Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Trab. Educ. Saúde (Online) ; 20: e00620196, 2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1410271

RESUMO

Resumo Diante da magnitude do fenômeno da violência infantojuvenil no Brasil, que representa mais de um terço dos casos notificados por esse agravo no país, o objetivo deste estudo foi analisar a percepção dos profissionais de saúde acerca da identificação e da notificação compulsória dos casos de violência infantojuvenil na Atenção Primária à Saúde. Trata-se de um estudo exploratório, de abordagem qualitativa, realizado com 14 profissionais de duas unidades de Saúde da Família do Recife, Pernambuco, em 2021. Os dados foram coletados em entrevistas guiadas por um roteiro semiestruturado e analisados por meio da análise de Bardin. Os resultados apontam que os profissionais reconhecem a sua responsabilidade ética no processo de notificação de violência infantojuvenil, principalmente pelo contexto familiar e territorial no qual estão inseridos. Entretanto, ainda há muitos desafios que interferem na implicação prática da notificação na Atenção Primária, como o medo da violência e de represálias no território e a falta de capacitação. Investir em estratégias de estímulo à notificação, de modo a garantir respaldo técnico-científico, é imprescindível para a consolidação da prática.


Abstract Given the magnitude of the phenomenon of violence against children and adolescents in Brazil, which represents more than a third of the cases reported for this offense in the country, the objective of this study was to analyze the perception of health professionals about the identification and compulsory notification of cases of violence against children and adolescents in Primary Health Care. This is an exploratory study, with a qualitative approach, carried out with 14 professionals from two Family Health Units in Recife, Pernambuco, Brazil, in 2021. The data was collected in interviews guided by a semi-structured script and analyzed using Bardin's analysis. The results indicate that the professionals recognize their ethical responsibility in the process of reporting violence against children and adolescents, mainly due to the family and territorial context in which they are inserted. However, there are still many challenges that interfere with the practical implications of notification in Primary Care, such as fear of violence and reprisals in the territory and lack of training. Investing in strategies to encourage reporting, in order to ensure technical and scientific support, is essential for the consolidation of the practice.


Resumen Dada la magnitud del fenómeno de la violencia infantojuvenil en Brasil, que representa más de un tercio de los casos notificados por esta condición en el país, el objetivo de este estudio fue analizar la percepción de los profesionales de la salud sobre la identificación y notificación obligatoria de los casos de violencia infantojuvenil en la Atención Primaria de Salud. Se trata de un estudio exploratorio, con abordaje cualitativo, realizado con 14 profesionales de dos Unidades de Salud de la Familia de Recife, Pernambuco, Brasil, en 2021. Los datos fueron recolectados en entrevistas conducidas por un guión semiestructurado y analizados utilizando el análisis de Bardin. Los resultados indican que los profesionales reconocen su responsabilidad ética en el proceso de denuncia de la violencia contra niños y adolescentes, principalmente por el contexto familiar y territorial en el que están insertos. Sin embargo, aún existen muchos desafíos que interfieren en la implicación práctica de la notificación en la Atención Primaria, como el miedo a la violencia y represalias en el territorio y la falta de capacitación. Invertir en estrategias para incentivar la notificación, a fin de garantizar el respaldo técnico-científico, es fundamental para la consolidación de la práctica.


Assuntos
Humanos , Maus-Tratos Infantis , Violência Doméstica , Notificação
2.
Rev. bioét. (Impr.) ; 27(2): 289-296, abr.-jun. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1013398

RESUMO

Resumo Este trabalho objetivou analisar a percepção de pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida sobre o cirurgião-dentista e compreender a face estigmatizada da epidemia. Trata-se de estudo quantitativo com 67 portadores do vírus, participantes da organização não governamental "Gestos - comunicação, soropositividade e gênero" em Recife (Pernambuco, Brasil). Foram aplicados questionários sobre aspectos inerentes a questões como postura profissional, relação paciente/dentista e experiências durante atendimento odontológico. Os resultados apontaram que 31% dos pacientes não informaram ao dentista sua condição de soropositivo e, dentre aqueles que informaram, mais de 30% relataram que houve mudança na postura profissional. Ocultar do dentista a soropositividade é forma de garantir o atendimento para 57% dos entrevistados, e 27% relataram ter sido discriminados. Conclui-se que a evolução do tratamento da doença não foi capaz de dissolver o preconceito histórico e o estigma que afetam as pessoas infectadas, visto que ainda sofrem discriminação inclusive na área da saúde.


Abstract This study aimed to analyze the perception of dentists by patients with HIV/AIDS, seeking to understand the stigmatized face of the epidemic. This is a quantitative study with 67 HIV/AIDS carriers, participants of the non-governmental organization "Gestos - Comunicação, Soropositividade e Gênero" (Gestures - Seropositivity, Communication and Gender), in Recife/Pernambuco, Brazil. Questionnaires were applied on aspects inherent to professional stance, patient/dentist relationship and experiences during dental care. The results indicated that 31% of the patients did not inform the dentist about their status as seropositive and among those who reported, more than 30% reported that there was a change in the professional stance. Hiding the seropositivity from the dentist is a way of ensure care for 57% of the interviewees and 27% reported experiences of discrimination. It is concluded that the findings on HIV/AIDS have not been able to eliminate the historical prejudice and stigma that affect HIV +, seeing that there are still feelings of discrimination experienced by the carriers, including in the health care.


Resumen Este trabajo tuvo como objetivo analizar la percepción de pacientes con Síndrome de la Inmunodeficiencia Adquirida sobre el odontólogo, y comprender el costado estigmatizado de la epidemia. Se trata de un estudio cuantitativo con 67 portadores del virus, participantes de la organización no gubernamental "Gestos - comunicación, seropositividad y género", en Recife/Pernambuco, Brasil. Se aplicaron cuestionarios sobre aspectos inherentes a cuestiones como postura profesional, relación paciente/dentista y experiencias durante consultas odontológicas. Los resultados mostraron que el 31% de los pacientes no informó al dentista su condición de seropositividad y, entre los que la informaron, más del 30% relató que hubo un cambio en la postura profesional. Ocultar al odontólogo la seropositividad es una forma de garantizar la atención para el 57% de los encuestados, y el 27% reportó experiencias de discriminación. Se concluye que la evolución del tratamiento de la enfermedad no fue capaz de disolver el prejuicio histórico y el estigma que afectan a las personas infectadas, dado que aún sufren discriminación incluso en el área de la salud.


Assuntos
Preconceito , Síndrome da Imunodeficiência Adquirida , HIV , Odontologia , Estigma Social
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA