RESUMO
O estudo de 20 casos de exclerodermia demonstra predominio entre as idades de quatro e 12 anos, no sexo feminino, em brancos, e maior número de formas regionais em relaçäo as sistêmicas (14:6). As formas lineares apresentam lesöes de planos profundos, incluindo calcificaçöes subcutâneas e retraçäo de artelhos, mais contraturas articulares, que também ocorreram nas morféias. As formas sistêmicas foram diagnosticadas em estágios avançados. Os valores de VHS, Hb, FRe e FAN näo auxiliaram na diferenciaçäo ou seguimento das formas. A resposta ao tratamento com penicilamina, colchicina e fisioterapia foi variável; a infecçäo, mais que a visceralizaçäo, foi o fator determinante de óbito nas formas sistêmicas
Assuntos
Pré-Escolar , Criança , Humanos , Feminino , Escleroderma Sistêmico/diagnóstico , Colchicina/uso terapêutico , Seguimentos , Penicilamina/uso terapêutico , Prognóstico , Escleroderma Sistêmico/tratamento farmacológico , Escleroderma Sistêmico/epidemiologiaRESUMO
Dentro do programa de investigaçäo em plantas medicinais da CEME os autores estudaram a aç äo analgésica e a tolerabilidade do chá de mentrasto (Ageeratum conyzoides, Linèe) nas dores crônicas do aparelho locomotor, em 50 pacientes acometidos por artrose. Durante um período de 16 semanas, dois grupos paralelos de 25 pacientes desenvolveram um ensaio cego, utilizando-se para tanto, como placebo, chá de sapé e alfavaca-da-cova. Mediante critérios clínicos e radiológicos, foram incluídos no ensaio pacientes com artrose de joelhos, coxofemorais, mäos e coluna cervical. Estudou-se a dor espontânea, diurna e noturna, à mobilizaçäo ativa e passiva, ao subir e descer escadas, bem como as distâncias intermaleolares, intercondilianas, calcanhar-nádega, goniometria e perímetro articular, definindo-se assim também o estado de mobilidade articular. Tais parâmetros foram avaliados semanalmente, sendo realizados exames subsidiários ao início, na oitava e décima sexta semanas. Em relaçäo à dor, o chá de mentrasto revelou-se de utilidade analgésica em 33 pacientes (66%) quando comparado ao placebo. Essa analgesia se iniciou sempre ao nível da segunda semana, perdurando mesmo após a suspensäo do chá. A mobilidade articular, por seu lado, näo se apresentou täo diretamente influenciada pelo chá, conforme demonstraram os padröes mensuráveis. Os resultados positivos em 12 pacientes parecem estar mais relacionados à melhora da dor. A ausência de quaisquer efeitos colaterais, comprovada clínica e laboratorialmente, e a impressäo final dos pesquisadores e dos pacientes permitem sugerir a inclusäo do chá de mentrasto como opçäo alternativa no tratamento da dor na artrose, principalmente na populaçäo mais carente, onde o acesso aos antiinflamatórios se torna mais difícil