Prevalência de dismenorréia em pacientes avaliadas no Centro de Atendimento e Apoio ao Adoloscente da Universidade Federal de São Paulo / Prevalence of dysmenorrhea in Teenagers Assisted in the Federal University of São Paulo

Objetivo: determinar a prevalência de dismenorréia e suas características na população de adolescentes atendidas em ambulatório. Métodos: estudo retrospectivo, por meio de análise de prontuários das pacientes matriculadas no serviço de janeiro de 1997 a março de 2003. Resultados: dos 197 prontuários estudados, correspondentes a pacientes com menarca, 25 (12,7 por cento)não continham informação sobre a presença ou a ausência de dismenorréia; dos 172 nos quais havia essa informação, 104 (60,5 por cento) não apresentavam dismenorréia e 68 (39,5 por cento) revelavam sua existência, quando as adolescentes eram questionadas diretamente. Observou-se maior frequência de dismenorréia na faixa etária de 13 a 16 anos de idade. Com relação à intensidade da dor, 25 (78,1 por cento) consideravam fraca, 2 (6,2 por cento), moderada e 5 (15,7 por cento) forte. Das pacientes dismenorréicas, no tocante aos ciclos menstruais, 38 (63,3 por cento) apresentavam ciclos regulares e 22 (36,7 por cento) irregulares. Conclusão: há necessidade de interrogatório dirigido para diagnóstico e melhor caracterização da dismenorréia, visto que essa queixa quase não aparece espontaneamente em consultas de ambulatório geral.

Nebulizaçäo continua com Beta-2 adrenergico no atendimento de urgência da criança asmatica / Continuous nebulization with Beta-2 agonist in the asthmatic children in crisis

Os autores realizaram estudo prospectivo com crianças asmaticas, em crise, comparando o efeito terapeutico do sulfato de terbutalino ministrado por via inalatoria em nebulizaçäo continua (sub-grupo A) e através de duas inalaçöes intermitentes (sub-grupo B). Foi empregada dosagem media de 3mg de sulfato de terbutalino por criança em 1 hora. Os pacientes tiveram o perfil clinico pré-definido: idade entre 2 e 5 anos, peso entre 15 e 21 kg, ausência de febre, condensaçäo pulmonar, e patologias crônicas. O escore clínico médio (Wood-Downes) inicial foi 4,74 para o sub-grupo A e 5,07 para o sub-grupo B, e ao final de 1 hora foram, respectivamente, 3,83 e 4,03. A análise estatística näo mostrou diferenças na eficácia das duas formas de inaloterapia