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Assunto principal
Intervalo de ano
1.
Rev. Salusvita (Online) ; 37(1): 61-75, 2018.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1050186

RESUMO

Introdução: a síndrome de fragilidade é um tema de pesquisa recente e requer investigação adicional em todos os aspectos, incluindo sobre as variáveis demográficas. Várias orientações recentes recomendam o rastreio de rotina em relação à fragilidade em idosos, sobretudo em ambientes clínicos mais adversos, como no âmbito de uma hospitalização. Objetivos: identificar a prevalência de síndrome de fragilidade em idosos internados nas enfermarias de um hospital universitário, suas características e associação com variáveis sociodemográficas e clínicas. Métodos: estudo de modelo observacional e Recebido em: 04/12/2017 transversal, de abordagem quantitativa, em que foram entrevistados 100 pacientes com idade maior ou igual a 60 anos, utilizando-se um instrumento contendo questionário sociodemográfico, a Escala de Fragilidade de Edmonton (EFE) e o Tilburg Frailty Indicator (TFI). Resultados: a média de idade da amostra foi de 70,9 (±8,25) anos, 61% do sexo masculino. Através da aplicação da EFE, a prevalência de fragilidade foi de 73%, 21% na categoria grave, enquanto pelo TFI, a prevalência foi de 62%. A síndrome de fragilidade relacionou- -se com idade, histórico de internações, número de medicamentos e apoio social. Conclusões: a prevalência da condição de fragilidade observada, superior àquela registrada entre idosos hospitalizados, indica que esses pacientes deveriam ser submetidos a uma avaliação geriátrica abrangente, e não apenas serem atendidos como pacientes adultos de outras faixas de idade. Nesse sentido, a utilização de instrumentos de avaliação e fragilidade poderia ser uma forma de valorizar esta síndrome geriátrica de alta prevalência nessa população.


Introduction: Fragility syndrome is a recent research topic and requires additional research in all aspects, including demographic variables. Several recent guidelines recommend routine screening for frailty in the elderly, especially in more adverse clinical settings, such as in a hospital setting. Objectives: To identify the prevalence of fragility syndrome in the elderly hospitalized in university hospital wards, its characteristics and association with sociodemographic and clinical variables. Methods: an observational and crosssectional study of 100 patients aged 60 years and older using an instrument containing a sociodemographic questionnaire, the Edmonton Fragility Scale (EFE) and the Tilburg Frailty Indicator (TFI). Results: the mean age of the sample was 70,9 (± 8,25) years, 61% of the male years. Through the application of EFE, the prevalence of fragility was 73%, 21% in the severe category, whereas by the TFI, the prevalence was 62%. The fragility syndrome was correlated to age, hospitalization history, number of medications and social support. Conclusions: the prevalence of the observed fragility condition, wich was higher than that observed among hospitalized elderly, indicates that these patients should undergo a comprehensive geriatric evaluation, and not only be treated as adult patients of other age groups. This, the use of evaluation and fragility instruments could be a way of valuing this geriatric syndrome of high prevalence in this population.


Assuntos
Idoso Fragilizado , Hospitalização
2.
J. bras. psiquiatr ; 62(3): 177-182, 2013. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-690054

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar se a presença de sintomas depressivos associa-se a uma evolução hospitalar desfavorável (aumento da permanência e mortalidade hospitalar), independente da capacidade funcional. MÉTODO: Coorte prospectivo em pacientes idosos internados nas enfermarias de Clínica Médica do Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), avaliados em dois momentos (segundo dia de internação e na alta). Os instrumentos utilizados foram a Escala de Depressão Geriátrica, versão breve (EDG-15) e Índice de Barthel para Incapacidade em Atividades da Vida Diária (IBAIVD). RESULTADOS: A idade dos 100 pacientes variou entre 60 e 96 anos (69,47 ± 7,45). A mortalidade hospitalar relacionou-se com os escores da EDG-15 da internação (p = 0,001). Observou-se correlação entre os escores da EDG-15 e IBAIVD no início (p = 0,008) e final da internação (p = 0,01), verificando-se correlações lineares inversas (p = -0,30), porém de magnitudes fracas (p = -0,30 e p = -0,28, respectivamente). CONCLUSÃO: Sintomatologia depressiva associou-se à maior mortalidade, independente da capacidade funcional. Ressalta-se a importância da avaliação da sintomatologia depressiva nos idosos internados. Novos estudos e análises prospectivas poderão oferecer mais indicadores sobre esse problema de pesquisa.


OBJECTIVE: Evaluate whether the depressive symptoms are associated to an unfavorable hospital course (increased hospital stay and mortality), independent of the functional capacity. METHOD: Cohort-longitudinal and the inpatients in Medical Clinical on University Hospital Lauro Wanderley were submitted to interview in 2nd and in the day of hospital discharge. The GDS-15 (Geriatric Depression Scale) was utilizated to assess the depressive symptoms and the Barthel Indice to assess the disability in Activities of Daily Living. RESULTS: The age of hundred patients were between 60 to 96 years (69.47 ± 7.45). The hospital mortality was associated at the beginning of hospitalization (p = 0.001). Correlation was observed between the scores of the GDS-15 and IBAIVD early (p = 0.008) and end of hospitalization (p = 0.01), verifying inverse linear correlation (p = -0.30), but the magnitudes weak (p = -0.30 and p = -0.28 respectively). CONCLUSION: Depressive symptoms were associated with higher mortality, independent of functional capacity. It emphasizes the importance of assessing depressive symptoms in the elderly in hospitals. New studies and prospective analyzes may provide more indicators for the understanding of this research problem.

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