RESUMO
Objetiva-se alertar os pediatras para uma patologia extremamente rara na infância, levando muitas vezes ao diagnóstico inicial de hepatite infecciosa. É descrito caso de cisto do colédoco em lactente de 19 meses e feita revisäo da literatura. Lactente hospitalizado com quadro de icterícia colestática. A ultra-sonografia abdominal evidenciou dilataçäo do colédoco, medindo aproximadamente 14,2mm, com ductos biliares intra-hepáticos normais (compatível com cisto do colédoco tipo 1). Submetido a ressecçäo total do cisto e anastomose bilio-digestiva em Y de Roux, o paciente apresenta-se assintomático após um ano de acompanhamento. Deve-se suspeitar da presença desta patologia sempre que houver história de icterícia intermitente. Toda criança com icterícia colestática deve ser submetida à ultra-sonografia abdominal, que possibilita o diagnóstico precóce desta patologia, melhorando o prognóstico. Devido ao uso frequente da ultrasonografia fetal, há um crescente diagnóstico antenatal dos cistos do colédoco
Assuntos
Feminino , Lactente , Cisto do Colédoco/fisiopatologia , Colestase/etiologia , Cisto do Colédoco/cirurgia , Diagnóstico DiferencialRESUMO
Para estudar a incidência de testes HIV positivos realizados no banco de sangue Oswaldo cruz foram analisados, retrospectivamente, os prontuários dos doadores de sangue e pacientes, durante o período de janeiro de 1987 a agosto de 1993. Foram analisados 54.030 exames, dos quais 182 (0,33 por cento foram reagentes ao teste Elisa para HIV e passaram a ser suspeitos de portarem o virus da AIDS
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Lactente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Bancos de Sangue , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática , Soropositividade para HIV/diagnóstico , Valor Preditivo dos Testes , Estudos Retrospectivos , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida/epidemiologiaRESUMO
Foi estudada a incidência de portadores assintomáticos do virus da hepatite B, através de estudo retospectivo dos prontuários de doadores de sangue, no período de janeiro de 1988 a setembro de 1993, no Banco de Sangue Oswaldo Cruz de Passo Fundo, onde foram realizados um total de 46.942 exames, dos quais 1.101 (2,34 por cento) foram reagentes para hepatite B
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Doadores de Sangue , Hepatite B/epidemiologia , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática , Incidência , Estudos Retrospectivos , Hepatite B/diagnósticoRESUMO
Realiza-se uma revisäo quanto às complicaçöes respiratórias do uso da maconha. Descreve-se os achados sintomáticos, as alteraçöes da funçäo pulmonar, a sua associaçäo com infecçöes e reaçöes alérgicas; a possibilidade da maconha ser uma gente carcinogênico. Conclui-se que o uso da maconha deve ser investigado em casos de pacientes com queixas respiratórias, especialmente se estes forem adultos jovens
Assuntos
Humanos , Doenças Respiratórias/etiologia , Fumar Maconha/efeitos adversosRESUMO
Realizou-se levantamento estatístico com 164 pacientes internados em Hospital Geral, inquirindo a respeito de hábitos tabágicos. Após a realizaçäo da entrevista, pesquisou-se as patologias que motivaram as internaçöes dos pacientes. Encontrou-se uma prevalência de tabagismo de 25,61 por cento, com 32,14 por entre os homens e 18,75 por cento entre as mulheres. Concluiu-se por uma relaçäo positiva entre a exposiçäo tabágica e o aparecimento de doenças, principalmente neoplásicas e pulmonares. Esses dados mostram a necessidade de se incrementar as campanhas antifumo, direcionadas principalmente à criança e ao pré-adolescente, isto é, na prevençäo do tabagismo
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Nicotiana/epidemiologia , Hospitais Gerais , Brasil/epidemiologia , PrevalênciaRESUMO
O objetivo dos autores é demonstrar a dificuldade de valorizar o uso de bebidas alcoólicas na prática médica hospitalar. A pesquisa da prevalência de indicadores de Alcoolisno em 200 pacientes (100 homens e 100 mulheres), internados nas diversas áreas médicas do hospital Säo Vicente de Paulo (PF), foi feita segundo o questionário CAGE e verificando nos prontuários se havia o diagnóstico de alcoolismo. A duraçäo da pesquisa foi de dois meses. Observou-se que 17,5 por cento do total de pacientes entrevistados tiveram um resultado positivo para o CAGE. A análise dos prontuários dos 200 pacientes entrevistados apontou que o diagnóstico de Alcoolismo feito pela equipe médica ocorreu em 3,5 por cento. Conclui-se que o Alcoolismo, apesar de ser freqüente, é pouco diagnosticado