Effects of melatonin and estradiol on chronic pain during post menopause

Chronic pain is a major public health problem that affects approximately 40% of the adult population worldwide. Several epidemiological studies have shown a higher prevalence of chronic pain in women, with variations within the menstrual cycle and an increase in pain after menopause. Clinical and experimental studies have shown differences in pain perception between genders, but the underlying mechanisms of this inequality are complex and far from being understood. Estrogens play an important role in pain modulation and seem to account at least partially for these differences. Melatonin is a neurohormone synthesized mainly by the pineal gland that regulates circadian rhythms and has anti-inflammatory, antioxidant, sedative, antidepressant, anxiolytic, and analgesic effects. After menopause, melatonin levels decrease, which may be the cause of the sleep disorders that usually affect women during this period of life. Some studies have demonstrated an interaction between melatonin and estrogens in terms of antioxidant effects. The present study seeks to provide a review on melatonin, estradiol, and chronic pain in women.

Mobilidade do colo vesical e avaliação funcional do assoalho pélvico em mulheres continentes e com incontinência urinária de esforço, consoante o estado hormonal / Bladder neck mobility and functional pelvic floor evaluation in women with and without stress urinary incontinence, according to hormonal status

Objetivo: estudar a mobilidade do colo vesical e a força da musculatura perineal em mulheres com e sem incontinência urinária de esforço, no menacme e na pós-menopausa. Métodos: foram avaliadas 61 pacientes, das quais 31 estavam no menacme, sendo 17 com incontinência urinária de esforço (IUE) e 14 continentes, e 30 estavam na pós-menopausa, das quais 15 com e 15 sem IUE. Todas as incontinentes foram submetidas ao teste da coluna d'água e ao teste de esforço com bexiga vazia. A mobilidade do colo vesical foi avaliada pelo teste do cotonete e por ultra-sonografia e, para estudo da função da musculatura perineal, foram utilizados a palpação digital e cones vaginais. Resultados: a posição do colo vesical nas mulheres com incontinência urinária de esforço (grupos A e C), tanto pela ultra-sonografia quanto pelo teste do cotonete, foi mais baixa, sendo -11,8 cm no grupo A e -12,5 cm no grupo C, do que as mulheres continentes, nas quais o colo encontrava-se, em média, a +4,4 cm no grupo B e +2,3 cm no grupo D. Quanto à mobilidade do colo vesical, avaliada pela ultra-sonografia e pelo teste do cotonete, não houve diferença significativa entre os grupos continentes no menacme (9,1 cm) e na pós-menopausa (9,5 cm). Também não houve diferença significativa entre os dois grupos incontinentes entre si (17,1 cm para o grupo A e 16,6 cm para o C). No entanto, a mobilidade foi significativamente maior nos grupos com incontinência urinária de esforço (A e C) do que nos grupos continentes (B e D) Verificamos que, quanto à avaliação da musculatura do assoalho pélvico, o teste realizado com cones vaginais e a avaliação funcional do assoalho pélvico mostraram índice 4 no grupo B e 3,4 no grupo D, indicando maior força muscular nas mulheres continentes, quando comparadas às incontinentes (2,9 e 2,3, respectivamente no menacme e na pós-menopausa). Conclusão: a mobilidade do colo vesical, avaliada por meio do teste do cotonete e da ultra-sonografia, é maior nas mulheres incontinentes, independente do estado menopausal. A avaliação do assoalho pélvico pela palpação digital e pelos cones vaginais mostrou que a função muscular é menos eficiente nas mulheres incontinentes

Aspectos epidemiológicos das neoplasias intraepiteliais cervicais identificadas por colpocitologia oncótica / Epidemioloogical aspects of the cervical intraepithelial neoplasm identified by oncotic colpocytology

Importância: A Neoplasia Intraepitelial Cervical (NIC) vem se mostrando como patologia de grande prevalência na região Norte, envolvendo mulheres cada vez mais jovens. Objetivo: Estudo epidemiológico dos cao de NIC diagnosticados no Serviço de Citologia do Ambulatório de Ginecologia da Santa Casa de Misericórdia do Pará - UFPA, no período de maio de 1994 a outubro de 1999. Método: Avaliação retrospectiva dos prontuários de 210 pacientes com NIC, diagnosticadas através da Colpociitologia Oncótica (PAPANICOLAU). A classificação utilizada para determinação das alterações dso esfregaços foi a de RICHARDT, 1967 (NIC grau I, II e III). Resultados: dos 210 casos de NIC encontrados, 31,90 por cento estavam na faixa etária acima de 35 anos. A menarca de 69,52 por cento das pacientes com NIC ocorreu entre 12 a 14 anos de idade. A coitarca de 53,80 por cento das pacientes estudadas aconteceu entre 16 a 19 anos. Em relação à paridade, 33,81 por cento dos casos de NIC foram mulheres com uma a duas gestações. Conclusões: O teste de PAPANICOLAU rotineiro é importante método diagnóstico para NIC. Houve predominância de NIC no grupo etário acima de 35 anos, com a menarca compreendida entre 12 e 14 anos, e com paridade entre uma e duas gestações. Destacou-se também que a pouca idade ao primeiro coito é importante fator de risco para o aparecimento de NIC. Enfim, novos resultados poderão ser obtidos em uma amostragem maior de pacientes

Fibroadenoma intracanalicular hipercelular: revisäo da literatura e relato de cinco casos / Hypercellular intracanalicular fibroadenoma: literature review and report of 5 cases

O fibroadenoma intracanalicular hipercelular é um raro tumor fibroepitelial da mama, que, apesar de passados 150 anos desde sua primeira descriçäo, continua provocando debates em torno de sua denominaçäo, diagnóstico, tratamento e prognóstico. Neste trabalho, relatamos cinco casos diagnosticados no setor de Mastologia do Serviço de Ginecologia do Hospital Universitário Clementino Fraga Filho da Universidade Federal do Rio de Janeiro, analisando-os quanto à clínica, epidemiologia, terapêutica e prognóstico