RESUMO
A epistaxe é um problema freqüente na prática médica. Algumas vezes o sangramenteo é profuso e persistente. O conhecimento da distribuiçäo arterialo da cavidade do nariz e das estruturas correlatas é básico para o diagnsotico e conduta nos pacientes com epistaxe grave. O tratamento clássico e posterior, cujo índice de falha em nossa experiência está em torno de 20%. Quando o sangramento persiste, apesar do paciente estar adequadamente tamponado, ou recidiva após retirada do tampäo nasal, indica-se o tratamento cirúrgico. Temos observado que os sangramentos mais importantes säo oriundos das artérias etmoidais, enquanto que os mais freqüentes säo das artérias que chegam à cavidade nasal pelo forame esfenopalatino. Relatamos neste estudo 52 casos de pacientes com epistaxe severa de diversas etiologias tratados através do acesso microcirúrgico transnasal. O índice de falha neste método foi de 5,6%