Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Saúde debate ; 45(spe1): 13-26, out. 2021. graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1352258

RESUMO

RESUMO A partir de referenciais do feminismo negro, da perspectiva interseccional e dos estudos étnicoraciais no Brasil, problematizam-se o racismo e o sexismo na academia brasileira com base na caracterização e análise da presença/ausência de professoras negras em programas de pós-graduação em ciências da saúde de duas universidades federais fluminenses, UFRJ e UFF. Utilizando informações de sites de 31 Programas de Pós-Graduação (PPG), reconstruíram-se quantitativamente os perfis de gênero e étnico-raciais por universidade e área de avaliação. Identificaram-se 23 professoras negras que ocupam 26 vagas docentes nos PPG analisados. Com base em informações da Plataforma Lattes, também se abordou longitudinalmente a dimensão de estudo. Os resultados assinalam que a presença de professoras negras é de 2% na UFRJ e de 6% na UFF; que ela é maior em áreas relativas aos cuidados e ínfima em áreas de maior prestígio científico e socioeconômico, como medicina. Constata-se o racismo como principal sistema de poder, operando no contexto institucional e disciplinar. Neste último, associado ao sexismo que determina as hierarquias de gênero nas áreas de saúde. Observa-se, também, que as desigualdades de raça se sobrepõem às de gênero no contexto desta pesquisa, confirmando as teses que apontam o epistemicídio dos saberes negros.


ABSTRACT Based on black feminism, intersectional perspective and Brazilian ethnic-racial studies, the paper problematized racism and sexism in the Brazilian academy. It characterizes and analyses the presence/ absence of black women professors in PhD programs in health sciences of two federal universities, UFRJ and UFF. Using information from the websites of 31 PhD programs, we reconstructed, quantitatively, the gender and ethnic-racial profiles of the PhD programs by university and evaluation area. Twentythree black women professors were identified in 26 teaching positions. Based on information from the Plataforma Lattes, we also addressed the study dimension longitudinally. The results indicate that the presence of black women professors is 2% at UFRJ and 6% at UFF. It is greater in areas related to care, and non-existent in areas of greater scientific and socio-economic prestige, such as Medicine. Racism is seen as the main power system, operating in the institutional and disciplinary context. In the latter, it is associated with sexism that determines gender hierarchies in health fields. It is also observed that race inequalities overlap with gender inequalities in the context of this research, confirming the theses that point to the epistemicide of black knowledge.

2.
Rev. polis psique ; 7(3): 43-60, set.-dez. 2017.
Artigo em Português | INDEXPSI, LILACS | ID: biblio-1004419

RESUMO

As relações de poder na Estratégia de Saúde da Família (ESF) são reflexos das relações de poder na sociedade, variando de acordo com a formação de cada profissional e com o status social e acadêmico de cada profissão. Na equipe mínima da ESF, a medicina está no topo da hierarquia, em uma lógica biologicista e hospitalocêntrica. "Dizer a palavra" ou silenciar está diretamente relacionado com o status profissional. Esta lógica presente na relação entre profissionais é reproduzida na relação com usuários do serviço. Para superar essa condição, se faz necessário assumir uma posição de dialogicidade, problematizando a "lógica de ajuda", a qual advém da lógica da compaixão, que esconde uma noção de superioridade da equipe profissional, e instalar a lógica da solidariedade, a qual só é possível a partir da corresponsabilização da saúde. Problematizar esta noção de "ajuda" é o objetivo deste artigo, fruto de um projeto de extensão universitária. (AU)


Power relations inside the Family Health Strategy (ESF) are reflections of power relations in society and vary according to the training of each and every professional as well as their social and academic status. Even in the most reduced team of the Family Health Strategy, medicine is at the top of the hierarchy in accordance with a biological logic and a hospital-centric logic. "To have the last word" or the power to silence is directly related to professional status. This logic inherent to relations between professionals is reproduced with service users. To overcome this condition, it becomes necessary to adopt a position of dialogicity to problematise the "logic of help" which ensues from a logic of compassion. This dissolves the notion of superiority within the professional team and installs in its place a logic of solidarity which is only possible from co-responsibilisation within healthcare. The aim of this article is to problematise the notion of "help", the outcome of a university extension project. (AU)


Las relaciones de poder en la Estrategia de Salud de la Familia (ESF) son reflejos de las relaciones de poder en la sociedad, y se diferencian de acuerdo con la formación de cada profesional y, como consecuencia, con el status social y académico de cada profesión. En el equipo mínimo de la ESF, la medicina está en lo cume de la jerarquía, en la lógica biologicista y hospitalocéntrica. "Decir la palabra" o silenciar está directamente relacionado con el status profesional. Esa lógica presente en la relación entre los profesionales es reproducida en la relación con usuarios del servicio. Para superar esa condición, se hace necesario asumir una posición de dialogicidad, problematizando la "lógica de la ayuda", la cual adviene de la lógica de la compasión, y que esconde una noción de superioridad del equipo profesional, e instalándose, en su lugar, la lógica de la solidaridad, la cual solo es posible a partir de la corresponsabilidad por la salud. Problematizar esa noción de "ayuda" es lo objetivo de ese artículo, fruto de un proyecto de extensión universitaria. (AU)


Assuntos
Humanos , Poder Psicológico , Educação em Saúde , Participação da Comunidade/psicologia , Comportamento de Ajuda , Equipe de Assistência ao Paciente , Predomínio Social , Saúde Pública/educação
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA