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Arq. neuropsiquiatr ; 63(4): 1047-1053, dez. 2005. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-419018

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a freqüência de forame oval patente (FOP) em pacientes com acidente cerebrovascular isquêmico (AVCI) criptogênico ou de causa definida, investigados com doppler transcraniano (DTC) e ecocardiograma transesofágico. Paralelamente, examinar a validade diagnóstica do primeiro, comparado ao segundo método. MÉTODO: Retrospectivamente, foram estudados 124 pacientes (< 51 anos), vítimas de AVCI, submetidos a DTC e ou ecocardiograma transesofágico. Os pacientes foram classificados em dois grupos: com ou sem AVCI criptogênico. RESULTADOS: Encontramos importante associação entre AVCI criptogênico e FOP (razão de chance de 4,3; IC95 por cento 1,7 -10,7). Foram diagnosticados apenas 5 casos de aneurisma do septo interatrial entre aqueles com FOP, todos classificados como AVCI criptogênico. Tanto a sensibilidade, especificidade e os valores preditivos positivo e negativo exibiram valores superiores a 85 por cento, semelhantes, pelo menos com base nos intervalos de confiança. CONCLUSÃO: Constatamos, pela primeira vez em nosso meio, forte associação entre AVCI criptogênico e FOP. O DTC é importante recurso diagnóstico nesse contexto, já que sua validade foi considerada muito boa, podendo ser útil no rastreamento de fontes emboligênicas, particularmente alterações do septo atrial. Uma investigação minuciosa desses casos se impõe, notadamente pela perspectiva de fechamento do shunt intracardíaco.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Isquemia Encefálica/etiologia , Comunicação Interatrial , Ecocardiografia Transesofagiana , Métodos Epidemiológicos , Comunicação Interatrial/complicações , Ataque Isquêmico Transitório/etiologia , Ultrassonografia Doppler Transcraniana
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