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1.
Rev. nutr ; 21(6): 659-669, nov.-dez. 2008. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-509600

RESUMO

OBJETIVO: Investigar os efeitos da suplementação com ácidos graxos ômega-3, nas doses de 0,5 e 1,0g/kg/dia, nos lipídeos sangüíneos de ratos submetidos ou não ao protocolo do nado. MÉTODOS: Ratos Wistar foram divididos em grupos: controle, controle+nado, ácidos graxos ômega-3 e ácidos graxos ômega-3+nado. Os ácidos graxos ômega-3 e ácidos graxos ômega-3+nado receberam suplementação; os demais receberam água por gavagem. Os controle+nado e ácidos graxos ômega-3+nado foram submetidos ao exercício. Foram avaliadas as concentrações plasmáticas de colesterol total, triglicérides e lipoproteína de alta densidade, antes e após os procedimentos experimentais. RESULTADOS: No protocolo de 0,5g/kg/dia, em relação às concentrações de colesterol total, foi observada redução significativa proporcionalmente maior no grupo ácidos graxos ômega-3+nado, apesar de o grupo controle+nado e o ácidos graxos ômega-3 também terem apresentado diminuição. No ensaio de 1,0g/kg/dia todos os grupos apresentaram uma diminuição que foi maior, respectivamente, no ácidos graxos ômega-3+nado e, a seguir, no ácidos graxos ômega-3. Quanto aos triglicérides, foram encontradas reduções em todos os grupos experimentais, que foi maior no grupo ácidos graxos ômega-3+nado, do protocolo de 0,5g/kg/dia, enquanto que no de 1,0g/kg/dia a diminuição foi significativa apenas nos grupos ácidos graxos ômega-3 e ácidos graxos ômega-3+nado. Quanto ao HDL, no protocolo de 0,5g/kg/dia foi encontrado aumento nos animais que não foram suplementados, enquanto que em todos os grupos de 1,0g/kg/dia houve uma diminuição do HDL. CONCLUSÃO: A suplementação com ácidos graxos ômega-3 nas doses 0,5 ou 1,0g/kg/dia, associada ao nado, reduzem as concentrações plasmáticas de colesterol total e triglcérides, mas estudos adicionais, também com outras doses, são necessários para a compreensão da relação entre a ingestão de óleo de peixe e as concentrações de lipídeos sangüíneos.


OBJECTIVE: To investigate the effects of omega-3 fatty acid supplementation at doses of 0.5 and 1.0g/kg/day on the blood lipids of rats submitted or not to swimming exercise. METHODS: Wistar rats were divided into the following groups: control, control+swimming, omega-3 fatty acids and omega-3 fatty acids+swimming. The omega-3 fatty acids and omega-3 fatty acids+swimming groups received supplements by gavage, while the remaining animals received water by the same method. The control+swimming and omega-3 fatty acids +swimming groups were submitted to exercise. Plasma concentrations of total cholesterol, triglycerides and HDL were determined before and after the experimental procedures. RESULTS: The concentrations of total cholesterol in the 0.5g/kg/day groups reduced proportionally more in the omega-3 fatty acids+swimming group, even though total cholesterol of the control+swimming and omega-3 fatty acids groups also decreased. Total cholesterol decreased in both groups receiving 1.0g/kg/day supplementation, but the decrease was higher in the omega-3 fatty acids+swimming group than in the omega-3 fatty acids group. Triglycerides also decreased in all experimental groups. The greatest decrease was seen in the omega-3 fatty acids+swimming group receiving 0.5g/kg/day supplementation. In the 1.0g/kg/day protocol, the decrease was significant in both groups: the omega-3 fatty acids and omega-3 fatty acids+swimming groups. HDL increased among the non-supplemented animals and decreased among the animals receiving a supplementation of 1.0g/kg/day. CONCLUSION: Omega-3 fatty acid supplementation at doses of 0.5 or 1.0g/kg/day associated with swimming exercise reduced plasma concentrations of total cholesterol and triglycerides, yet additional studies, including varying doses, are necessary to better understand the relationship between ingestion of fish oil and blood lipid concentrations.


Assuntos
Animais , Masculino , Ratos , Lipídeos/sangue , Natação/fisiologia , Ratos Wistar/sangue
2.
Rev. nutr ; 19(2): 265-273, mar.-abr. 2006.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-429385

RESUMO

Esta revisão procura reunir diversos estudos que avaliam os fatores que influenciam a biodisponibilidade do licopeno, bem como os alimentos fontes e a recomendação de ingestão desse carotenóide. Para tanto, foi realizado um levantamento bibliográfico, mediante consulta às bases de dados Medline (National Library of Medicine, USA) e Lilacs (Bireme, Brasil) nas quais foram selecionadas publicações científicas em português e inglês, nos últimos quinze anos, que utilizaram os temas: licopeno, carotenóides e/ou biosponibilidade. O licopeno é um carotenóide sem atividade de pró-vitamina A, mas um potente antioxidante, sendo essa função possivelmente associada à redução do risco da ocorrência do câncer e certas doenças crônicas. Esse nutriente é encontrado em um número limitado de alimentos, e, além disso, o organismo não é capaz de sintetizá-lo; dessa forma, o licopeno é obtido exclusivamente por meio da dieta alimentar. A quantidade sugerida de ingestão de licopeno varia de 4 a 35mg/dia. Estudos mostram que existem vários fatores que podem interferir na biodisponibilidade do licopeno, tais como absorção intestinal, quantidade de licopeno no alimento fonte, formas de apresentação (isômeros e sintéticos), presença da matriz alimentar, presença de outros nutrientes na refeição (como gordura, fibra, outros carotenóides, entre outros), ingestão de drogas, processamento do alimento, além da individualidade biológica e do estado nutricional do indivíduo. Estudos da biodisponibilidade do licopeno têm sido desenvolvidos a partir do tomate e seus produtos, por esse ser a fonte mais comumente consumida. O desenvolvimento do estudo enfatizou a importância da melhor forma de absorção desse nutriente, relevante que é para a prevenção de inúmeras doenças.


Assuntos
Carotenoides/uso terapêutico , Disponibilidade Biológica
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