Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 19 de 19
Filtrar
1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 96(3): 318-326, May-June 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS, ColecionaSUS, SES-SP | ID: biblio-1135033

RESUMO

Abstract Objective: Enuresis may have a negative impact on the self-image in childhood and adolescence. The objective of this study was to evaluate the association between enuresis and psychiatric disorders at 6 and 11 years of age. Method: 3,356 children of a birth cohort were evaluated. A standard questionnaire on urinary habits and mental health (Development and Well-Being Assessment [DAWBA]), was used. The prevalence of psychiatric disorders pursuant to the existence of enuresis and its subtypes (monosymptomatic and non-monosymptomatic), stratified by sex, was described. A logistic regression was used for adjusted analysis. Results: The prevalence of enuresis at age 6 years was of 10.2% (9% non-monosymptomatic) and, at 11 years old, of 5.4% (4.5% non-monosymptomatic). At age 6 years, boys with non-monosymptomatic enuresis showed more hyperactivity disorders than those without enuresis (6.2% vs. 2.7%, p = 0.017). At 11 years old, after adjustment, among the boys with non-monosymptomatic enuresis, the prevalence of any psychiatric disorder, hyperactivity disorders, and oppositional disorders was, respectively, 3.2, 3.4, and 2.6 times higher than in boys without enuresis; and, among the girls with non-monosymptomatic enuresis, the prevalence of any psychiatric disorder and oppositional disorders was, respectively, 4 and 5.5 times higher than among girls without enuresis. Conclusion: There is a strong association between non-monosymptomatic enuresis and psychiatric disorders at 6 and 11 years old.


Resumo Objetivo: A enurese pode ter grande impacto negativo na autoimagem na infância e adolescência. O objetivo deste estudo foi avaliar a associação entre enurese e transtornos psiquiátricos aos 6 e 11 anos de idade. Métodos: Foram avaliadas 3.356 crianças de uma coorte de nascimentos. Foi usado questionário padronizado sobre hábitos urinários e saúde mental (Development and Well-Being Assesment - DAWBA). Foi descrita a prevalência de transtornos psiquiátricos conforme a presença de enurese e seus subtipos (monossintomática e não monossintomática), estratificados por sexo. Para análise ajustada usou-se regressão logística. Resultados: A prevalência de enurese aos 6 anos foi 10,2% (9% não monossintomática) e aos 11 anos, 5,4% (4,5% não monossintomática). Aos 6 anos, meninos com enurese não monossintomática apresentaram mais transtornos de hiperatividade, em comparação com os não enuréticos (6,2% x 2,7%, p = 0,017). Aos 11 anos, após ajuste, entre os meninos com enurese não monossintomática, a prevalência de transtornos psiquiátricos, de hiperatividade e de oposição foi, respectivamente, 3,2, 3,4 e 2,6 vezes maior do que nos meninos não enuréticos; e entre as meninas com enurese não monossintomática, a prevalência de transtornos psiquiátricos e de oposição foi, respectivamente, 4 e 5,5 vezes maior do que entre meninas não enuréticas. Conclusões: Há uma forte associação entre enurese não-monossintomática e transtornos psiquiátricos aos 6 e 11 anos de idade.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Criança , Transtornos do Comportamento Infantil , Autoimagem , Prevalência , Inquéritos e Questionários , Estudos de Coortes , Enurese Noturna , Transtornos Mentais
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 20(11): 3487-3494, Nov. 2015. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-766405

RESUMO

This article aims to assess the prevalence of fatherhood in adolescence (FA) and associated factors in a community sample of 14 to 35 year-old men. Cross-sectional population-based study realized in the urban area of the city of Pelotas-RS, Brazil. The sample was selected by clusters, according to the city census. This sub-study only comprised sexually active men. Data were collected using a self-administered questionnaire in the participants’ homes. The sample was composed for 934 men. The prevalence of fatherhood in adolescence was 8% (n = 75). We verified higher prevalence of FA among those that reported paternal absence (p < 0.001), those that had lived with stepfather (p = 0.044), and among those that had sexual debut before the age of 14 (p = 0.011). Paternal absence, have lived with a stepfather, and early sexual experience are associated factors to fatherhood in adolescence.


O artigo tem por objetivo avaliar a prevalência de paternidade na adolescência (PA) e fatores associados em uma amostra comunitária de homens de 14 a 35 anos. Estudo transversal de base populacional realizado na zona urbana de Pelotas/RS, Brasil. A seleção amostral foi realizada por múltiplos estágios, considerando a divisão censitária do município. Neste estudo foram incluídos indivíduos do sexo masculino e sexualmente ativos. Os dados foram coletados através de questionário autoaplicável nos domicílios dos participantes. A amostra do estudo foi composta por 934 homens. A prevalência de paternidade na adolescência foi de 8% (n = 75). Verificou-se maior prevalência de PA entre aqueles que relataram ausência paterna na infância (p < 0,001), aqueles que viveram com padrasto (p = 0,044) e entre aqueles que tiverem o início da vida sexual antes dos 14 anos. Conclusões: A ausência paterna e o convívio com padrasto na infância, bem como a iniciação sexual precoce são fatores associados à paternidade na adolescência.


Assuntos
Humanos , Masculino , Adolescente , Comportamento Sexual , Pai , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Estudos Transversais , Inquéritos e Questionários , Relações Familiares
3.
Rev. AMRIGS ; 59(3): 182-185, jul.-set. 2015. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-835419

RESUMO

Introdução e objetivo: A Síndrome da Morte Súbita Infantil (SMSI) ocupa a oitava posição entre as causas de anos potenciais de vida perdidos e as primeiras posições como causa de mortalidade infantil pós-neonatal em países desenvolvidos. O presente estudo objetiva conhecer as características socioepidemiológicas das crianças que foram a óbito por SMSI no município de Pelotas. Métodos: Estudo observacional, retrospectivo, descritivo baseado nos dados da Secretaria Municipal de Saúde, coletados através da aplicação de Fichas de Investigação de óbitos padronizadas pelo Ministério da Saúde de todos os casos de SMSI que ocorreram do ano de 2006 a 2013 em Pelotas/RS. Resultados: Houve 37 óbitos registrados no período, o que representa um coefi ciente de mortalidade por SMSI de 1,5 por mil. A média de idade materna foi de 23,5 anos (dp=5,2), 29 (78%) eram fumantes e 23 (62%) concederam aleitamento materno exclusivo até a data do óbito, 28 (76%) tiverem seus bebês nascidos a termo. Dentre os 37 casos, 16 (43%) vieram a falecer com menos de 1 mês de vida, 26 (70%) dormiam junto aos pais e 23 (61%) em decúbito lateral, enquanto que apenas 2 (5%) em decúbito ventral e 16 (43%) dos casos de SMSI ocorreram durante o inverno. Conclusão: O presente estudo é o único que abrange tamanha amostra (37 casos) de SMSI na cidade de Pelotas, a qual apresenta um coefi ciente de mortalidade por essa patologia semelhante aos mais altos encontrados na literatura. Portanto, políticas públicas que visem à prevenção de SMSI em Pelotas são necessárias.


Introduction and aim: Sudden Infant Death Syndrome (SIDS) ranks eighth among the causes of potential years of life lost and is among the leading causes of post-neonatal infant mortality in developed countries. This study aimed to evaluate the social and epidemiological characteristics of children who died of SIDS in the city of Pelotas. Methods: An observational, retrospective, and descriptive study based on Municipal Health Department data collected by applying Research Sheets standardized by the Ministry of Health to all cases of SIDS occurring from 2006 to 2013 in Pelotas, South Brazil. Results: A total of 37 deaths were recorded in the studied period, placing the SIDS mortality rate at 1.5 per thousand. The mean maternal age was 23.5 years (SD = 5.2), 29 (78%) were smokers, 23 (62%) granted exclusive breastfeeding until the date of death, 28 (76%) had term infants. From the 37 cases, 16 (43%) died under 1 month of age, 26 (70%) were sleeping with their parents, and 23 (61%) in the lateral position, while only 2 (5%) in the prone position, and 16 cases (43%) of SIDS occurred during the winter. Conclusion: This study is the only one that covers such sample (37 cases) of SIDS in the city of Pelotas, whose mortality rate from this disorder is close to the highest in the literature. Therefore, public policies for the prevention of SIDS in Pelotas are required.


Assuntos
Humanos , Recém-Nascido , Lactente , Decúbito Dorsal , Morte Súbita do Lactente , Brasil/epidemiologia , Estudos Retrospectivos
4.
J. pediatr. (Rio J.) ; 91(1): 52-58, Jan-Feb/2015. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-741579

RESUMO

OBJECTIVE: To determine the prevalence of enuresis, urinary, and bowel symptoms and associated factors in children aged 7 years in a birth cohort. METHODS: A pre-coded questionnaire was applied to 3,602 children who belonged to a birth cohort initiated in 2004 in Pelotas, Brazil. During home visits at 12, 24, and 48 months and at age 7 years, mothers answered a questionnaire with demographic questions and characteristics of bladder and bowel habits of children using a urinary symptom score. Poisson regression was used for the hierarchical multivariable analysis, with robust variance. RESULTS: The prevalence of enuresis was 10.6%;11.7% in males and 9.3% in females; enuresis was monosymptomatic in 9.8% of the children (10.8% of males and 8.3% of females); 37.4% had symptoms up to once a week; 32.9%, two to four times a week; and 26.2%, every day, with no difference between genders. The most common urinary symptoms were urinary urgency (22.7%) and urinary retention maneuvers (38.2%). In the multivariate analysis, it was observed that the number of urinary symptoms and the number of children at home showed a direct association with the presence of enuresis, whereas maternal education was inversely associated. CONCLUSIONS: Enuresis is a prevalent condition and should be investigated in clinical practice, especially in children of lower socioeconomic status. A detailed history of urinary habits detects associated urinary symptoms, which is important for adequate classification of enuresis and subsequent management. .


OBJETIVO: Determinar a prevalência de enurese, sintomas urinários e intestinais e fatores associados em crianças de sete anos, em uma coorte de nascimentos. MÉTODOS: Foi aplicado um questionário pré-codificado em 3.602 crianças pertencentes à coorte de nascimentos iniciada em 2004, em Pelotas, RS. Em visitas domiciliares realizadas aos 12, 24 e 48 meses e aos sete anos, as mães responderam um questionário com questões sociodemográficas e sobre as características e hábitos miccionais e intestinais das crianças, utilizando um escore de sintomas miccionais. Para a análise multivariável hierarquizada, utilizou-se regressão de Poisson com variância robusta. RESULTADOS: A prevalência de enurese de foi 10,6%, sendo 11,7% nos meninos e 9,3% nas meninas; a enurese foi monossintomática em 9,8% das crianças (10,8% dos meninos e 8,3% das meninas); 37,4% apresentavam o sintoma até uma vez por semana; 32,9%, duas a quetro vezes por semana; e 26,2% todos os dias, sem diferença entre os sexos. Os sintomas urinários mais frequentes foram urgência miccional (22,7%) e manobras de contenção urinária (38,2%). Na análise multivariável, observou-se que o número de sintomas miccionais e o número de crianças em casa mostraram relação direta com presença de enurese, enquanto que a escolaridade materna apresentou relação inversa. CONCLUSÕES: A enurese é uma patologia prevalente e deve ser investigada em consultas de rotina, especialmente em crianças com menor nível socioeconômico. Uma história detalhada sobre hábitos urinários pode detectar sintomas miccionais associados, importantes para uma adequada classificação da enurese e posterior manejo. .


