RESUMO
A baixa estatura constitui uma queixa comum no consultório pediátrico e endocrinológico devido à ansiedade dos pais em relaçäo ao sucesso social e econômico de seus filhos. O diagnóstico e o manejo das desordens do crescimento em crianças responsáveis à terapia com Hormônio do Crescimento foram ampliados, mas algumas indicaçöes permanecem controversas, principalmente no tocante à análise custo/benefício. O uso do Hormônio do Crescimento para crianças com deficiência clara é bem aceito. Entretanto, discute-se na atualidade a sua utilizaçäo em crianças que näo possuem esta disfunçäo laboratorialmente comprovada. Esta revisäo enfatiza a conduta em relaçäo às crianças com baixa estatura por distúrbios endocrinológicos, desde o primeiro atendimento, bem como os métodos diagnósticos, os diagnósticos diferenciais, a avaliaçäo e o tratamento, incluindo as indicaçöes da terapêutica hormonal com Hormônio do Crescimento recombinante.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Hormônio do Crescimento Humano/uso terapêutico , Insuficiência de Crescimento/diagnóstico , Insuficiência de Crescimento/etiologia , Insuficiência de Crescimento/tratamento farmacológicoRESUMO
Trata-se de um confronto anátomo-clínico de paciente cardiopata que apresentou icterícia como primeira manifestaçäo de linfoma näo-Hodgkin. O exame histopatológico demonstrou linfoma acometendo linfonodos, baço e fígado, sendo que neste a infiltraçäo estava nos espaços-porta provocando compressäo dos seus elementos e intensa colestase na regiäo centrolobular. Icterícia é manifestaçäo clínica pouco freqüente no linfoma näo-Hodgkin, sendo que taxa de bilirrubina maior que 5mg/dl ocorre em apenas 0,7 por cento dos casos. Discute-se sobre o aspecto histológico do fígado e sobre o mecanismo de colestase intra-hepática.