RESUMO
Introdução: A sexualidade é uma das dimensões do ser humano que envolve gênero, identidade, orientação sexual, erotismo, envolvimento emocional, reprodução e relacionamentos. Objetivo: Caracterizar o perfil da sexualidade feminina em estudantes de curso de medicina. Métodos: Estudo transversal, onde foi utilizado um questionário, para avaliar as características da sexualidade feminina em estudantes do Curso de Medicina da Universidade do Sul de Santa Catarina. Resultados: Obteve-se as respostas de 82,75% da população total de alunas matriculadas no primeiro semestre do ano de 2010. Com relação às informações sexuais recebidas, apenas 0,9% das estudantes disseram que pode influenciar negativamente na sua satisfação sexual. Os contraceptivos orais foram os mais utilizados em 57,5%. As mulheres que relataram preocupação do parceiro em fazê-las ter orgasmos atingiram o dobro de orgasmos comparados as que não, e 59,2% das estudantes chegam bastante ao orgasmo. Conclusão: A sexualidade feminina é algo individual e depende de cada personalidade, apesar de algumas características serem comuns à várias mulheres. A mulher deve ser incentivada a se descobrir para desvendar seus desejos, fantasias, seus locais de maiores estímulos sexuais, o como chegar ao orgasmo entre outros. A conversa com o parceiro demonstrou grande importância, pois se concluiu o valor da intimidade como motivação feminina para o sexo.
Introduction: Sexuality is one of the dimensions of the human being that involves gender identity, sexual orientation, eroticism, emotional involvement, reproduction and relationships. Objective: To characterize the profile of female sexuality in students of a medical school. Methods: A cross-sectional study where a questionnaire was used to evaluate the characteristics of female sexuality among students of Medical School of the University of South Santa Catarina. Results: We obtained the answers from 82.75% of the total population of students enrolled in the first half of 2010. With respect to the sex information received only 0.9% of students say may negatively influence their sexual satisfaction. Oral contraceptives were the most used in 57.5%. Women who reported concern about the partner get them to orgasms were twice as many orgasms compared to those who do no, and 59.2% of students get enough to orgasm. Conclusion: There is a recipe to be followed on female sexuality, because that is individual and depends on each person, although some features are common to many women. The woman should be encouraged to discover to uncover your desires, fantasies, their places of greatest sexual stimuli, as the orgasm among others. The conversation with the partner showed great importance because it appears the value of intimacy as motivation for the femalesex.