Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. méd. Minas Gerais ; 31: 31414, 2021.
Artigo em Inglês, Português | LILACS, SES-MG | ID: biblio-1354532

RESUMO

Paciente apresenta dispepsia, vômitos e dor epigástrica uma semana após EDA com biópsia. Exames revelaram elevação de marcadores inflamatórios e tomografia contrastada do abdome, um espessamento parietal circunferencial do corpo gástrico e da região antropilórica. Nova EDA mostrou lesão na grande curvatura do antro, no local onde foi realizada a biópsia endoscópica, com drenagem de secreção purulenta e enantema, condizente com diagnóstico de abscesso gástrico. Realizados antibioticoterapia e drenagem endoscópica com sinais clínicos de melhora. Terceira EDA evidenciou resolução da lesão. Paciente recebeu alta hospitalar em uso de amoxicilina e clavulanato por 10 dias.O abscesso gástrico é uma rara infecção da submucosa e da muscular própria e sua patogênese envolve foco de injúria à mucosa gástrica por trauma penetrante, disseminação de infecções contíguas, fontes de infecção ou casos idiopáticos. Desconforto epigástrico é o sintoma predominante, associado ou não a náusea, vômitos, febre e calafrios. Alterações laboratoriais incluem leucocitose com desvio à esquerda e elevação de marcadores inflamatórios. A propedêutica é realizada por meio de EDA, TC de abdome e ecoendoscopia. A cultura da drenagem purulenta é útil no diagnóstico e no tratamento, sendo o Streptococcus o patógeno mais comum. Antibioticoterapia, associada à drenagem percutânea ou endoscópica é o pilar do tratamento. Cirurgia está reservada para dúvidas diagnóstica, falha de tratamentos menos invasivos ou peritonite.Devido à raridade dos abscessos gástricos e à ausência de marcadores específicos, o diagnóstico requer um alto grau de suspeição e deve ser confirmado por exames endoscópicos e de imagem. É importante também, incluir essa condição nos diagnósticos diferenciais dos tumores intramurais gástricos.


Patient presents dyspepsia, vomiting and epigastric pain one week after upper digestive endoscopy (UDE) with biopsy. Tests revealed elevation of inflammatory markers and contrasted tomography of the abdomen, a circumferential parietal thickening of the gastric body and the anthropiloric region. New UDE showed lesion in the great curvature of the antrum, where the endoscopic biopsy was performed, with purulent secretion and enanthema, consistent with the diagnosis of gastric abscess. Antibiotic therapy and endoscopic drainage evidenced clinical signs of improvement. Third UDE showed resolution of the lesion. Patient was discharged using amoxicillin and clavulanate for 10 days.Gastric abscess is a rare infection of the submucosa and the muscle layer. The pathogenesis involves a focus of injury to the gastric mucosa by penetrating trauma, dissemination of contiguous infections, sources of infection or idiopathic cases. Epigastric discomfort is the predominant symptom, associated with nausea, vomiting and fever. Laboratory changes include leukocytosis with left shift and elevation of inflammatory markers. Propaedeutics is performed by means of UDE, abdominal CT and echoendoscopy. The culture of purulent drainage is useful in diagnosis and treatment, Streptococcus is the most common pathogen. Antibiotic therapy and percutaneous or endoscopic drainage is the mainstay of treatment. Surgery is reserved for diagnostic doubts, failure of less invasive treatments or peritonitis.Due to the rarity of gastric abscesses and the absence of specific markers, the diagnosis requires a high degree of suspicion and must be confirmed by endoscopic and imaging testes. It is also important to include this condition in the differential diagnoses of gastric intramural tumors.


Assuntos
Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Endoscopia do Sistema Digestório , Abscesso Abdominal , Aspiração por Agulha Fina Guiada por Ultrassom Endoscópico , Gastrite , Infecções
2.
GED gastroenterol. endosc. dig ; 14(2): 49-53, maio-jun. 1995. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-172075

RESUMO

Este trabalho analisa as alteraçöes observadas à endoscopia em pacientes portadores de hipertensäo portal por cirrose e esquistossomose e as correlaciona com os achados histológicos, presença ou näo de H. pylori e funçäo hepática do paciente. Os pacientes cirróticos apresentaram prevalência significativamente mais alta de úlcera péptica, correlaçäo positiva entre presença de gastrite crônica e de H. pylori, assim como relaçäo direta entre o grau das varizes e a presença de gastropatia hipertensiva (GH). Näo houve correlaçäo estatisticamente significativa entre presença de H. pylori e o grupo do paciente, entre a presença de GH e o índice de Child Pagh, nem entre a prevalência de H. pylori e de GH. Finalmente, näo houve diferença significativa na prevalência de gastrite crônica entre os grupos de pacientes


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Cirrose Hepática/complicações , Fibrose/complicações , Fígado/fisiopatologia , Gastrite/etiologia , Helicobacter pylori/isolamento & purificação , Hipertensão Portal/complicações , Esquistossomose mansoni/complicações , Úlcera Péptica/etiologia , Idoso de 80 Anos ou mais , Biópsia , Distribuição de Qui-Quadrado , Doença Crônica , Cirrose Hepática/fisiopatologia , Endoscopia , Hipertensão Portal/fisiopatologia , Prevalência , Esquistossomose mansoni/fisiopatologia
3.
GED gastroenterol. endosc. dig ; 11(4): 153-7, out.-dez. 1992. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-197655

RESUMO

Dez pacientes com disfagia causada por tumores esofágicos e da cárdia (nove com carcinomas de células escamosas e um com adenocarcinoma) foram submetidos a tratamento paliativo da disfagia pela injeçäo de álcool absoluto (95(GL), misturado ao azul de metileno a 0,5 por cento, intratumoral. O volume total injetado por via endoscópica variou de 4 a 41ml, em sessöes intervaladas de cinco dias. Avaliamos os resultados por estudo radiológico do esófago, observaçäo endoscópica e segundo os critérios de Bown, modificados. Anteriormente ao início do tratamento, o valor médio da disfagia era de 3,5 na escala de Bown. Ao fim das sessöes, essa média foi de 1,3. Todos os pacientes passaram a deglutir dieta pastosa, semi-sólida ou sólida. O tratamento era repetido quando havia recidiva da disfagia, com intervalo médio de 32,4 dias. Nao houve complicaçöes ou mortalidade em nossa casuística.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Adenocarcinoma/tratamento farmacológico , Carcinoma de Células Escamosas/tratamento farmacológico , Etanol/uso terapêutico , Azul de Metileno/uso terapêutico , Neoplasias Esofágicas/tratamento farmacológico , Transtornos de Deglutição/tratamento farmacológico , Idoso de 80 Anos ou mais , Resultado do Tratamento
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA