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1.
Neotrop. entomol ; 36(6): 843-847, Nov.-Dec. 2007. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-473534

RESUMO

The caterpillars of Stenoma cathosiota Meyrick feed on Roupala montana Aubl. (Proteaceae) in the cerrado of the Distrito Federal, Brazil. They construct shelters by joining leaves of the plant where they feed and pupate. The caterpillars are parasitized by a wasp (Hymenoptera: Brachonidae), which emerges from the pupae. Caterpillar abundance and parasitism frequency were associated in an area of frequently burned cerrado (biennial fire) and in another area that burns sporadically (1987 and 1994). For S. cathosiota, the variation among years in a single area, with sporadic fires, was greater than the variation among areas with different fire regimes. Caterpillar abundance among years was significantly different in the area that burns sporadically (chi² = 24.06; df. = 1; P = 0.000). However, there were no significant differences on caterpillar abundance between areas for the same period (chi² = 3.45; df. = 1; P = 0.063). Parasitism frequency was high, reaching 29 percent of the collected caterpillars, and did not differ among areas. The great temporal variation in abundance of lepidopteran caterpillars in the cerrado makes it difficult to determine the effects that fire exerts over this fauna.


As lagartas da mariposa Stenoma cathosiota Meyrick alimentam-se de folhas de Roupala montana Aubl. (Proteaceae) em áreas de cerrado do Distrito Federal. Elas constroem abrigos juntando folhas da planta onde se alimentam e empupam. São parasitadas por uma vespa (Hymenoptera: Braconidae) que emerge da pupa. A abundância de lagartas de S. cathosiota e a freqüência do parasitismo foram comparadas em duas áreas de estudo: uma com queimadas freqüentes (bienal) e a outra com queimadas esporádicas (1987 e 1994). Na área com baixa freqüência de queimada, a variação na abundância das lagartas entre anos foi significativamente diferente (chi² = 24,06; gl. = 1; P = 0,000). No entanto, a variação na abundância de lagartas entre áreas, para o mesmo período de tempo, não diferiu estatisticamente (chi² = 3,45; gl. = 1; P = 0,063). A freqüência do parasitismo foi alta, ocorrendo em 29 por cento das lagartas coletadas e não diferiu entre as áreas. A grande variação temporal na abundância de lagartas no cerrado dificulta a determinação dos efeitos do fogo sobre essa fauna.


Assuntos
Animais , Mariposas , Brasil , Mariposas/parasitologia , Densidade Demográfica , Fatores de Tempo
2.
Neotrop. entomol ; 36(4): 489-494, July-Aug. 2007. ilus, graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-464607

RESUMO

We sampled Inga Busk species caterpillars weekly in the cerrado on 15 plants of Diospyros burchellii Hern. (Ebenaceae) from January 2002 to December 2003, on 30 plants of Caryocar brasiliense (Caryocaraceae) from July 2003 to June 2004, and since 1991 on several other plant species. In total we found 15 species of Inga on cerrado host plants. Nine species were very rare, with only one to five adults reared. The other six species occurred throughout the year, with higher abundance during the dry season, from May to July, coinciding with overall peaks of caterpillar abundance in the cerrado. Caterpillars of the genus Inga build shelters by tying and lining two mature or old leaves with silk and frass, where they rest and develop (a common habit found in Oecophorinae). The final instar builds a special envelope inside the leaf shelter, where it will complete the larval stage and pupate. The species are very difficult to distinguish in the immature stages. External features were useful in identifying only four species: I. haemataula (Meyrick), I. phaecrossa (Meyrick), I. ancorata (Walsingham), and I. corystes (Meyrick). These four species are polyphagous and have wide geographical distributions. In this paper we provide information on the natural history and host plants of six Inga species common on cerrado host plants, for which there are no reports in the literature.


Dada a ausência de informações sobre a biologia de lagartas que ocorrem em plantas de cerrado, apresentamos aqui algumas informações sobre larvas do gênero Inga Busk. Lagartas foram coletadas, semanalmente, em 15 indivíduos de Diospyros burchelli Hern. (Ebenaceae), de janeiro de 2002 a dezembro de 2003, em 30 indivíduos de Caryocar brasiliense Camb. (Caryocaraceae), de julho de 2003 a junho de 2004 e, em várias outras espécies de plantas desde 1991. No total foram encontradas 15 espécies de Inga em plantas de cerrado, no DF. Nove espécies foram raras com até cinco adultos obtidos em criação no laboratório. As outras seis espécies ocorreram durante o ano sendo mais abundantes entre maio e julho (estação seca), o que coincide com a época de maior abundância de lagartas no cerrado. As lagartas do gênero Inga constroem abrigos, juntando duas folhas maduras ou velhas com fios de seda, onde se alimentam e desenvolvem (um hábito comum entre os Oecophorinae). Larvas de último instar constroem, dentro do abrigo, um tipo de envelope onde completam seu desenvolvimento e empupam. A separação das espécies das lagartas é muito difícil. Características externas permitem o reconhecimento de apenas quatro espécies de Inga: I. haemataula (Meyrick), I. phaecrossa (Meyrick), I. ancorata (Walsingham), and I. corystes (Meyrick). Essas quatro espécies têm ampla distribuição geográfica e são polífagas. Neste artigo, apresentamos informações não encontradas na literatura sobre a história natural de seis espécies de Inga comuns em plantas hospedeiras de cerrado.


Assuntos
Lepidópteros/classificação , Lepidópteros/crescimento & desenvolvimento , Lepidópteros/parasitologia , Ebenaceae
3.
Neotrop. entomol ; 35(2): 182-191, Mar. -Apr. 2006. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-431899

RESUMO

No cerrado a riqueza de espécies de lepidópteros é alta e confirmada por registros de adultos, mas o conhecimento sobre as interações das lagartas com suas plantas hospedeiras ainda é incipiente. Os objetivos deste trabalho foram conhecer a riqueza de espécies de lepidópteros folívoros em Roupala montana Abl., a idade relativa das folhas consumidas pelas espécies e suas amplitudes de dietas. Os dados foram coletados em áreas de cerrado sensu stricto de Brasília de 1991 a 2004. As lagartas encontradas foram coletadas e criadas no laboratório. Foram registradas 62 espécies de lepidópteros de 22 famílias, consumindo folhas jovens (8 por cento) e maduras (92 por cento) de R. montana. Cerconota sciaphilina (Zeller) (Elachistidae), duas espécies de Gracillariidae e uma de Gelechiidae consumiram somente folhas jovens e, apresentaram ciclo de vida curto e sincronizado com a fenologia foliar da planta hospedeira. Das espécies que consomem folhas maduras, 36 foram consideradas polífagas e mostraram variação muito grande na utilização do recurso. Vinte e seis espécies foram encontradas somente em R. montana, sendo que 58 por cento delas são bastante raras, o que dificulta análise de amplitude de dieta. As espécies monófagas em R. montana foram Chlamydastis platyspora (Meyrick) (Elachistidae), Stenoma cathosiota Meyrick (Elachistidae), Idalus prop. sublineata (Rothschild) (Arctiidae) e Eomichla sp. (Oecophoridae).


Assuntos
Animais , Lepidópteros , Proteaceae/parasitologia , Brasil , Comportamento Alimentar , Larva
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