2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-761510

RESUMO

Background:Primary graft dysfunction is the main cause of early mortality after heart transplantation. Mechanical circulatory support has been used to treat this syndrome.Objective:Describe the experience with extracorporeal membrane oxygenation to treat post-transplant primary cardiac graft dysfunction.Methods:Between January 2007 and December 2013, a total of 71 orthotopic heart transplantations were performed in patients with advanced heart failure. Eleven (15.5%) of these patients who presented primary graft dysfunction constituted the population of this study. Primary graft dysfunction manifested in our population as failure to wean from cardiopulmonary bypass in six (54.5%) patients, severe hemodynamic instability in the immediate postoperative period with severe cardiac dysfunction in three (27.3%), and cardiac arrest (18.2%). The average ischemia time was 151 ± 82 minutes. Once the diagnosis of primary graft dysfunction was established, we installed a mechanical circulatory support to stabilize the severe hemodynamic condition of the patients and followed their progression longitudinally.Results:The average duration of extracorporeal membrane oxygenation support was 76 ± 47.4 hours (range 32 to 144 hours). Weaning with cardiac recovery was successful in nine (81.8%) patients. However, two patients who presented cardiac recovery did not survive to hospital discharge.Conclusion:Mechanical circulatory support with central extracorporeal membrane oxygenation promoted cardiac recovery within a few days in most patients.


Fundamento:A disfunção primária de enxerto é a principal causa de mortalidade precoce após o transplante cardíaco. O uso de assistência circulatória mecânica tem sido empregado no tratamento dessa síndrome.Objetivo:Descrever a experiência com o uso de oxigenação por membrana extracorpórea para tratamento de disfunção primária de enxerto pós-transplante cardíaco.Métodos:Entre janeiro de 2007 e dezembro de 2013, foram realizados 71 transplantes cardíacos ortotópicos em pacientes com insuficiência cardíaca avançada. Destes, 11 (15,5%) pacientes apresentaram disfunção primária de enxerto, os quais constituíram a população deste estudo. As manifestações da disfunção primária de enxerto na nossa população foram falência no desmame da circulação extracorpórea em seis (54,5%) pacientes, instabilidade hemodinâmica grave no pós-operatório imediato com disfunção cardíaca acentuada em três (27,3%) e pós-parada cardíaca em dois (18,2%). O tempo de isquemia médio foi 151 ± 82 minutos. Assim que o diagnóstico de disfunção primária de enxerto foi estabelecido, procedeu-se à instalação de suporte circulatório mecânico para estabilização de quadro hemodinâmico grave, e a evolução dos pacientes foi estudada temporalmente.Resultados:A duração média de assistência em oxigenação por membrana extracorpórea foi 76 ± 47,4 horas (variação de 32 a 144 horas). O desmame com recuperação cardíaca obteve sucesso em nove (81,8%) pacientes. No entanto, dois pacientes, que tiveram recuperação cardíaca, não sobreviveram à alta hospitalar.Conclusão:O uso de assistência circulatória mecânica por meio de oxigenação por membrana extracorpórea central promoveu recuperação cardíaca em poucos dias na maioria dos pacientes.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Oxigenação por Membrana Extracorpórea/métodos , Transplante de Coração/efeitos adversos , Disfunção Primária do Enxerto/cirurgia , Ponte Cardiopulmonar/métodos , Hemodinâmica , Mortalidade Hospitalar , Insuficiência Cardíaca/cirurgia , Período Pós-Operatório , Fatores de Risco , Índice de Gravidade de Doença , Estatísticas não Paramétricas , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento
2.
Rev. bras. cir. cardiovasc ; 29(3): 344-349, Jul-Sep/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-727160

RESUMO

Objective: Evaluate the addition of long-distance heart procurement on a heart transplant program and the status of heart transplant recipients waiting list. Methods: Between September 2006 and October 2012, 72 patients were listed as heart transplant recipients. Heart transplant was performed in 41 (57%), death on the waiting list occurred in 26 (36%) and heart recovery occurred in 5 (7%). Initially, all transplants were performed with local donors. Long-distance, interstate heart procurement initiated in February 2011. Thirty (73%) transplants were performed with local donors and 11 (27%) with long-distance donors (mean distance=792 km±397). Results: Patients submitted to interstate heart procurement had greater ischemic times (212 min ± 32 versus 90 min±18; P<0.0001). Primary graft dysfunction (distance 9.1% versus local 26.7%; P=0.23) and 1 month and 12 months actuarial survival (distance 90.1% and 90.1% versus local 90% and 86.2%; P=0.65 log rank) were similar among groups. There were marked incremental transplant center volume (64.4% versus 40.7%, P=0.05) with a tendency on less waiting list times (median 1.5 month versus 2.4 months, P=0.18). There was a tendency on reduced waiting list mortality (28.9% versus 48.2%, P=0.09). Conclusion: Incorporation of long-distance heart procurement, despite being associated with longer ischemic times, does not increase morbidity and mortality rates after heart transplant. It enhances viable donor pool, and it may reduce waiting list recipient mortality as well as waiting time. .


Objetivo: Mostrar a incorporação da captação a distância em um programa de transplante cardíaco e a situação dos receptores em fila após a organização deste sistema. Métodos: Entre setembro de 2006 e outubro de 2012, 72 pacientes foram incluídos na fila de transplante cardíaco. Transplante cardíaco foi realizado em 41 (57%), óbito em fila em 26 (36%) e melhora clínica em 5 (7%). Inicialmente, todos os transplantes foram realizados com captação local. Em fevereiro de 2011, teve início a captação a distância interestadual. Foram realizados 30 (73%) transplantes com captações locais e 11 (27%) em outros estados (distância média=792 km±397). Resultados: Pacientes submetidos à captação à distância tiveram maior tempo de isquemia fria (212 min±32 versus 90 min±18; P<0,0001). A taxa de disfunção primária de enxerto (distância 9,1% versus local 26,7%; P=0,23) e de sobrevida atuarial em 1 mês e 12 meses (distância 90,1% e 90,1% versus local 90% e 86,2%; P=0,65 log rank) foram similares entre os grupos. Houve expressivo aumento na capacidade do centro em transplantar (64,4% versus 40,7%, P=0,05) com tendência a redução de tempo em fila de espera (mediana 1,5 mês versus 2,4 meses, P=0,18). Houve ainda tendência a redução na mortalidade em fila de espera (28,9% versus 48,2%, P=0,09). Conclusão: A incorporação da captação a distância, apesar de associada a tempos prolongados de isquemia, não aumenta a morbimortalidade após o transplante cardíaco e aumenta o pool de doadores viáveis, podendo diminuir a mortalidade em fila e o tempo de espera por um órgão. .


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Transplante de Coração/estatística & dados numéricos , Doadores de Tecidos/estatística & dados numéricos , Obtenção de Tecidos e Órgãos/estatística & dados numéricos , Listas de Espera , Brasil , Estimativa de Kaplan-Meier , Estatísticas não Paramétricas , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento , Obtenção de Tecidos e Órgãos/organização & administração
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA