RESUMO
Relatamos caso clínico no qual o paciente apresentou sintomas sugestivos de feocromocitoma, grande tumor (maior que 50 g) e mínima alteração laboratorial, exemplificando uma armadilha diagnóstica. Um homem de 31 anos apresentou dois episódios de abdômen agudo, sendo o último acompanhado por cefaléia, hipertensão arterial, rubor facial, sudorese e palidez cutânea. Em outra internação, o paciente apresentava hipertensão arterial sustentada e arritmia cardíaca. Em relação aos testes laboratoriais, apenas o ácido vanil-mandélico foi levemente alterado. Cintilografia com MIBG foi realizada e sugeriu a presença de grande massa adrenal compatível com feocromocitoma. Uma amostra histopatológica da peça foi obtida após cirurgia e confirmou esta hipótese. Esse caso sugere que em pacientes que possuem sintomas sugestivos de feocromocitoma, mesmo com valores normais de catecolaminas plasmáticas e metanefrinas urinárias, devemos considerar as possibilidades de um grande tumor metabolizando catecolaminas em seu interior ou que sofreu necrose hemorrágica.
Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Neoplasias das Glândulas Suprarrenais/diagnóstico , Catecolaminas/análise , Feocromocitoma/diagnóstico , Biomarcadores Tumorais/análise , Ácido Vanilmandélico/análise , Neoplasias das Glândulas Suprarrenais/cirurgia , Cromatografia Líquida de Alta Pressão , Feocromocitoma/cirurgiaRESUMO
O uso de corticosteróides é um importante fator no desenvolvimento de insuficiência adrenal secundária, näo sendo a via nasal considerada por muitos autores como capaz de causar esta doença. A rinite alérgica é uma condiçäo muito comum na qual é utilizado corticosteróide nasal sem o associar aos possíveis efeitos sistêmicos. Os autores descrevem dois casos de insuficiência adrenal secundária devido ao uso de dexametasona nasal. Alguns aspectos desta condiçäo säo discutidos.