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1.
An. bras. dermatol ; 80(supl.3): S333-S338, nov.-dez. 2005. ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-459425

RESUMO

FUNDAMENTOS: AA proteína MAX, componente salivar de Lutzomyia longipalpis, vetor do calazar ou leishmaniose sistêmica, tem sido empregada como vacina para leishmaniose tegumentar experimental, com funções de vasodilatação e imunomodulação. OBJETIVOS: Detectar anticorpos séricos antiMAX em pacientes com LTA e verificar a expressão de MAX em L. neivai, vetor da LTA na região em estudo. MÉTODOS: Anticorpos antiMAX foram detectados por Elisa em soro de 42 pacientes com LTA e 63 controles. A extração de proteínas e de DNA de L. longipalpis (controle positivo) e de L. neivai foi realizada pelo método Trizol e seguida pela detecção de proteínas por eletroforese e pela expressão gênica de MAX por PCR-RFLP (polymerase chain reaction-restriction fragment length polymorphism) com as enzimas Hha I e Rsa I. RESULTADOS: Títulos maiores de anticorpos antiMAX foram observados na LTA (p=0,0132). A eletroforese de proteínas mostrou frações semelhantes para L. longipalpis e L. neivai, tendo-se observado para ambos fração protéica de peso molecular similar à proteína MAX. A expressão gênica de MAX em L. longipalpis e L. neivai foi confirmada por PCR-RFLP. CONCLUSÕES: A presença de antiMAX nos grupos em estudo tornou imprescindível a pesquisa de MAX no vetor de LTA da região, tendo sido registrada pela primeira vez expressão protéica e gênica de MAX em L. neivai. Detecção de antiMAX em controles confirma exposição a picadas de flebótomos. Títulos de anticorpos antiMAX maiores na LTA sugerem exposição prévia e natural à picada e, conseqüentemente, à proteína MAX, não protegendo da doença e desfavorecendo seu emprego em vacinação.


BACKGROUND: The protein MAX, salivary component of Lutzomyia longipalpis, vector of calazar or systemic leishmaniasis, has been used as vaccine for experimental tegumentar leishmaniasis, which vasodilatory and immunomodulatory functions are described. OBJECTIVES: Our purpose was to detect antibodies antiMAX in sera samples from patients with ATL and to verify the genetic and protein expression of MAX in L. neivai, phlebotomy vector of ATL in the area of study. METHODS: Antibodies antiMAX were detected by ELISA in sera from 42 patients with ATL and 63 controls. The extraction of proteins and of DNA from L. longipalpis (positive control) and L. neivai was accomplished by the method Trizol, following for the detection of proteins by electrophoresis, and genetic expression of MAX by PCR-RFLP (polymerase chain reaction-restriction fragment length polymorphism) with the enzymes Hha I and Rsa I. RESULTS: Increased titles of antibodies antiMAX were observed in ATL, compared to controls (p=0,0132). Electrophoreses of proteins showed similar fractions for L. longipalpis and L. neivai, and for both a protein fraction with molecular weight similarity to MAX was observed. The genetic expression of MAX in L. longipalpis and L. neivai was confirmed by PCR-RFLP. CONCLUSIONS: The description of antibodies antiMAX in ATL patients and controls turned indispensable the research of MAX in the phlebotomy vector of ATL in the area of study. For the first time, it was registered protein and genetic expression of MAX in L. neivai. The antiMAX detection in controls confirms the previous exposition to prick of phlebotomies. Increased titles of antibodies antiMAX in ATL patients suggest previous and natural exposition to the bite and, consequently, to the protein MAX, not protecting them of disease and discouraging its employment in vaccination.