Assuntos
Criança , Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Masculino , Enurese Noturna/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Estudos de Coortes , Escolaridade , Hábitos , Distribuição de Poisson , Prevalência , Fatores de Risco , Fatores Sexuais , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários , Transtornos Urinários/epidemiologia
5.
Rev. AMRIGS ; 58(3): 203-208, jul.-set. 2014. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-877848

RESUMO

Introdução: O número de nascimentos prematuros cresceu nos últimos anos, aumentando a morbimortalidade infantil. Sabe-se que estes estão mais sujeitos a problemas futuros, devido à pouca maturidade de órgãos e ao baixo peso ao nascer. Contudo, a interação do indivíduo com o ambiente familiar e social também influencia no desenvolvimento e comportamento. O estudo avaliou crianças entre cinco e 11 anos de idade em acompanhamento no ambulatório de Pediatria da Faculdade de Medicina da Universidade Federal de Pelotas nascidas prematuras ou com baixo peso ao nascer e avaliou o perfil cognitivo e comportamental. Método: Participaram do estudo 47 crianças, sendo 11 prematuras e 36 nascidas a termo. Os instrumentos de avaliação utilizados foram: uma escala de Avaliação de Sintomas de Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, o MTA SNAP-IV e o Questionário de Habilidades e Dificuldades (SDQ). Para avaliação econômica, utilizou-se o Critério de Classificação Econômica Brasil ­ ABEP. Utilizou-se ainda o teste das matrizes progressivas de Raven para estimar o quociente intelectual e um questionário com dados do histórico da criança, gestação e antecedentes dos pais. Resultados: Foi observada diferença estatisticamente significativa entre crianças a termo e prematuras, no sintoma impulsividade e e nos sintomas de transtorno de conduta, além de uma maior pontuação nos sintomas psiquiátricos em geral. Conclusão: Os achados sugerem que crianças prematuras apresentam maior prevalência de problemas de comportamento do que as nascidas a termo (AU)


Introduction: The number of preterm births has grown in recent years, increasing infant morbidity and mortality rates. It is known that preterm infants are more prone to future problems due to low maturity of organs and low birth weight. However, the interaction of the individual with the family and social environment also influences the development and behavior. This study assessed the cognitive and behavioral characteristics of children with low weight between 5 and 11 years as pediatric outpatients cared for in the School of Medicine, Federal University of Pelotas. Method: The study included 47 children, 11 preterm and 36 term born. The assessment instruments used were the MTA SNAP-IV ­ Assessment Scale of Symptoms of Attention Deficit Hyperactivity Disorder (ADHD) and the Skills and Difficulties Questionnaire (SDQ). For socioeconomic evaluation, we followed the Economic Classification Criterion Brazil ­ ABEP. We also used Raven's Progressive Matrices and a questionnaire with the child's historical data, gestation, and parental background. Results: A statistical difference between preterm and full-term children was observed in the symptom impulsivity and conduct disorders as well as a higher score in psychiatric symptoms in general. Conclusion: The findings suggest that preterm infants have a higher prevalence of behavior problems than those born at term (AU)


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Transtorno do Deficit de Atenção com Hiperatividade/epidemiologia , Recém-Nascido de Baixo Peso/psicologia , Transtornos do Comportamento Infantil/epidemiologia , Peso ao Nascer , Brasil/epidemiologia , Estudos Transversais , Nascimento Prematuro/psicologia
6.
Rev. bras. psicanál ; 48(1): 105-112, jan.-abr. 2014. ilus
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-1138343

RESUMO

O trabalho propõe uma diferença entre pensar nos vínculos e a partir dos vínculos. Nessa segunda opção, é necessário incluir a lógica da multiplicidade, um pensamento rizomático, ou seja, que não coloque o centro nem no sujeito, nem na história, nem no inconsciente, mas sim que transite pelo Entre, a partir do meio. Entre como produção vincular. Essas ideias são trabalhadas a partir do relato de uma consulta familiar.


The paper proposes that there is a difference between thinking of the links and thinking with the links as a starting point. In the latter, it is necessary to include the logic of multiplicity, a rhizomatic thought; in other words, one which doesn't place the center in the subject, in the story, nor in the unconscious, but instead which travels through the Between, from the middle. Between being link production. These ideas are developed from the report of a session of family therapy.


El trabajo propone una diferencia entre pensar en los vínculos y a partir de los vínculos. En esta segunda opción es necesario incluir la lógica de la multiplicidad, un pensamiento rizomático, es decir, que no coloque el centro ni en el sujeto, ni en la historia, ni en el inconsciente, sino que transite por el Entre, desde el medio. Entre como producción vincular. Se trabajan estas ideas a partir del relato de una consulta familiar.

7.
Rev. bras. cir. plást ; 26(3): 453-460, July-Sept. 2011. ilus
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-608204

RESUMO

INTRODUCTION: It is often necessary to use inclusion materials in rhinoplasty for nose restructuring. The costal cartilage graft is one of the inclusion material options, and its use is indicated when septal cartilage is not available or is not sufficient to provide necessary remodeling of the nose. METHODS: Four patients who, for diverse reasons, had saddle nose or poor projection of the nasal dorsum underwent rhinoplasty. All received a costal cartilage graft carved in an "L" shape. The long branch of the "L" was used to reconstruct the dorsum and the short branch was used to support the new dorsum and the columella, repositioning the nasal tip. RESULTS: All patients had a good postoperative evolution and had no significant complications. There was a clear reconstruction of the dorsum and harmonization of the nasal tip. The results were as expected and were long-lasting. CONCLUSIONS: The use of a costal cartilage graft carved in a single block in rhinoplasty provides enhancement of the nasal dorsum and tip projection, promoting appropriate nasal remodeling.


INTRODUÇÃO: Na rinoplastia frequentemente é necessário o uso de materiais de inclusão para que se obtenha a reestruturação nasal. O enxerto de cartilagem costal é uma das opções e tem seu uso indicado quando a cartilagem septal não está disponível ou não é suficiente para promover o necessário remodelamento nasal. MÉTODO: Quatro pacientes que, por motivos diversos, apresentavam nariz em sela ou dorso nasal pouco projetado foram submetidos a rinoplastia. Todos receberam enxerto de cartilagem costal esculpido em formato de "L". O ramo longo do "L" teve como objetivo reconstituir o dorso e o ramo curto, dar suporte ao novo dorso e à columela, reposicionando a ponta nasal. RESULTADOS: Todos os pacientes evoluíram bem no pós-operatório e não apresentaram complicação significativa. Houve nítida reconstituição do dorso e harmonização da ponta do nariz. Os resultados mostraram-se previsíveis e duradouros. CONCLUSÕES: O emprego de enxerto de cartilagem costal esculpido em monobloco na rinoplastia proporciona ganho de projeção do dorso e da ponta nasais, promovendo adequado remodelamento nasal.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , História do Século XXI , Rinoplastia , Nariz , Procedimentos de Cirurgia Plástica , Transplantes , Cartilagens Nasais , Cartilagem Costal , Rinoplastia/métodos , Nariz/cirurgia , Procedimentos de Cirurgia Plástica/métodos , Transplantes/cirurgia , Cartilagens Nasais/cirurgia , Cartilagens Nasais/transplante , Cartilagem Costal/cirurgia , Cartilagem Costal/transplante
9.
J. pediatr. (Rio J.) ; 86(5): 429-434, out. 2010. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-564228

RESUMO

OBJETIVOS: Avaliar a trajetória do controle esfincteriano em uma coorte de nascimento. MÉTODO: Quatro mil duzentos e trinta e uma crianças nascidas no ano de 2004, em Pelotas, RS, foram incluídas em um estudo longitudinal. Em visitas domiciliares realizadas aos 12, 24 e 48 meses, as mães responderam a um questionário com questões sociodemográficas, características dos hábitos miccionais e intestinais das crianças, com atenção ao treinamento esfincteriano. RESULTADOS: Aos 48 meses, a maioria das crianças estava sem fraldas durante o dia (98,5 por cento) e à noite (83 por cento), sem diferença entre os sexos. A idade média de início de treinamento esfincteriano foi 22 meses, com início mais precoce nas meninas. A duração média do treinamento foi de 3,2 meses, sem diferença entre os sexos. Crianças com atraso de desenvolvimento apresentaram controle esfincteriano mais tardio, havendo relação direta entre a intensidade do desvio da normalidade e a idade da retirada de fraldas. A orientação médica foi fornecida a 15,9 por cento das mães. O treinamento iniciado antes dos 24 meses esteve relacionado com uma maior idade de controle esfincteriano e maior duração do treinamento. Crianças prematuras ou com baixo peso não apresentaram diferença significativa no tempo de treinamento e idade de aquisição do controle esfincteriano. CONCLUSÕES: Até os quatro anos de idade, a maioria das crianças, inclusive prematuros e de baixo peso ao nascer, obtém controle esfincteriano independentemente de fatores externos e do sexo. O início do treinamento (antes dos 24 meses) não antecipou o controle esfincteriano, apenas prolongou o tempo de treinamento.


OBJECTIVES: To analyze sphincter control acquisition in a birth cohort. METHOD: 4,231 children born in 2004 in Pelotas, Brazil, were included in a longitudinal study. During home visits at the ages of 12, 24 and 48 months, the mothers answered a questionnaire about sociodemographic questions and characteristics of their children's voiding and bowel habits, with special attention to toilet training. RESULTS: At 48 months, most children were off diapers during the day (98.5 percent) and by night (83 percent), with no difference between sexes. The average age for starting toilet training was 22 months, with earlier initiation in girls. The training was, on average, 3.2 months long, showing no difference between sexes. Children with developmental delay had late voiding and bowel control; the higher the deviation from normality, the later the child was off diapers. Medical advice was given to 15.9 percent of mothers. The training initiated before the age of 24 months was inversely correlated with an older age of sphincter control and longer training. Premature and low birth weight children showed no significant difference in training time and age of acquisition of sphincter control. CONCLUSIONS: At the age of 48 months, most children, including premature and low birth weight ones, acquired sphincter control regardless of external factors and sex. The beginning of training (before 24 months) did not anticipate sphincter control, but only prolonged the duration of training.


Assuntos
Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Masculino , Canal Anal/fisiologia , Fraldas Infantis , Relações Pais-Filho , Treinamento no Uso de Banheiro , Distribuição de Qui-Quadrado , Estudos de Coortes , Desenvolvimento Infantil/fisiologia , Estudos Longitudinais , Fatores Sexuais , Fatores Socioeconômicos , Fatores de Tempo
10.
Rev. Soc. Boliv. Pediatr ; 49(2): 114-123, 2010.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-652538

RESUMO

Investigar a prevalência e os fatoresassociados ao co-leito e ao despertar noturno entre as crianças da coorte de Pelotas de 2004, aos 12 meses deidade.


Assuntos
Recém-Nascido , Nascido Vivo
11.
Clinics ; 64(8): 797-802, 2009. ilus, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-524001

RESUMO

OBJECTIVE: This study investigated the effects of buflomedil and pentoxifylline, both of which are used in reconstructive surgery of hamster skin flap microcirculation, and evaluated the skin flap survival rate by orthogonal polarization spectral imaging. METHOD: Twenty-four adult male Syrian golden hamsters were divided into three groups: a control (C, 0.1 ml 0.9 percent saline), buflomedil (B, 3 mg/kg/day), and pentoxifylline group (P, 14.5 mg/kg/day). Treatments administered intraperitoneally were initiated 1 hour before skin flap preparation and continued for 7 days post-operatively at 12-hour intervals. Preparations (skin flaps) were divided into 12 fields, which were organized into six bands. Functional capillary density (FCD, in mm/mm²), distance from the skin flap base to blood flow cessation (Dist with flow, in cm), percentage of viable skin (VA, in percent), and qualitative analysis of blood flow by orthogonal polarization spectral imaging were performed at 1 and 24 hours and on the seventh post-operative day. RESULT: Bands IV, V, and VI presented no flow independent of time. The functional capillary density group B was higher than that of groups C and P, primarily after 24 hours. All groups showed an increase in D with time but reached similar final distances (C = 2.73, B = 2.78 and P = 2.70 cm). Moreover, the percentage of viable areas remained at approximately 50 percent. The orthogonal polarization spectral imaging was useful to assess viability by counting fields with and without blood flow. CONCLUSIONS: Functional capillary density values were higher in the buflomedil group compared to the control and pentoxifylline groups in this model. Functional capillary density did not influence D or the percentage of VA, and the technique showed favorable potential to assess/predict the viability of skin flaps within 1 h after surgery.


Assuntos
Animais , Cricetinae , Masculino , Sobrevivência de Enxerto/efeitos dos fármacos , Microcirculação/efeitos dos fármacos , Pentoxifilina/farmacologia , Pirrolidinas/farmacologia , Retalhos Cirúrgicos/irrigação sanguínea , Capilares/efeitos dos fármacos , Capilares/fisiopatologia , Mesocricetus , Microscopia de Polarização/normas , Inibidores de Fosfodiesterase/farmacologia , Inibidores da Agregação Plaquetária/farmacologia , Espectrofotometria/normas
12.
J. pediatr. (Rio J.) ; 84(5): 455-462, set.-out. 2008. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-496637

RESUMO

OBJETIVOS: O aprendizado do controle esfincteriano é influenciado por fatores fisiológicos, psicológicos e socioculturais. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de crianças sem fraldas aos 24 meses e seus fatores associados. MÉTODOS: Um total de 3.281 crianças nascidas no ano de 2004 em Pelotas (RS) foi incluído em um estudo longitudinal. Aos 24 meses, as mães responderam a um questionário domiciliar com questões sociodemográficas, características dos hábitos miccionais e intestinais das crianças, com atenção ao treinamento esfincteriano. Foi empregada a regressão de Poisson para as análises multivariáveis. RESULTADOS: Do total, 24,3 por cento estavam sem fraldas durante o dia, com predomínio do sexo feminino (27,8 versus 21,1 por cento, p < 0,001) e 8,6 por cento sem fraldas durante a noite, também com predomínio do sexo feminino (10,6 versus 6,8 por cento, p < 0,001). As habilidades necessárias ao aprendizado do controle esfincteriano estavam presentes em 85,5 por cento das crianças. Orientação pediátrica ocorreu em 10 por cento das crianças, mais freqüente nas mães mais ricas em relação às mais pobres (22,9 versus 4,8 por cento). Mães mais escolarizadas (13,2 por cento) e mais ricas (14 por cento) retiram as fraldas mais tardiamente; maior número de crianças em casa (risco relativo = 1,32) e indicar a necessidade de ir ao vaso (risco relativo = 11,74) aumentam a probabilidade de retirar as fraldas; tentativa anterior sem sucesso retarda a retirada de fraldas (risco relativo = 0,59). CONCLUSÕES: Embora as habilidades necessárias para a aquisição do controle esfincteriano já estejam presentes aos 24 meses, indicando que um treinamento esfincteriano pode ser iniciado, a maioria das crianças ainda não tinha iniciado esse treinamento. As mães com melhor nível de informação retardam mais esse treinamento.


OBJECTIVES: Acquisition of bladder and bowel control is influenced by physiological, psychological and sociocultural factors. The objective of this study was to evaluate the prevalence of children out of diapers by 24 months of age and the factors associated with this finding. METHODS: A total of 3,281 children born in Pelotas, RS, Brazil in 2004 were enrolled on a longitudinal study. At 24 months their mothers were visited at home and replied to a questionnaire containing questions about sociodemographic data and the characteristics of their children's urinary and intestinal evacuation habits, with special attention to toilet training. Multivariate analyses were carried out using Poisson regression. RESULTS: From the total, 24.3 percent were out of diapers during the day, with the female sex predominating (27.8 vs. 21.1 percent, p < 0.001) and 8.6 percent were out of diapers at night, also with the female sex predominating (10.6 vs. 6.8 percent, p < 0.001). The abilities needed to start toilet training were present in 85.5 percent of the children. Guidance was received from a pediatrician in 10 percent of cases, and more frequently among richer mothers than among poorer mothers (22.9 vs. 4.8 percent). Mothers who spent more years in education (13.2 percent) and were from higher social classes (14 percent) took their children out of diapers later; a greater number of children living at home (relative risk = 1.32) and being able to communicate the need to go to the toilet (relative risk = 11.74) both increased the probability of being out of diapers; previous unsuccessful attempts delayed removal of diapers (relative risk = 0.59). CONCLUSIONS: Although the abilities needed for acquisition of bladder and bowel control were already present at 24 months, indicating that toilet training could be started, the majority of children had not yet started this training. Better-informed mothers delayed training the most.


Assuntos
Pré-Escolar , Feminino , Humanos , Lactente , Masculino , Treinamento no Uso de Banheiro , Brasil , Fraldas Infantis , Métodos Epidemiológicos , Fatores Socioeconômicos
13.
J. pediatr. (Rio J.) ; 84(2): 114-122, Mar.-Apr. 2008. tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-480595

RESUMO

OBJETIVO: Investigar a prevalência e os fatores associados ao co-leito e ao despertar noturno entre as crianças da coorte de Pelotas de 2004, aos 12 meses de idade. MÉTODOS: Todas as crianças nascidas em 2004 em Pelotas (RS) foram incluídas em um estudo longitudinal. Ao nascer e aos 12 meses de idade, as mães foram entrevistadas sobre características sociodemográficas e reprodutivas e sobre o sono e o ambiente em que a criança dorme. Co-leito foi definido como o compartilhamento habitual da cama com outra pessoa. As análises multivariáveis foram realizadas por regressão de Poisson. RESULTADOS: A prevalência de co-leito aos 12 meses foi de 45,8 por cento (IC95 por cento 44,2-47,3). O co-leito foi maior entre as mães de baixo nível socioeconômico, menos escolarizadas, mais jovens, com maior paridade e entre crianças que acordam à noite. A prevalência de despertar noturno foi de 46,1 por cento (IC95 por cento 44,6-47,7). O despertar noturno foi mais freqüente entre os meninos e entre filhos de mães com maior paridade, e menos freqüente entre mães que trabalharam fora durante a gravidez. CONCLUSÃO: O co-leito e o despertar noturno são freqüentes na população estudada, indicando a necessidade de acompanhamento para observar a persistência destes hábitos ao longo da infância e investigar suas conseqüências sobre o comportamento e o desenvolvimento infantis.


OBJECTIVE: To investigate the prevalence and factors associated with co-sleeping and nighttime waking among the children of the Pelotas 2004 cohort at 12 months of age. METHODS: All children born in the city of Pelotas, RS, Brazil during 2004 were enrolled on a longitudinal study. Mothers were interviewed at delivery and once more at 12 months of age to obtain information on their sociodemographic and reproductive characteristics and on their children's sleep and the environment in which their children sleep. Co-sleeping was defined as habitually sharing the bed with another person. Multivariate analysis was performed using Poisson regression. RESULTS: The prevalence of co-sleeping at 12 months was 45.8 percent (95 percentCI 44.2-47.3). Co-sleeping was more common among mothers with low socioeconomic status, less education, younger mothers, mothers with more previous births and among children who wake at night. The prevalence of nighttime waking was 46.1 percent (95 percentCI 44.6-47.7). Nighttime waking was more common among boys and among the offspring of mothers who had had a greater number of previous pregnancies and of mothers who had been employed while pregnant. CONCLUSION: Co-sleeping and nighttime waking are common among this study population, indicating a need to continue follow-up in order to observe how long these habits persist through childhood and to investigate their consequences for child development and behavior.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Masculino , Hábitos , Alojamento Conjunto/estatística & dados numéricos , Transtornos do Sono-Vigília/epidemiologia , Brasil/epidemiologia , Métodos Epidemiológicos , Alojamento Conjunto/métodos , Fatores Socioeconômicos , Transtornos do Sono-Vigília/etiologia
14.
Rev. bras. saúde matern. infant ; 8(1): 103-111, jan.-mar. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-482497

RESUMO

OBJETIVOS: avaliar a prevalência de crianças sem fraldas, a idade de início do treinamento esfincteriano e a expectativa materna em relação à aquisição deste controle numa coorte de nascimentos. MÉTODOS: todas as crianças nascidas em 2004 em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, foram incluídas em um estudo longitudinal. Aos 12 meses, as crianças tiveram seu desenvolvimento avaliado e as mães questionadas sobre o início do treinamento esfincteriano e expectativa em relação à idade da retirada das fraldas. Diferenças entre grupos foram avaliadas através de testes qui-quadrado para heterogeneidade e tendência linear. RESULTADOS: aos 12 meses de idade, 14,7 por cento das mães tinham iniciado o treinamento esfincteriano. Apenas 2,2 por cento receberam orientação pediátrica sobre retirada de fraldas. Os grupos de mães com maior prevalência de início de treinamento aos 12 meses foram as do primeiro quintil econômico, cinco a oito anos de escolaridade, adolescentes e maiores de 40 anos. Dois terços acham que o momento para deixar as fraldas é antes dos 18 meses; 1,3 por cento das crianças estão sem fraldas de dia. CONCLUSÕES: o treinamento esfincteriano começou precocemente em uma parcela significativa destas crianças, sendo desprezível a proporção de mães orientadas pelos pediatras. Informações sobre o momento ideal e métodos adequados de controle esfincteriano devem ser oferecidas às mães, no contexto da puericultura e atenção básica à saúde.


OBJECTIVES: to assess the prevalence of children not using diapers, the age at which toilet training started and the mother's expectations regarding the attainment of this in a cohort of births. METHODS: all children born in 2004 in the city of Pelotas, in the State of Rio Grande do Sul, Brazil, were enrolled in a longitudinal study. At the age of 12 months they were assessed for their development. Mothers were questioned regarding the beginning of toilet training and parental expectations in relation to the age at which daytime toilet training should be completed. Differences between groups were assessed using chi-squared tests for heterogeneity and linear tendency. RESULTS: at 12 months of age 14.7 percent of the mothers had begun daytime toilet training. Only 2.2 percent of the mothers were provided guidance by pediatricians regarding cessation of diaper use. The groups of mothers with the higher prevalence of starting toilet training at 12 months were the ones from the top economic quintile, five to eight years of schooling, adolescent mothers and mothers aged over 40 years. Two thirds of the mothers believed the ideal time to cease using diapers is before 18 months of age; 1.3 percent of children did not use diapers during the day. CONCLUSIONS: toilet training began early in a significant number of children and an insignificant proportion of mothers received guidance from pediatricians on this. Information regarding the ideal time and adequate methods for introducing sphincter control should be offered to mothers during puerperium as part of basic health care.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Desenvolvimento Infantil , Fraldas Infantis , Cuidado do Lactente , Brasil , Estudos Longitudinais
15.
J. pediatr. (Rio J.) ; 84(1): 9-17, Jan.-Feb. 2008.
Artigo em Inglês, Português | LILACS | ID: lil-476703

RESUMO

OBJETIVO: Revisar a literatura científica e leiga sobre o treinamento esfincteriano, abordando expectativas dos pais, métodos disponíveis para aquisição do controle esfincteriano e morbidades associadas. FONTES DOS DADOS: Publicações no período de 1960 a 2007, obtidas a partir das bases bibliográficas MEDLINE, Cochrane Collaboration, ERIC, Web of Science, LILACS, SciELO e Google; busca em artigos relacionados, referências dos artigos, por autor e nas sociedades de pediatria. Foram examinados 473 artigos, sendo selecionados 85. SÍNTESE DOS DADOS: Os pais apresentam expectativas irreais sobre idade de retirada de fraldas, sem levar em conta o desenvolvimento infantil. As estratégias de treinamento não se modificaram nas últimas décadas, e a idade vem sendo postergada na maioria dos países. Métodos de treinamento raramente são utilizados. O início precoce do treinamento esfincteriano e eventos estressantes durante o período podem prolongar o processo de treinamento. Uma maior freqüência de enurese, infecção urinária, disfunção miccional, constipação, encoprese e recusa em ir ao banheiro é observada nas crianças com treinamento inadequado. A literatura leiga para os pais é abundante e adequada, veiculada através de livros e da Internet, mas não largamente disponível para a população brasileira. Apenas três sociedades internacionais de pediatria disponibilizam diretrizes sobre treinamento esfincteriano. CONCLUSÕES: O controle esfincteriano vem sendo postergado na maioria dos países. Os métodos de treinamento existentes são de décadas passadas, sendo pouco utilizados pelas mães e pouco valorizados pelos pediatras; o treinamento inadequado pode ser um dos fatores causadores de distúrbios miccionais e intestinais, que causam transtornos para as crianças e famílias.


OBJECTIVE: To review both the scientific literature and lay literature on toilet training, covering parents' expectations, the methods available for achieving bladder and bowel control and associated morbidities. SOURCES: Articles published between 1960 and 2007, identified via the MEDLINE, Cochrane Collaboration, ERIC, Web of Science, LILACS and SciELO databases plus queries on the Google search engine; a search of related articles, references of articles, by author and of pediatrics societies. A total of 473 articles were examined and 85 of these were selected for this review. SUMMARY OF THE FINDINGS: Parents have unrealistic expectations about the age at which diapers can be withdrawn, not taking child development into account. Toilet training strategies have not changed over recent decades, and in the majority of countries the age at which children are trained has been postponed. Training methods are rarely used. Starting toilet training prematurely and stressful events during this period can extend the training process. Children who have not been trained correctly present with enuresis, urinary infection, voiding dysfunction, constipation, encopresis and refusal to go to the toilet more frequently. Literature intended for lay parents is both abundant and adequate, available in book form and on the Internet, but it is not widely available to the Brazilian population. Just three international pediatrics societies have published guidelines on toilet training. CONCLUSIONS: Toilet training is occurring later in the majority of countries. The training methods that exist are the same from decades ago and are rarely used by mothers and valued little by pediatricians; incorrect training can be a causative factor for bladder and bowel disorders, which in turn cause problems for children and their families.


Assuntos
Pré-Escolar , Humanos , Lactente , Comportamento Infantil/fisiologia , Desenvolvimento Infantil/fisiologia , Relações Pais-Filho , Pais/psicologia , Treinamento no Uso de Banheiro , Comportamento Infantil/psicologia , Constipação Intestinal/psicologia , Enurese/psicologia , Fatores de Tempo
16.
Cad. saúde pública ; 24(supl.3): s451-s460, 2008. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-491939

RESUMO

We studied time trends in infant mortality and associated factors between three cohort studies carried out in Pelotas, Rio Grande do Sul State, Brazil, in 1982, 1993, and 2004. All hospital births and deaths were determined by means of regular visits to hospitals, registrar's offices, and cemeteries. This data was used to calculate neonatal, post-neonatal, and infant mortality rates per thousand live births. Rates were also calculated according to cause of death, sex, birth weight, gestational age, and family income. The infant mortality rate fell from 36.4 per 1,000 live births in 1982 to 21.1 in 1993 and 19.4 in 2004. Major causes of infant mortality in 2004 were perinatal causes and respiratory infections. Mortality among low birth weight children from poor families fell 16 percent between 1993 and 2004; however, this rate increased by more than 100 percent among high-income families due to the increase in the number of preterm deliveries in this group. The stabilization of infant mortality in the last decade is likely to be due to excess medical interventions relating to pregnancies and delivery care.


Os autores estudaram tendências temporais nas taxas de mortalidade infantil e fatores associados em três coortes em Pelotas, Rio Grande do Sul, Brasil, de 1982, 1993 e 2004. Todos os nascimentos hospitalares e óbitos foram identificados através de visitas regulares aos hospitais, cartórios e cemitérios. Esses dados foram utilizados para calcular as taxas de mortalidade neonatal, pós-neonatal e infantil por mil nascidos vivos. Também foram calculadas as taxas específicas de acordo com causa de óbito, sexo, peso ao nascer, idade gestacional e renda familiar. O coeficiente de mortalidade infantil diminuiu de 36,4 por mil nascidos vivos em 1982 para 21,1 em 1993 e 19,4 em 2004. As principais causas de mortalidade infantil em 2004 foram causas perinatais e infecções respiratórias. Entre 1993 e 2004, houve uma redução de 16 por cento na mortalidade entre crianças de baixo peso ao nascer de famílias pobres; entretanto, esse mesmo coeficiente aumentou mais de 100 por cento entre famílias de renda alta, devido ao aumento no número de partos prematuros nesse grupo. É provável que a estabilização da mortalidade infantil na última década seja devida à excessiva medicalização da gravidez e da atenção ao parto.


Assuntos
Humanos , Lactente , Recém-Nascido , Coeficiente de Natalidade , Peso ao Nascer , Mortalidade Infantil/tendências , Mortalidade Perinatal/tendências , Brasil/epidemiologia , Causas de Morte , Estudos de Coortes , Renda , Recém-Nascido de Baixo Peso , Pobreza , Medição de Risco , Fatores de Risco , Fatores Sexuais
17.
J. pediatr. (Rio J.) ; 81(3): 225-232, maio-jun. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-406675

RESUMO

OBJETIVO: Descrever os hábitos miccionais e suas disfunções em uma amostra populacional de crianças de 3 a 9 anos. MÉTODOS: Delineamento transversal, incluindo 580 crianças. Uma amostra probabilística de domicílios da zona urbana da cidade de Pelotas (RS) foi selecionada em múltiplos estágios. Os hábitos miccionais e fecais foram avaliados com o escore de disfunção miccional proposto por Farhat et al. e modificado pela equipe de pesquisa com acréscimo do sintoma freqüência urinária superior a oito vezes ao dia. Os meninos com pontuação maior que oito e as meninas com pontuação maior que cinco foram reavaliados clinicamente, assim como uma subamostra dos demais. RESULTADOS: Os sintomas miccionais mais freqüentes foram noctúria (60,4 por cento), urgência miccional (49,7 por cento) e manobras de contenção (42,1 por cento). A prevalência de enurese foi de 20,1 por cento em meninos e 15,1 por cento em meninas. A prevalência de disfunção miccional pelo escore Farhat et al. foi de 24,2 por cento. A maioria dos sintomas foi mais freqüente entre as meninas e entre crianças mais jovens. As meninas de nível econômico baixo apresentaram maior freqüência de enurese e força para urinar, enquanto que, entre os meninos, a urgência miccional foi mais comum entre os mais pobres. Apenas 10,5 por cento dos pais de crianças com disfunção haviam levado seu filho ao médico por causa dos sintomas. CONCLUSÕES: Os sintomas miccionais apresentam prevalências altas e devem ser investigados ativamente nas consultas de rotina, com perguntas diretas sobre cada sintoma isoladamente, objetivando o diagnóstico de disfunção miccional.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Transtornos Urinários/epidemiologia , Distribuição por Idade , Brasil/epidemiologia , Prevalência , Fatores Socioeconômicos , Inquéritos e Questionários , População Urbana
18.
Pelotas; s.n; 2004. 153 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-468460

RESUMO

Objetivo: descrever os hábitos miccionais e suas disfunções em uma amostra populacional de crianças de três a nove anos. Métodos: delineamento transversal, incluindo 580 crianças. Uma amostra probabilística de domicílios da zona urbana da cidade de Pelotas, RS foi selecionada em múltiplos estágios. Os hábitos miccionais e fecais foram avaliados com o escore de disfunção miccional proposto por Farhat el tal e modificado pela equipe de pesquisa com acréscimo do sintoma freqüência urinária superior a oito vezes ao dia. Os meninos com pontuação maior que oito e as meninas com pontuação maior que cinco foram reavaliados clinicamente, assim como uma sub-amostra dos demais. Resultados: os sintomas miccionais mais freqüentes foram nocturia (60,4%), urgência miccional (49,7%) e manobras de contenção (42,1%). A prevalência de enurese foi de 20,1% em meninos e 15,1% em meninas. A prevalência de disfunção miccional pelo escore Farhat et al foi de 22,8%. A maioria dos sintomas foi mais freqüente entre as meninas e entre crianças mais jovens. As meninas de nível econômico baixo apresentaram maior freqüência de enurese e força para urinar, enquanto que entre os meninos, a urgência miccional foi mais comum entre os mais pobres. Apenas 10,5% dos pais de crianças com disfunção haviam levado seu filho ao médico por causa dos sintomas. Conclusões: apesar de os sintomas miccionais apresentarem prevalências altas, os pais dão pouca importância a eles. As disfunções miccional e intestinal devem ser investigadas ativamente nas consultas de rotina, com perguntas diretas sobre cada sintoma isoladamente.


Assuntos
Criança , Criança , Desenvolvimento Infantil , Enurese , Transtornos Urinários
19.
J. pediatr. (Rio J.) ; 64(11/12): 471-2, nov.-dez. 1988. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-88032

RESUMO

Os autores procuraram demonstrar que o uso de penicilina benzatina em dose única é eficaz, no tratamento da pneumonia pneumocócica


Assuntos
Lactente , Criança , Pré-Escolar , Adolescente , Humanos , Masculino , Feminino , Penicilina G Benzatina/uso terapêutico , Pneumonia Pneumocócica/tratamento farmacológico
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA