RESUMO
Racional - A hernioplastia inguinal é a operação mais frequente realizada no mundo mas, apesar disso a escolhada da melhor técnica desperta opiniões, com frequência contraditórias. trabalhos recentes, com a utilizaçãosistemática de próteses, sugerem existir amplas vantagens no pós-operatório mediato em relação às técnicas que utilizam...
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Hérnia Ventral/cirurgia , Procedimentos Cirúrgicos do Sistema Digestório/métodos , Canal Inguinal/cirurgia , Dor Pós-Operatória , Hérnia Inguinal/cirurgia , SeguimentosRESUMO
Racional - As correções cirúrgicas das hérnias inguinocrurais são os procedimentos operatórios mais realizados pelos cirurgiões gerais na França e nos Estados Unidos. Aproximadamente 20 (por cento) dos pacientes tem hérnia bilateral e 10 (por cento) de todos os procedimentos são para tratamento de hérnia recidivada...
Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Hérnia Inguinal/cirurgia , Procedimentos Cirúrgicos do Sistema Digestório/métodosRESUMO
Racional - No tratamento cirúrgico do megaesôfago está bem aceita e determinada, a operação conservadora de cardiomiotomia associada à gastrofundoplicatura para grupos não avançados. Para o grupo avançado onde a atonia do esôfago é maior com grande dilatação do órgão, ainda não existe consenso quanto a melhor intervenção. Objetivo - O objetivo deste estudo foi analisar os resultados imediatos (até 30 dias) da operação de Serra-Dória no tratamento do megaesôfago avançado (GIV) com ou sem sutura mecânica. Cauística e Método - Foram analisados os prontuários de 50 pacientes todos com megaesôfago avançado (GIV) no período de 1988 a 2002, 98% com sorologia positiva para doença de Chagas. Trinta e sete eram do sexo masculino e 13 feminino. Dos prontuários avaliados apenas 20 foram retrospectivos sendo os outros 30 acompanhados prospectivamente. Resultados - As idades variaram de 22 a 80 anos com média de 51,6 anos. Nesta série 58% dos pacientes apresentavam algum tipo de alteração cardiológica e 24% tinham alterações pulmonares. Quanto ao risco anestésico somente 14% apresentavam ASA 1. Destes pacientes 44% estavam emagrecidos tendo sido operados com o IMC inferior a 19. A média do tempo operatório foi de 246 minutos com sutura manual e 163,4 minutos com sutura mecânica. Apenas 22% necessitaram acompanhamento em UTI após a cirurgia. A complicação mais importante no pós-operatório imediato foi hemorragia digestiva alta que ocorreu em cinco (10%) pacientes. Destes, três necessitaram de transfusões de hemoderivados. Um (2%) paciente foi óbito por acidente vascular cerebral no 1. dia de pós-operatório. O reinício da alimentação por via oral ocorreu em 66% no 4. dia de pós-operatório e alta hospitalar entre 6. e 9.No 30. dia de pós-operatório apenas três (7,5%) pacientes ainda se queixavam de disfagia, sendo leve em dois (5%) e grave em um (2,5%). Conclusão - A operação de Serra-Doria é boa opção cirúrgica para o tratamento do megaesôfago avançado e a aplicação de suturas mecânicas diminui o tempo operatório sem aumentar a morbidade.