RESUMO
Hepatitis C virus (HCV) infection is very common among hemodialysis (HD) patients. Transmission of Infection in this setting has been related to the number of blood transfusions, the duration of hemodialysis and to nosocomial transmission of virus in the dialysis unit. We conducted a study of 74 HD patients to determine the frequency of HCV at a single point in time (cross-sectional analysis), and to evaluate the association between HCV infection and patients' demographic, clinical and biochemical features. Serum samples were tested for anti-HCV antibodies using a third-generation enzyme-linked immunosorbent assay (ELISA). In the case of a positive result, third-generation recombinant immunoblot and HCV RNA detection by polymerase chain reaction (PCR) tests were performed. Collected data included the patient's age, gender, time on HD, number of blood transfusions and serum alanine aminotransferase (ALT) activity. Twenty-nine patients (29/74.4 percent) were found to be HCV positive using a third generation ELISA assay. From these 29 patients, 27 were also positive by recombinant immunoblot assay and 2 patients had indederminate results. In the subgroup of anti-HCV ELISA positive, 20 (69 percent) of the 29 patients had detectable HCV RNA. The HCV RNA positive patients had received more blood transfusions (15ñ3 vs.5ñ1 units of packed red blood cells, p<0.0001) and had been on HD for a longer period of time than the HCV RNA negative patients (65ñ32 vs.32ñ29 months, p<0.0001). Mean serum ALT levels were significantly higher in the HCV RNA positive group (30ñ18 vs.15ñ9,p<0.0001). We were unable to determine the most likely mode of transmission in our unit, but these results emphasize the need for strict adherence to blood collecting and handing precautions, careful attention to hygiene in the dialysis units, and sterilization of dialysis machines in order to properly combat this frequent infection.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Unidades Hospitalares de Hemodiálise , Hepatite C/epidemiologia , Hepatite C/virologia , Estudos Transversais , Ensaio de Imunoadsorção Enzimática , Controle de Infecções , PrevalênciaRESUMO
No período de 24 de setembro de 1991 a 31 de setembro de 1995 foram realizados 35 transplantes hepáticos no Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. A idade dos pacientes variou de 6 a 57 anos, com média de 26 anos. As indicaçöes do procedimento foram bastante variáveis e as mais comuns foram a cirrose criptogenética, cirrose por hepatite autoimune, cirrose alcoólica por hepatite C. Trinta e quatro implantes foram realizados de 1 a 4 horas após a retirada do fígado do doador e um 12 horas após. O implante foi realizado com todo o fígado em 34 pacientes e com os segmentos I, II, III e IV em um paciente. As complicaçöes pós-operatórias mais frequentes foram a rejeiçäo celular, insuficiência renal aguda, síndrome da angústia respiratória do adulto e trombose da artéria hepática. Seis pacientes (17 por cento) foram a óbito durante a internaçäo hospitalar e sete (20 por cento) faleceram no pós-operatório tardio (seguimento de 1 a 48 meses). As causas de óbito foram múltiplas e a principal foi a infecçäo viral. A qualidade de vida após 6 meses de transplante é muito boa, com o paciente retornando às suas atividades normais
Assuntos
Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Hepatopatias , Cirrose Hepática , Rejeição de Enxerto , Transplante de Fígado , Hepatopatias/cirurgiaRESUMO
Transplante hepático é hoje uma forma aceita e bem sucedida de tratamento de doença hepática avançada. Há contudo desconhecimento de grande parcela da classe médica a respeito das suas indicaçöes e contra-indicaçöes, bem como aos resultados deste procedimento. Tem este trabalho o propósito de delinear as indicaçöes e contra-indicaçöes do transplante hepático