2.
Rev. saúde pública ; 27(1): 30-5, fev. 1993. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-117677

RESUMO

Como parte de uma investigaçäo epidemiológica de campo, sobre hepatite B num município de características rurais do Estado de Säo Paulo, Brasil, foi estudada a distribuiçäo de marcadores sorológicos dessa doença segundo a área de residência e o local de nascimento dos indivíduos. Para o município estudado como um todo, a prevalência encontrada para um ou mais dos marcadores sorológicos de hepatite B foi de 7,7 por cento, com os habitantes rurais apresentando risco mais elevado que os urbanos (9,8 por cento e 4,9 por cento, respectivamente). A análise da positividade, de acordo com o local de nascimento, mostrou valores mais altos entre os migrantes provenientes de outros Estados do país (15,8 por cento), seguidos dos oriundos de outros municípios de Säo Paulo (9,2 por cento): entre os nascidos no município estudado e, particularmente em Ribeiräo Preto, centro urbano de localizaçäo próxima ao mesmo, observaram-se as menores prevalências (5,2 por cento e 2,5 por cento, respectivamente). Discute-se a importância de se analisar em estudos epidemiológicos, a procedência dos indivíduos, variável capaz de influir na história natural da hepatite B numa comunidade, e, eventualmente, explicar diferenças nas distribuiçöes de marcadores dessa infecçäo em populaçöes aparentemente semelhantes.


Assuntos
Humanos , Hepatite B/epidemiologia , Características de Residência , Migração Interna , Brasil , Hepatite B/transmissão , Anticorpos Anti-Hepatite B/análise , População Rural
3.
Rev. saúde pública ; 27(1): 36-42, fev. 1993. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-117678

RESUMO

A associaçäo entre prevalência de marcadores sorológicos de hepatite B e local de nascimento, verificado em estudo realizado num município de características rurais do Estado de Säo Paulo, Cássia dos Coqueiros, sugere existirem diferenças entre migrantes e näo-migrantes no que diz respeito a fatores de risco para hepatite B. Esses dois grupos foram analisados segundo as variáveis escolaridade, ocupaçäo profissional, número de hospitalizaçöes, antecedente de transfusöes sangüíneas e tipo de tratamento dentário prévio. A comparaçäo entre os grupos mostra que migrantes, particularmente de outros Estados do país, apresentam baixos níveis de escolaridade, elevadas proporçöes de lavradores empregados, maior número de internaçöes prévias e maiores exposiçöes a transfusöes sangüíneas e a procedimentos odontológicos mais agressivos. Observaram-se ainda associaçöes entre a prevalência de marcadores de hepatite B e as variáveis escolaridade, ocupaçäo profissional, número de hospitalizaçöes e tipo de tratamento odontológico, muito embora as duas últimas näo justifiquem as maiores prevalências entre os migrantes. A distribuiçäo de marcadores de hepatite B parece ser resultado da pior condiçäo socioeconômica dos migrantes, refletida pelo seu nível inferior de escolaridade e pela predominância de ocupaçöes secundárias


Assuntos
Humanos , Fatores Socioeconômicos , Hepatite B/epidemiologia , Migração Interna , Brasil , Fatores de Risco , Hepatite B/transmissão , Características de Residência , População Rural
4.
Rev. saúde pública ; 26(2): 119-24, abr. 1992. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-108434

RESUMO

Foi realizado estudo epidemiológico com vistas a determinar a prevalência de marcadores sorológicos de hepatite B na populaçäo de um pequeno município, de características rurais, do Estado de Säo Paulo. Observou-se prevalência total de marcadores igual a 7,74 por cento, com valores de HBsAg, anti-HBs e anti-HBc, respectivamente iguais a 0,10 por cento, 1,69 por cento e 7,64 por cento. Ressalta-se a importância da determinaçäo do anti-HBc em estudos epidemiológicos, bem como discute-se a relevância de se comparar a reduzida circulaçäo viral, observada na área, com as elevadas prevalências verificadas em outras regiöes, buscando assim levantar hipóteses acerca de mecanismos alternativos de transmissäo


Assuntos
Estudos Transversais , Hepatite B/epidemiologia , População Rural , Brasil , Estudos Soroepidemiológicos , Antígenos de Superfície da Hepatite B/análise
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