RESUMO
Introducción: desde la aparición de los primeros casos del Síndrome de Inmunodeficiencia Adquirida (SIDA) en Estados Unidos en 1981, se construyó un estigma alrededor de la enfermedad que forjó el concepto sociocultural y los imaginarios respecto a esta, asociando la adquisición del Virus de Inmunodeficiencia Humana (VIH) -virus que desencadena el síndrome- con limitados grupos de población, lo cual propicia un impacto limitado de las campañas emprendidas en la promoción de la salud. Objetivo: comprender el impacto sociocultural del concepto del VIH en las campañas de promoción de la salud desde la percepción de algunos adultos que vivían con la enfermedad en Medellín para el año 2012. Materiales y métodos: se realizó una investigación cualitativa, con enfoque histórico hermenéutico, utilizando la Teoría Fundamentada de Barney Glaser y Anselm Strauss. La información se obtuvo a través de entrevistas realizadas a 13 participantes, cuyas transcripciones se analizaron y categorizaron hasta llegar a la saturación teórica. Resultados: de acuerdo a los informantes clave del estudio, los conceptos socioculturales que se han erigido en torno al VIH se han convertido en una barrera de acceso a los servicios de salud, debido al estigma social, el significado religioso y los mal denominados grupos de riesgo asociados al virus. Discusión: diferentes autores coinciden con los resultados de esta investigación al afirmar que los conceptos socioculturales forjados alrededor del VIH otorgan una mayor complejidad en el abordaje de la enfermedad, lo cual afecta la respuesta a la epidemia desde de sistemas de salud
Introduction: Since the moment in which the first cases of Acquired Immuno-Deficiency Syndrome (AIDS) appeared in the United States in 1981, a stigma was built around the disease which created the social and cultural concept and imagery surrounding the condition. This linked the acquisition of the Human Immunodeficiency Virus (IHV)-the virus that triggers the syndrome- to limited population groups, which in turn led to a limited impact of health promotion campaigns addressing it. Objective: To understand the sociocultural impact of the HIV concept in the health promotion campaigns from the perception of some adults living with the disease in Medellin by 2012. Materials and methods: A qualitative research project with a historical and hermeneutic approach using the Grounded Theory method of Barney Glaser and Anselm Strauss. Data was obtained through interviews with 13 participants. The transcriptions were analyzed and categorized until reaching theoretical saturation. Results: According to key informants of the study, socio-cultural concepts that have been erected around HIV have become a barrier to access health services due to social stigma, religious significance and misnamed group risk associated with the virus. Discussion: The results obtained by a number of authors are consistent with those of this study since they state that the social and cultural concepts surrounding HIV make it more difficult to approach the disease, which in turn affects the health systems' response to this epidemic
Introdução: Desde a aparição dos primeiros casos da Síndrome de Imunodeficiência Adquirida (SIDA) nos Estados Unidos em 1981, construiu-se um estigma ao redor da doença que forjou o conceito sociocultural e os imaginários com respeito a esta, associando a aquisição do Vírus de Imunodeficiência Humana (VIH) -vírus que desencadeia a síndrome- com limitados grupos de população, o qual propicia um impacto limitado das campanhas empreendidas na promoção da saúde. Objetivo: Compreender o impacto sociocultural do conceito do VIH nas campanhas de promoção da saúde desde a percepção de alguns adultos que viviam com a doença em Medellín para o ano 2012. Materiais e métodos: realizou-se uma pesquisa qualitativa, com enfoque histórico hermenêutico, utilizando a Teoria Fundamentada de Barney Glaser e Anselm Strauss. A informação obteve-se através de entrevistas realizadas a 13 participantes, cujas transcrições se analisaram e categorizaram até chegar à saturação teórica. Resultados: de acordo aos informantes chave do estudo, os conceitos socioculturais que se têm erigido em torno ao VIH se têm convertido em uma barreira de acesso aos serviços de saúde, devido ao estigma social, o significado religioso e os mau denominados grupos de risco associados ao vírus. Discussão: diferentes autores coincidem com os resultados desta pesquisa ao afirmar que os conceitos socioculturais forjados ao redor do VIH outorgam uma maior complexidade na abordagem da doença, o qual afeta a resposta à epidemia desde os sistemas de saúde