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Intervalo de ano
1.
Rev. adm. pública ; 43(2): 323-346, mar.-abr. 2009.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-521112

RESUMO

Este artigo analisa a caracterização de um possível caso de CdP, em comparação com outros tipos de arranjos grupais presentes nas organizações, de acordo com a definição fundadora de Ettiene Wenger. Trata-se de um estudo de caso sobre uma empresa de consultoria organizacional que há mais de 10 anos realizava - e publicava em livro - uma pesquisa em que fazia a intrigante pergunta: "somos uma comunidade de prática?". Uma década depois, voltou-se a essa empresa para fazer às pessoas que com ela se relacionam a mesma pergunta (e outras mais), que pudessem contribuir para a identificação mais precisa das CdPs. Na conclusão este artigo revela que os entrevistados, mesmo identificando em sua experiência profissional diversos elementos que são típicos das CdPs, não se consideram efetivamente uma CdP. Diante de tal negativa, fica a pergunta: será possível realmente a existência de comunidades de prática em organizações da produção e do trabalho?


In spite of the growing number of discussions about communities of practice in organizational theory, there have been still few academic studies on this subject in Brazil. As empirical basis, this paper takes the example of a consulting firm that had conducted and published a research on communities of practice, 10 years earlier, and had asked itself: "are we a community of practice?" The author addressed people still working at that company, asking them the same question (and others) to improve the understanding on the meaning of a community of practice. In conclusion, the research shows that the interviewees, even identifying in their professional experience typical elements of the communities of practice, do not consider the organization, in fact, a community of practice. At last, the question remains: are there really communities of practice in production and work organizations?


Assuntos
Organizações , Conhecimento , Aprendizagem
2.
Rev. adm. pública ; 42(2): 235-251, mar.-abr. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-485015

RESUMO

Este artigo discute algumas questões sobre formalidade-informalidade a partir da abordagem da antropóloga-lingüista Judith Irvine. O artigo analisa uma comunidade de prática (CdP) de consultores organizacionais, estudada empiricamente por meio da observação participante. O objetivo principal é tratar das dificuldades encontradas na observação, entendidas no texto a partir do que denominamos, com base em Irvine, de implicações metodológicas das "(in)formalidades" à pesquisa. O artigo conclui que os aspectos em que se desdobram tais "(in)formalidades" marcam profundamente o discurso em análise e devem ser notados, não para que se possa esterilizar o discurso desses elementos (como se isso fosse possível e como se tais elementos fossem indesejáveis e/ou extrínsecos), mas para que essas dimensões de análise estendam o foco do código à situação, e desta àquele, enriquecendo o trato social do fenômeno lingüístico e a competência de observação do pesquisador.


This article discusses a few issues on formality-informality based on linguistic anthropologist Judith Irvine's approach. It uses participant observation to analyze an organizational consultants' community of practice (CoP). The main objective is to deal with the difficulties found during the observation, which, based on Irvine, are called the (in)formalities methodological implications for the research. It concludes that the different aspects of such (in)formalities have a deep effect on the discourse under analysis and must be noticed not so much as to sterilize these elements' discourse (as if this was possible and as though those elements were undesirable and/or extrinsic), but so that these analytical dimensions extend the focus of the code to the situation - and vice-versa - enriching the social approach of the linguistic phenomenon and the researcher's observational capabilities.

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