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1.
Acta paul. enferm ; 30(1): 39-46, jan.-fev. 2017. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: biblio-837830

RESUMO

Resumo Objetivo Identificar a frequência de sintomas depressivos no decorrer da gestação e verificar sua associação com variáveis sociodemográficas, obstétricas e de saúde. Métodos Estudo longitudinal realizado com 272 gestantes de 12 unidades de saúde do Município de São Paulo. Os dados foram obtidos por meio de um formulário para as variáveis independentes e da Escala de depressão pós-parto de Edimburgo aplicada nas 20ª, 28ª e 36ª semanas gestacionais. Utilizou-se modelo de equações de estimação generalizadas para avaliar os fatores associados e chances de risco. Resultados A frequência de sintomas depressivos foi de 27,2%, 21,7% e 25,4%. Maior escolaridade, gestação planejada e continuidade da gestação foram fatores de proteção. Sofrer ou ter sofrido violência psicológica foi fator de risco independente do período gestacional. Conclusão A frequência de sintomas depressivos na gestação foi elevada. Os fatores associados foram maior escolaridade, gestação planejada, continuidade da gestação e sofrer ou ter sofrido violência psicológica.


Abstract Objective To identify the frequency of depressive symptoms during pregnancy and verify their association with sociodemographic, obstetric and health variables. Methods A longitudinal study conducted with 272 pregnant women in 12 health units in the city of São Paulo. Data were obtained using a form for the independent variables, and the Edinburgh Postpartum Depression Scale applied at the 20th, 28th and 36th gestational weeks. A model of generalized estimating equations was used to evaluate the associated factors and odds ratio. Results The frequency of depressive symptoms was 27.2%, 21.7% and 25.4%. Higher educational level, planned pregnancy and continuity of gestation were protective factors. Suffering or having suffered psychological violence was an independent risk factor of the gestational period. Conclusion The frequency of depressive symptoms during pregnancy was high. The associated factors were higher educational level, planned pregnancy, continuity of pregnancy, and suffering or having suffered psychological violence.

2.
REME rev. min. enferm ; 16(2): 194-200, abr.-jun. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-653227

RESUMO

A presença de sintomas depressivos na gestação tem importantes efeitos na saúde materna, fetal e na criança. Objetivou-se com esta pesquisa identificar a prevalência de sintomas depressivos em gestantes abrigadas em uma maternidade social e verificar as variáveis sociodemográficas, obstétricas e psicossociais associadas. Trata-se de estudo transversal com 75 gestantes maiores abrigadas em uma maternidade social da cidade de São Paulo, entre outubro de 2009 e agosto de 2010. A prevalência de sintoma depressivo foi avaliada pela Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) considerando a pontuação 10 a 12 sintomas menores e ≥13 sintomas maiores. A confiabilidade desse instrumento foi verificada pelo Alpha de Cronbach. Foram usados os testes de correlação de Pearson e de Spearman para verificar os fatores que influenciam a presença de sintomas depressivos. As gestantes apresentaram as seguintes características: - média da idade 25,1 anos; 52% não caucasiana; escolaridade 8,5 anos; religião 41,4% católicas; 73,3% sofreram violência física; 62,7% violência emocional; 58,7% fumantes; 46,7% usavam bebida alcoólica eventual; 57,3% três ou mais filhos; 74,7% duas ou mais queixas obstétricas, mediana da idade gestacional 25 semanas; 86,7% aceitaram a gestação. Apenas 25,3% de gestantes não apresentaram sintomas depressivos; 12,0% apresentaram sintomas menores e 62,7% sintomas maiores. A idade gestacional foi a única variável que apresentou associação estatística significante com sintomas depressivos. A alta prevalência de gestantes com sintomas depressivos evidencia a necessidade de atenção à saúde mental desde o início da gestação, sobretudo, para prevenção da depressão pós-parto.


The occurrence of depression symptoms during pregnancy presents significant effects on maternal, fetal, and infant health. This study aims at identifying the prevalence of depression symptoms in pregnant women cared for in a maternity shelter as well at verifying the socio-demographic, obstetric and psychosocial factors associated with it. It is a cross-sectional study with 75 women over 18 years old sheltered in a maternity hospital at Sao Paulo. Data was collected between October 2009 and August 2010. The prevalence of depression symptoms was assessed by the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) considering the score 10 to 12 for minor symptoms and ≥ 13 for major ones. Reliability was calculated by Cronbach's Alpha. Pearson's and Spearman's correlation test were used to identify factors that influence the presence of depression symptoms. The pregnant women presented the following characteristics: the average age was 25.1 years; 52% were non-Caucasian; an average of 8.5 years of schooling, 41.4% were Catholic; 73.3% experienced physical violence and 62.7% emotional abuse; 58.7% were smokers; 46.7% used alcoholic beverages occasionally; 57.3% had three or more children; 74.7% reported two or more obstetric complaints; median gestational age was 25 weeks; 86 7% accepted the pregnancy. Only 25.3% of the pregnant women did not present depression symptoms; 12.0% presented minor symptoms and 62.7% major symptoms. The gestational age was the only variable that indicated a statistically significant association with depressive symptoms. In conclusion, the high prevalence of pregnant women with depression symptoms highlights the need for mental health care from the beginning of pregnancy for the prevention of postpartum depression.


La incidencia de los síntomas de depresión durante el embarazo tiene efectos significativos en la salud de la madre, del feto y del niño. El objetivo de este estudio fue determinar la prevalencia de los síntomas de depresión en mujeres embarazadas alojadas en una casa de maternidad social y observar las variables sociodemográficas, obstétricas y los factores psicosociales asociados. Se trata de un estudio transversal con 75 mujeres embarazadas mayores de 18 años alojadas en una casa de maternidad social en la ciudad de San Pablo, entre octubre de 2009 y agosto de 2010. La prevalencia de los síntomas de depresión se evaluó con la Escala de Edimburgo (EPDS) considerando de 10 a 12 como síntomas menores y ≥ 13 síntomas mayores. La confiabilidad de la herramienta fue comprobada por el coeficiente Alpha de Cronbach. Se utilizó la prueba de correlación de Pearson y Spearman para identificar los factores que influyen en la incidencia de los síntomas de depresión. Las embarazadas presentan las siguientes características: edad promedio de 25,1 años; 52% de raza no caucásica; 8,5 años de escolaridad; 41,4%, católica; 73,3% sufre de violencia física; 62,7% de violencia emocional; 58,7% fumadoras; 46,7% bebían alcohol eventualmente; 57,3% con tres hijos o más; 74,7% con dos quejas obstétricas o más; promedio de edad gestacional de 25 semanas; 86 7% aceptó el embarazo. Sólo el 25,3% de las mujeres embarazadas no tenía síntomas de depresión; 12,0% tenían síntomas menores y un 62,7% síntomas mayores. La edad gestacional fue la única variable que mostró una asociación significativa con los síntomas depresivos. La alta prevalencia de mujeres embarazadas con síntomas depresivos pone en evidencia la necesidad de darle atención a la salud mental desde el comienzo del embarazo, especialmente para prevenir la depresión posparto.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Bem-Estar Materno , Depressão , Depressão Pós-Parto/prevenção & controle , Fatores de Risco , Saúde Materno-Infantil , Saúde Mental , Serviços de Saúde Materna , Fatores Socioeconômicos
3.
São Paulo; s.n; 2012. 94 p.
Tese em Português | LILACS, BDENF, Inca | ID: biblio-1178127

