RESUMO
ABSTRACT BACKGROUND AND OBJECTIVES: Individuals with osteoarthritis (OA) often have joint pain and are overweight or obese. Thus, the objective of this study was to observe whether there is correlation between body mass index and joint pain intensity with gait performance in individuals with OA. METHODS: Cross-sectional study, which evaluated 60 volunteers, being 30 with clinical diagnosis of knee osteoarthritis and 30 without the disease, of both sexes and aged between 50-82 years. Joint pain intensity was assessed using the Visual Analog Scale, gait-related functional tasks using the Dynamic Gait Index, and the functional mobility using the Timed Up and Go test. RESULTS: There was a correlation between overweight/obesity and high levels of joint pain intensity (p=0.018), with worse performance in gait-related functional tasks (p=0.000) and with worse functional mobility (p=0.034) only for the individuals with OA. High levels of joint pain intensity also correlated with worse performance in the gait-related functional tasks (p=0.000) in the OA group, and also with worse functional mobility in the OA group (p=0.001) and also in the group of individuals without the disease (p=0.032). CONCLUSION: This study identified a correlation between overweight/obesity and high levels of joint pain intensity and worse gait performance in individuals with osteoarthritis. High levels of pain intensity also correlated with worse gait performance in individuals with OA.
resumo JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Indivíduos com osteoartrite (OA) frequentemente apresentam dor articular e sobrepeso ou obesidade. Assim, o objetivo deste estudo foi observar se existe correlação entre o índice de massa corporal e a intensidade da dor articular com o desempenho da marcha em indivíduos com OA. MÉTODOS: Estudo de corte transversal, que avaliou 60 indivíduos, sendo 30 com diagnóstico clínico de osteoartrite de joelho e 30 sem a doença, de ambos os sexos e com faixa etária entre 50 e 82 anos. A intensidade da dor articular foi avaliada pela Escala Analógica Visual, as tarefas funcionais relacionadas à marcha pelo Dynamic Gait Index e a mobilidade funcional pelo teste Timed Up and Go. RESULTADOS: Houve correlação entre o sobrepeso/obesidade e níveis elevados de intensidade da dor articular (p=0,018), com um pior desempenho nas tarefas funcionais relacionadas à marcha (p=0,000) e com menor mobilidade funcional (p=0,034) apenas para os indivíduos com OA. Os níveis elevados de intensidade de dor articular também mostraram correlação com um pior desempenho nas tarefas funcionais relacionadas à marcha (p=0,000) no grupo com OA, e ainda, com uma menor mobilidade funcional no grupo com OA (p=0,001) e também no grupo de indivíduos sem a doença (p=0,032). CONCLUSÃO: Este estudo identificou correlação entre o sobrepeso/obesidade com níveis elevados de intensidade da dor articular e com um pior desempenho na marcha nos indivíduos com OA. Os elevados níveis de intensidade da dor também mostraram correlação com pior desempenho na marcha nos indivíduos com OA.
RESUMO
Abstract Introduction Remote teaching during the COVID-19 pandemic caused teachers to work under adverse conditions and sit in front of a computer rather than stand, which can lead to musculoskeletal pain and stress in this population. Objective To observe the prevalence of musculoskeletal pain and its correlation with stress levels in teachers during the remote teaching period of the COVID-19 pandemic. Methods A cross-sectional study carried out in elementary and high schools in the city of São José do Belmonte, Pernambuco state (PE). Sixty teachers of both sexes aged 18 years and older were evaluated. The Nordic Questionnaire of Musculoskeletal Symptoms (NQMS) was used to assess musculoskeletal pain, the Visual Analogue Scale to quantify pain intensity and the Maslach Burnout Inventory to identify symptoms of stress and burnout. Results Seventy five percent (n = 45) of the teachers reported musculoskeletal pain, with a higher prevalence in the lumbar spine 68.3% (n = 41), followed by the cervical spine 45.0% (n = 27),thoracic spine, wrists and hands, both with 41.7% (n = 25). A positive correlation was observed between the presence of musculoskeletal pain and high levels of occupational stress (p = 0.036). Conclusion A high prevalence of musculoskeletal pain was identified in teachers during the remote teaching period. The lumbar, cervical and thoracic spine, wrists and hands exhibited the highest pain prevalence. Teachers who experienced musculoskeletal pain had higher stress levels and there was a positive correlation between musculoskeletal pain intensity and high occupational stress levels.
Resumo Introdução O ensino remoto, ocorrido durante a pan-demia de COVID-19, levou os professores a trabalharem em condições adversas e modificou a postura em que eles ensinavam, passando da posição ortostática para a sentada diante de um computador, o que pode favorecer a presença de dores musculoesqueléticas e estresse. Objetivo Observar a prevalência de dor musculoesquelética e sua correlação com níveis de estresse em professores durante o ensino remoto na pandemia de COVID-19. Métodos Estudo de corte transversal realizado em escolas do ensino fundamental e médio do município de São José do Belmonte, em Pernambuco. Foram avaliados 60 professores, de ambos os sexos e faixa etária acima dos 18 anos. Para avaliar a presença de dores musculoesqueléticas, utilizou-se o N ordic Questionnaire of Musculoskeletal Symptoms ; para quantificar a intensidade das dores, a Escala Visual Analógica; e para identificar sintomas de estresse e esgotamento profissional, o Maslach Burnout Inventory . Resultados Setenta e cinco por cento (n = 45) dos professores avaliados apresentavam dores musculo-esqueléticas, com maior prevalência na coluna lombar (68,3%, n = 41), seguida pela coluna cervical (45,0%,n = 27), coluna torácica, punhos e mãos, ambos com (41,7%, n = 25). Observou-se também uma correlação positiva entre a presença de dor musculoesquelética e níveis elevados de estresse ocupacional nos professores avaliados (p = 0,036). Conclusão Observou-se uma elevada prevalência de dor musculoesquelética nos professores durante o período de ensino remoto. A coluna lombar, cervical, torácica, punhos e mãos foram as regiões com maior prevalência das dores. Os professores que apresentavam dor musculoesquelética relataram maiores níveis de estresse e houve uma correlação positiva entre a intensidade da dor musculoesquelética e níveis elevados de estresse ocupacional.