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Intervalo de ano
1.
Neotrop. entomol ; 36(2): 203-209, Mar.-Apr. 2007. ilus, tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-454499

RESUMO

Em Apis mellifera L. a glândula de veneno (também conhecida como glândula ácida) é composta por células secretoras que circundam um canal que desemboca num reservatório sem musculatura. A glândula pode apresentar bifurcação apical. Neste trabalho foi registrada a freqüência de glândulas de veneno ramificadas em operárias de abelhas africanizadas provenientes de onze localidades do Mato Grosso do Sul. As relações entre o comprimento do ducto principal, o comprimento deste canal desde o reservatório até a inserção da ramificação, comprimento da ramificação (quando presente) e comprimento total da glândula também foram analisadas. A freqüência de glândulas ramificadas variou de 50 por cento a 83 por cento nas operárias provenientes das diferentes localidades, indicando que essa característica é plesiomórfica nessas abelhas. Os resultados da análise de funções discriminantes indicaram diferenças significativas na morfometria da glândula de veneno das abelhas das onze localidades (Wilks Lambda = 0,092; F(40,55) = 3,43; P < 0,001), permitindo assim uma diferenciação das populações que foram estudadas. Usando-se o teste de Mantel, verificou-se que não existe correlação significativa entre as características morfológicas e as distâncias geográficas para os locais avaliados (Mantel r = -0,006; P = 0,48). A elevada freqüência de operárias com glândula de veneno grande em todos os apiários considerados torna viável o desenvolvimento de um programa de seleção massal dirigida, para a obtenção de abelhas com glândulas de veneno mais longas, visando à produção comercial de veneno pelos apicultores daquelas localidades de Mato Grosso do Sul.


In Apis mellifera L. the venom gland (also called acid gland) is composed of secretory cells that surround a channel that opens into a reservoir devoid of musculature. This gland can present apical branching. In this study the frequency of branched venom glands in Africanized honeybee workers (A. mellifera) from eleven localities in the state of Mato Grosso do Sul was recorded. The relations among the length of the main duct, the length of the duct from the reservoir to the beginning of branching, the length of the branched segment (when present) and the total length of the gland were also analyzed. The frequency of branched glands varied from 50 percent to 83 percent in the workers, indicating that this characteristic is primitive in those bees. The results of the Analysis of Discriminant Functions indicated significant differences in the morphometrical segments of the venom gland (Wilks Lambda = 0.092; F (40, 55) = 3.43; P < 0.001), and permitted a differentiation of the populations studied. Using the Mantel test we verified that there does not exist a significant correlation between the morphologic characteristics and the geographical distance between the localities evaluated (Mantel r = -0.006, P = 0.48). The high frequency of workers with large venom gland in all the apiaries considered makes viable the development of a selection program in order to obtain bees with longer venom glands, aimed at the commercial production of venom by the beekeepers of those localities of Mato Grosso do Sul.


Assuntos
Animais , Abelhas/anatomia & histologia , Glândulas Exócrinas/anatomia & histologia , Brasil , Peçonhas
2.
Neotrop. entomol ; 35(2): 210-214, Mar. -Apr. 2006. graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-431903

RESUMO

O cruzamento das abelhas africanas com as européias no Brasil resultou num híbrido altamente defensivo. A glândula ácida é importante na expressão dessa característica, por ser responsável pela produção do veneno. Variações morfológicas na glândula poderiam influenciar na quantidade do mesmo. Assim, analisou-se a morfologia glandular, a quantidade de veneno produzida, e suas características genéticas. A glândula e o reservatório de veneno foram extraídos das operárias, sendo a primeira disposta sobre lâmina histológica para mensuração e o conteúdo do reservatório, extravasado sobre lamínula para pesagem. Os resultados foram submetidos a análise de regressão, buscando verificar a influência do tamanho glandular na quantidade de veneno, e ao Teste Z, para avaliar as diferenças entre as médias. Os fenótipos foram avaliados de acordo com proposta existente na literatura. O comprimento glandular variou de 7,42 mm a 20,33 mm, a quantidade de veneno de 0,19 mg a 0,34 mg e, quanto às características genéticas, 63,3 por cento das colônias possuíam operárias com glândulas grandes. Em 53,3 por cento das colônias, 90 por cento da população apresentava glândula simples, sugerindo a ação do processo evolutivo na perda da ramificação, uma vez que a presença de ramificações indica primitividade. A produção do veneno está associada ao comprimento glandular e a ramificação não influencia na quantidade do mesmo. Não houve diferença estatística entre o tamanho das glândulas ramificadas e simples ou na quantidade de veneno produzido por elas, assim as glândulas grandes podem favorecer a exploração comercial do veneno por produzi-lo em maiores quantidades.


Assuntos
Animais , Venenos de Abelha/biossíntese , Abelhas/anatomia & histologia , Abelhas/metabolismo , Brasil , Glândulas Exócrinas/anatomia & histologia , Tamanho do Órgão
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