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1.
Vínculo ; 18(2): 1-11, jul.-dez. 2021. ilus
Artigo em Português | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1341789

RESUMO

O artigo visa discutir impasses no manejo da agressividade num grupo terapêutico, tendo a hipótese de que, em alguns momentos, a agressividade apresenta-se como uma ameaça ao enquadre do grupo. Para isso, partiremos da apresentação de um caso clínico atendido em grupo terapêutico de orientação psicanalítica em co-terapia na Clínica Escola do Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo. Se a partir de autores centrais na psicanálise concebemos a agressividade enquanto experiência fundamental à própria constituição psíquica (inexoravelmente presente na relação entre o eu e o outro), localizamos como condição fundamental à experiência de cuidado em um grupo terapêutico o endereçamento a um outro que se apresenta disponível. Assim, a partir das funções do enquadre propostas por Bleger e Roussillon, pensamos nas condições de constância da experiência terapêutica psicanalítica - experiência que entendemos não se dar sem alguma violência/ruptura - e nos ocupamos, no caso em questão, em evitar a potencial experiência de desamparo que a agressividade colocaria em jogo no grupo, na medida em que, com Kaës, o concebemos enquanto composto por espaços psíquicos comuns e partilhados.


The article aims to discuss challenges on handling aggressiveness in a psychotherapeutic group, from the hypothesis that, in some moments, aggressiveness presents itself as a threat to the group's environment. For this, we will start with the presentation of a clinical case treated in a therapeutic group of psychoanalytic guidance in co-therapy at the Clinical School of the Institute of Psychology of the University of São Paulo. If according to central authors in psychoanalysis we conceive aggressiveness as a fundamental experience to the psychic constitution itself (inexorably present in the relationship between the self and the other), we understand that a fundamental condition for the experience of care in a therapeutic group is being able to address to another that is available. Thus, based on the frame functions proposed by Bleger and Roussillon, we discuss the conditions of constancy of the psychoanalytic therapeutic experience - an experience that we understand does not happen without some violence / rupture. Finally, in the case presented, we aimed in avoiding the potential experience of helplessness that aggressiveness would put at stake in the group, as we conceive it, with Kaës, as composed of common and shared psychic spaces.


El artículo tiene como objetivo discutir los impases en el manejo de la agresividad en un grupo terapéutico, con la hipótesis de que, en algunos momentos, la agresividad se presenta como una amenaza para el encuadre del grupo. Para esto, comenzaremos con la presentación de un caso clínico tratado en un grupo terapéutico de orientación psicoanalítica en co-terapia en la Escuela Clínica del Instituto de Psicología de la Universidad de São Paulo. Si juntamente con autores centrales del psicoanálisis concebimos la agresividad como una experiencia fundamental para la propia constitución psíquica (inexorablemente presente en la relación entre el yo y el otro), comprendemos también ser fundamental a la experiencia del cuidado en el grupo terapeutico dirigirse a un otro que está disponible. Por lo tanto, a partir de las funciones del encuadre propuestas por Bleger y Roussillon, pensamos acerca de las condiciones constantes de la experiencia terapéutica psicoanalítica, una experiencia que entendemos que no ocurre sin cierta violencia / ruptura, y nos dedicamos, en el caso presentado, a evitar la experiencia de desamparo que la agresividad pondría en juego en el grupo, en la medida en que, con Kaës, lo concebimos como compuesto de espacios psíquicos comunes y compartidos.


Assuntos
Humanos , Jogos e Brinquedos , Ludoterapia , Psicanálise , Ameaças , Agressão , Psicoterapia
2.
Paidéia (Ribeiräo Preto) ; 22(53): 383-392, set.-dez. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-668078

RESUMO

Este estudo teve por objetivo avaliar o bem-estar global e o distress behavior de cuidadores de pacientes com câncer em cuidados paliativos e também avaliar as dificuldades de médicos que lidam com estes pacientes, a fim de subsidiar a proposição de um protocolo de atendimento a um ambulatório de cuidados paliativos. Na primeira fase, indicadores de bem-estar e de distress behavior de dez cuidadores de pacientes em cuidados paliativos foram avaliados pelos instrumentos General Comfort Questionnaire (GCQ) e Impact of Event Scale - Revised (IES-R), respectivamente. Na segunda fase, médicos foram entrevistados sobre a percepção de cuidados paliativos e dificuldades de encaminhamento ao ambulatório. A correlação de Spearman negativa, entre os resultados dos dois instrumentos aplicados aos cuidadores, indica que maiores níveis de distress associam-se a menores escores de bem-estar global. Na perspectiva dos médicos, há demanda por maior integração entre os ambulatórios curativo e paliativo, o que aumentaria a fluidez entre as equipes e a manutenção de vínculos entre pacientes, famílias e profissionais.


This study's objective was to evaluate the overall well-being and level of distress among caregivers of cancer patients and identify the difficulties faced by physicians who provide care to these patients in order to support the proposition of a new care protocol for a palliative care outpatient service. In the first phase, indicators of the overall well-being and distress levels of ten caregivers of patients undergoing palliative care were assessed using the General Comfort Questionnaire and the Impact of Event Scale Revised. In the second phase, physicians were interviewed to provide their opinions concerning palliative care and the difficulties they face to refer patients to a palliative care service. Spearman's negative correlation, performed to campare the results of both instruments applied to caregivers, suggests that higher levels of distress are associated with lower overall levels of well-being. There is, from the perspective of physicians, a need to integrate the care providade by both curative and palliative outpatient services to facilitate integrating the teams and enabling the maintenance of bonds among patients, families and professionals.


La finalidad de este estudio fue evaluar el bienestar global y el distress behavior de cuidadores de pacientes con cáncer en cuidados paliativos, así como las dificultades de médicos que tratan con estos pacientes, con vistas a la propuesta de un protocolo de atención a un ambulatorio de cuidados paliativos. En la primera fase, diversos indicadores de bienestar y de distress behavior de diez cuidadores de pacientes en cuidados paliativos fueron evaluados con los instrumentos General Comfort Questionnaire (GCQ) e Impact of Event Scale - Revised (IES-R), respectivamente. En la segunda fase, los médicos fueron entrevistados sobre su percepción de los cuidados paliativos y sobre las dificultades para acudir al ambulatorio. La correlación de Spearman negativa entre los resultados de los dos instrumentos aplicados a los cuidadores indica que a mayores niveles de distress se asocian menores grados de bienestar global. Con los médicos se verificó la demanda por mayor integración entre los ambulatorios curativo y paliativo, lo que aumentaría la fluidez entre los equipos y el mantenimiento de los vínculos entre pacientes, familias y profesionales.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Cuidadores , Pacientes Incuráveis , Neoplasias , Cuidados Paliativos , Guias como Assunto
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