Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
1.
Rev. saúde pública ; 26(2): 96-107, abr. 1992. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-108432

RESUMO

A revacinaçäo de escolares com BCG, capaz de restaurar a alergia remanescente de vacinaçäo realizada nos primeiros meses de vida, porém incapaz de modificar a alergia devida à infecçäo pelo M. tuberculosis, possibilitaria a quantificaçäo da parcela dessa populaçäo infectada pelo bacilo de Koch. Foi desenvolvida pesquisa com o objetivo de avaliar a aplicabilidade desses pressupostos na estimativa do risco de infecçäo tuberculosa em áreas sob elevada cobertura com BCG. A populaçao de estudo foi constituída por escolares com 6 a 9 anos de idade freqüentando escolas municipais da zona leste da cidade de Säo Paulo, durante o primeiro semestre letivo de 1988. De 11.455 vacinados, apenas 7.470 foram submetidos ao teste tuberculínico, revacinados em seguida e retestados dez semanas depois. Destes, 3.314 tinham sido vacinados no primeiro trimestre de vida com meia dose e os demais 4.156 receberam dose plena acima dessa idade (75 por cento no primeiro ano de vida, 20 por cento no segundo e 5 por cento no terceiro). A contagem dos infectados, pelo confronto dos resultados pré e pós vacinais em tabelas de correlaçäo, foi realizada segundo os critérios do método original e modificaçäo introduzida pelos autores, separadamente para os vacinados no primeiro trimestre de vida e após essa idade. O risco de infecçäo foi, respectivamente, 0,35 por cento e 0,37 por cento com o critério original e 0,45 por cento e 0,49 por cento com o modificado. O referencial médio disponível para a área estudada, estimado por outros métodos, foi 0,55 por cento. As diferenças entre critérios e idades e destes com o referencial nao foram significantes (P>0,05). Os resultados sugerem que o método é aplicável para a estimativa do risco de infecçäo tuberculosa na idade escolar, em vacinados com BCG no primeiro ano de vida, com dose plena de vacina


Assuntos
Criança , Humanos , Masculino , Feminino , Tuberculose/prevenção & controle , Vacina BCG , Tuberculose/epidemiologia , Brasil , Brasil/epidemiologia , Teste Tuberculínico , Risco
2.
Rev. saúde pública ; 25(2): 112-20, abr. 1991. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-96702

RESUMO

Em populaçöes muito afetadas por reaçöes tuberculínicas inespecíficas, o teste tuberculínico padronizado, via de regra, superestima a infecçäo tuberculosa. A bem sucedida aplicaçäo do método de Bhattacharya (método gráfico para a decomposiçäo de uma distribuiçäo de frequências em componentes normais) na análise de resultados do teste em populaçäo contaminada por infecçöes atípicas sugeriu seu uso nos resultados obtidos em populaçöes vacinadas com BCG. Assim, na análise dos resultados de dois inquéritos tuberculínicos realizados na cidade de Säo Paulo, SP(Brasil), em 1982 (escolares vacinados entre o segundo e o sexto ano de vida), e em 1988 (escolares vacinados no primeiro ano de vida), foi possível a caracterizaçäo e quantificaçäo da componente normal devida à infecçäo natural em cada uma das misturas. Na populaçäo de 1982 o diâmetro médio das reaçöes foi de 17,40 mm com desvio padräo 3,72 mm, e a proporçäo de infectados foi de 7,71 por cento contra 4,85 por cento nos näo vacinados; na populaçäo de 1988, o diâmetro médio foi 17,00 mm com desvio padräo 4,67 mm, e a proporçäo de infectados foi de 4,14 por cento contra 4,48 por cento nos näo vacinados. Concluiu-se que o método permite estimar a prevalência da infecçäo tuberculosa em populaçöes com alta cobertura vacinal, desde que a vacina tenha sido aplicada no primeiro ano de vida


Assuntos
Criança , Humanos , Tuberculose/epidemiologia , Vacina BCG , Hipersensibilidade Tardia/epidemiologia , Brasil , Brasil/epidemiologia , Sensibilidade e Especificidade , Distribuição Normal
3.
s.l; s.n; 1986. xxvi, 198 p. ilus, mapas, tab.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-41958

RESUMO

Estudou-se algumas características epidemiológicas de 241 casos de Meningite tuberculosa de pessoas residentes na Grande Säo Paulo, nos anos de 1982 e 1983. O levantamento de casos foi realizado no Centro de Investigaçöes de Saúde e outras fontes oficiais de informaçäo e complementado pela visitaçäo domiciliária que representou um recurso inestimável para o esclarecimento dos dados. Os casos foram analisados por regiäo de residência, aspectos individuais, núcleos familiares, história da doença, hospitalizaçäo, seqüência de tratamento e conhecimento sobre a doença. Os resultados identificam condiçöes insatisfatórias de vida na maioria da populaçäo, demora no diagnóstico por falhas assistenciais, alta letalidade hospitalar e desconhecimento do modo de transmissäo e prevençäo da tuberculose pela maioria das pessoas entrevistadas. O grupo de menores de 5 anos de idade foi o mais comprometido pela ocorrência de seqüelas e, a maior letalidade foi na faixa de 7 - 12 meses. Ao final do estudo, houve 45,7% de cura, 27,8% de óbito, 13,3% de abandono. Em 13,2% dos casos, alguns permaceciam em observaçäo e outros desconhecidos pelo sistema de controle de notificaçöes


Assuntos
Recém-Nascido , Lactente , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Humanos , Masculino , Feminino , História do Século XX , Inquéritos Epidemiológicos , Tuberculose Meníngea/epidemiologia , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Tuberculose Meníngea/prevenção & controle
4.
Rev. saúde pública ; 19(2): 95-107, abr. 1985. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-1001

RESUMO

A partir da prevalência de infecçäo tuberculosa em escolares com 7 anos de idade, calculou-se a taxa de reduçäo do risco anual de infecçäo na cidade de Säo Paulo (Brasil), entre 1974 e 1982. Nesse período o declínio médio foi de 5% ao ano. Nas 59 escolas municipais pesquisadas näo houve correlaçäo entre a cobertura de vacinaçäo BCG e a prevalência de infecçäo natural em näo-vacinados, à idade estudada. A alergia tuberculínica no grupo de crianças vacinadas, que recebeu a vacina em alguma idade anterior entre o 1 e o 6 ano de vida, revelou-se 2,5 vezes mais intensa do que a alergia no grupo de mesma idade (7 anos), näo vacinado previamente. Foram feitos comentários quanto à impropriedade do material utilizado com vistas ao cálculo do verdadeiro valor do risco de infecçäo tuberculosa na área em questäo


Assuntos
Criança , Humanos , História do Século XX , Tuberculose/epidemiologia , Inquéritos Epidemiológicos , Teste Tuberculínico , Vacina BCG , Risco
5.
In. Associaçäo Paulista de Saúde Pública; Associaçäo Brasileira de Pós Graduaçäo em Saúde Coletiva. Resumos do 2o. Congresso Paulista de Saúde Pública e do 1o. Congresso Nacional da ABRASCO. s.l, Associaçäo Paulista de Saúde Pública, 1983. p.109.
Monografia em Português | LILACS | ID: lil-36692

RESUMO

Analisa-se a evoluçäo da prevalência da infecçäo tuberculosa em crianças de 7 anos de idade, näo vacinadas com BCG intradérmico, matriculadas em Escolas Públicas Municipais de 1o. grau localizadas no município de Säo Paulo. A prevalência caiu de 7,4% em 1974 para 4,9% em 1982, correspondendo a um declínio médio do risco de infecçäo da ordem de 5% ao ano. A partir dos riscos anuais do período, estimaram-se as incidências anuais de casos bacilíferos, as quais foram cotejadas com as incidências notificadas. A relaçäo incidência notificada/incidência estimada passou de 36% em 1977 para 55% em 1982, possivelmente em conseqüência da expansäo da busca de casos, associada à melhoria na sistemática de notificaçöes. É discutida a validade de se utilizar os resultados da amostra para o Estado como um todo, bem como a influência da cobertura BCG na prevalência de infecçäo em näo vacinados


Assuntos
Criança , Humanos , Tuberculose/prevenção & controle , Tuberculose Pulmonar/epidemiologia , Efetividade , Vacina BCG , Risco , Incidência , Brasil
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA