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Intervalo de ano
1.
Ciênc. rural ; 36(1): 1-7, jan.-fev. 2006. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-419870

RESUMO

O cancro bacteriano, causado por Xanthomonas campestris pv. viticola (Xcv), é a doenca bacteriana mais importante da videira na região do Submédio São Francisco. A reacão de 20 clones de videira, sendo 13 de copa e sete de porta-enxerto, foi avaliada quanto à resistência ao patógeno, em casa de vegetacão. As plantas foram inoculadas com a suspensão do isolado Xcv1 (A570=108UFC mL-1), incubadas em casa de vegetacão e observadas diariamente quanto aos componentes epidemiológicos do cancro bacteriano: período de incubacão, incidência de folhas com sintomas, incidência de folhas com cancro, severidade da doenca, taxa de progresso da incidência da doenca, área abaixo da curva de progresso da severidade da doenca. Todos os clones foram suscetíveis ao patógeno, embora diferindo significativamente entre si (P=0,05) para a maioria das variáveis analisadas. Em geral, 'Brasil' apresentou os maiores níveis de doenca para todas as variáveis testadas, enquanto'Isabel' e 'Paulsen 1103' destacaram-se ao propiciarem os maiores valores de período de incubacão e os menores valores de incidência de folhas com sintomas, com cancros, severidade da doenca, taxa de progresso de incidência da doenca e área abaixo da curva de progresso da severidade da doenca, indicando grande potencial de utilizacão em programas de melhoramento genético e manejo integrado. As correlacões significativas (P=0,05) verificadas entre as variáveis estudadas indicam que qualquer delas pode ser utilizada em pesquisas envolvendo reacão de clones ao cancro bacteriano da videira. Quando considerado o conjunto dos componentes epidemiológicos, o agrupamento pelo método UPGMA (agrupamento aos pares pela média aritmética não ponderada) permitiu a separacão dos clones de copa e porta-enxerto em três grupos de similaridade cada.


Assuntos
Bactérias , Células Clonais , Epidemiologia , Incidência , Vitis/genética
2.
Ciênc. rural ; 34(1): 301-307, jan.-fev. 2004.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-358350

RESUMO

No início de 1998, o cancro bacteriano da videira, causado pela bactéria Xanthomonas campestris pv. viticola, foi detectado pela primeira vez, no Brasil, em parreirais do Submédio Säo Francisco, onde a doença vem ocasionando prejuízos nas cultivares suscetíveis Red Globe, Itália, Festival, Brasil, Piratininga, Patrícia, Benitaka e Catalunha. Os sintomas, nas folhas, surgem como pontos necróticos (1 a 2mm de diâmetro) com ou sem halos amarelados, algumas vezes coalescendo e causando a morte de extensas áreas do limbo foliar. Nas nervuras e pecíolos, nos ramos e ráquis dos frutos, formam-se manchas escuras alongadas que evoluem para fissuras longitudinais de coloraçäo negra conhecidas como cancros. Descoloraçäo vascular é também observada. As bagas säo desuniformes em tamanho e cor podendo apresentar lesöes necróticas. A disseminaçäo do patógeno ocorre através de material propagativo infectado, material de colheita (contentores, tesouras de poda e raleio, luvas), tratos culturais (desbrota, poda, raleio de bagas, colheita), ventos e chuvas. Apesar da regiäo apresentar um curto período chuvoso, a disseminaçäo da bactéria é mais eficiente durante essa época. Em condiçöes de umidade e temperatura elevadas, o patógeno sobrevive em restos de cultura. Para o controle da doença, recomenda-se o uso de material propagativo sadio, inspeçäo no campo, poda drástica de órgäos infectados, eliminaçäo de plantas severamente infectadas, conduçäo da época de poda de produçäo, desinfestaçäo de veículos, de equipamentos e de materiais para poda, utilizaçäo de fungicidas protetores cúpricos e tiocarbamatos, e utilizaçäo de quebra-ventos para reduzir a disseminaçäo do patógeno.

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