RESUMO

Introdução: A gravidez é um período de importantes alterações emocionais para a mulher, levando a um maior risco para ocorrência de transtornos depressivos na gestação, sobretudo no pós-parto e desfechos obstétricos adversos que podem influenciar o desenvolvimento da criança. Objetivo: Avaliar a ocorrência de sintomas depressivos ao longo da gestação. Método: Estudo longitudinal, com amostra composta por 272 gestantes de baixo risco obstétrico, matriculadas em serviços públicos de pré-natal da zona sul do Município de São Paulo no período entre 2008 a 2010. Foram utilizados dois instrumentos: um formulário para obtenção de dados de caracterização da gestante e a Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) para avaliação de sintomas depressivos. A EPDS foi aplicada em três momentos, nas 20ª, 28ª e 36ª semanas de gestação; o escore 13 foi considerado como presença de sintomas depressivos. O estudo fez parte do Projeto Qualidade de vida de mulheres com sintomas depressivos no período gestacional, financiado pelo CNPq (Processo nº 479016/2007-0) e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo (Parecer nº 154/08). Resultados: Os dados da gestante indicaram idade média 25,3 (±5,46) anos, 52,1% de etnia caucasiana, escolaridade média 9,5 (±2,52) anos, 91,0% com companheiro fixo, 37,5% primigestas, 90,1% referiram queixas, 11,8% afirmaram ter sofrido violência física e 29,8% violência emocional, 19,8% fumantes, 28,7% consumiam bebida alcoólica e 4,8% eram usuárias de drogas ilícitas.Os níveis de consistência interna verificados pelo Alpha de Cronbach 0,83, 0,84 e 0,84 mostraram-se satisfatórios nos três momentos. A proporção de mulheres que apresentou sintomas depressivos variou nos três momentos, sendo 27,2% nas 20ª, 21,7% nas 28ª e 25,4% nas 36ª semanas de gestação. Conforme o Teste de Friedman, não houve diferença significante entre os escores da EPDS e EPDS 13 dos três momentos. Ao longo da gestação 54,5% das mulheres foram consideradas sem sintomas depressivos, 7,0% delas com sintomas em todos os momentos e 14,4% apenas no primeiro. No modelo multivariado, observou-se que as variáveis associadas maior escolaridade, religião evangélica, maior renda familiar, ter planejado e aceito a gravidez foram fatores de proteção para a presença de sintomas depressivos e que a violência emocional e ter mais queixas relacionadas à gestação foram fatores de risco. Conclusão: As mulheres grávidas acompanhadas nos serviços públicos apresentaram prevalências de sintomas depressivos relativamente altas, evidenciando a necessidade de constante avaliação das variáveis que podem afetar a saúde mental, como parte do cuidado pré-natal.


Introduction: Pregnancy is a period of important emotional changes for women, leading to a higher risk for occurrence of depressive disorders in pregnancy, postpartum and obstetric outcomes in particular adverse events that can influence the child´s development. Objective: To evaluate the occurrence of depressive symptoms during pregnancy. Methods: Longitudinal study, with a sample composed of 272 pregnant women with low obstetrics risk, enrolled in antenatal services in the southerm area the city of São Paulo in the period from 2008 to 2010. We used two instruments: a form for obtaining maternal characterization data and the Edinburgh Postnatal Depression Scale (EPDS) for assessment of depressive symptoms. The EPDS was applied in three moments in the 20th, 28th and 36th weeks of gestation, the score 13 was considered as the presence of depressive symptoms. The study was a part of the project Quality of life of women with depressive symptoms during pregnancy, and approved by the Ethics in Research Committee nº 154/08/CEP/SMS. Results: Data from pregnant women indicated mean age 25.3 (±5,46) years, 52.1% caucasians, mean education 9.5 (±2,52) years, 91,0% with steady partner, 37.5% first pregnancy, 90.1% reported complaints, 11.8% reported having experienced physical and emotional violence 29.8%, 19.8% were smokers, 28.7% consumed alcohol and 4.8% were users of illicit drugs. The levels of internal consistency checked by Cronbach´s Alpha 0.83, 0.84 and 0.84 proved satisfactory in the three moments.The proportion of women who had depressive symptoms varied in the three moments, being 27.2% in the 20th, 21.7% in the 28th and 25.4% in the 36th. According to the Friedman test, there was no significant difference between the scores of the EPDS and EPDS 13. Throughout pregnancy 54.6% of women were considered without depressive symptoms, 7.0% had symptoms at all moments and only 14.4% in the first. In the multivariate model showed that the variables associated with higher education, evangelical religion, higher family income, have planned and accepted pregnancy were protective factors for depressive symptoms and emotional violence and have more complaints were related to pregnancy risk factors. Conclusion: Pregnant women monitored in the public services showed relatively high prevalence of depressive symptoms, suggesting the need for constant evaluation of variables that can affect mental health as part of prenatal care.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Diagnóstico Pré-Natal , Depressão , Obstetrícia
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