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REME rev. min. enferm ; 12(2): 213-218, abr.-jun. 2008.
Artigo em Português | LILACS, BDENF | ID: lil-525480

RESUMO

Neste estudo analisa-se o conhecimento dos profissionais enfermeiros das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) a respeito do processo de doação de órgãos diante de um caso de morte encefálica (ME), bem como a participação efetiva dos enfermeiros na notificação de morte encefálica e outros procedimentos relacionados à manutenção de potencial doador em transplante de órgãos. Foi realizada uma pesquisa quantitativa, descritiva, comparativa, com delineamento não experimental e análise de freqüência relativa e absoluta dos dados. A coleta de dados foi realizada em duas instituições hospitalares da cidade de Santos, sendo uma da rede filantrópica e outra da rede privada. A amostra foi constituída por 31 enfermeiros que trabalham nas UTIs das instituições em estudo, sendo 19 enfermeiros da rede filantrópica e 12 enfermeiros da rede privada. A maioria desses profissionais (78%) era do sexo feminino, com idade entre 23 e 33 anos (61%); (50%) com curso de especialização na instituição filantrópica; (100%) com curso de especialização ou em fase de conclusão na instituição privada, sendo a metade em sua área de atuação (UTI); (52,6%) dos enfermeiros com seis a nove anos de trabalho na instituição filantrópica, enquanto na instituição privada possuíam menos de um ano de trabalho. No que se refere à ME, os enfermeiros, na sua maioria, admitiram conhecer o critério e raramente fazem notificação de ME. Negaram, ainda, conhecer a legislação sobre o assunto, raramente notificam um potencial doador ao Sistema Nacional de Transplantes e nem mesmo souberam relatar como proceder. Também não conseguiram descrever o teor do protocolo sobre doação de órgãos na instituição em que trabalham. Concluiu-se que existe um despreparo do profissional enfermeiro nas UTIs estudadas no que se refere à manutenção do potencial doador e outros procedimentos adiante da morte encefálica. Destaca-se a importância de investimentos na qualificação dos profissionais de saúde para os procedimentos adequados na captação de órgãos adiante da morte encefálica de potenciais doadores.


The purpose of this study was to analyze the knowledge of Intensive Care Unit (ICU) nurses about organ donation when the donator presents encephalic death. The study is quantitative, descriptive, comparative and non-experimental. Data were collected in a philanthropic Hospital and in a private Hospital, and analyzed using proportional and absolute frequencies. Sample was composed by 31 ICU nurses, 19 from the philanthropic Hospital, and 12 from the private. The majority of the sample were female (78%) and ranging from 23 to 33 years of age. Half of the nurses in the philanthropic Hospital was specialized, compared to 100% in the private Hospital. Approximately 53% of the nurses had work experience ranging from six to nine years in the philanthropic hospital, and less than one year in the private hospital. Most of the nurses mentioned knowing the criteria to consider an encephalic death but rarely notifying the death, lacking knowledge on the related legislation and even on the necessary procedures to notify the National Transplantation System about a potential donator. When asked about the Donation Protocol of their Hospital, they were not able to inform the content. Results showed that the nurses in those ICUs were not adequately prepared for procedures related to encephalic death and maintenance of a potential donator. The study emphasizes the importance of preparing health staff to adequately proceed concerning organ donation when a patient presents encephalic death.


El objetivo de este estudio fue analizar el conocimiento de la Unidad de Cuidados Intensivos (UCI) enfermeras sobre la donación de órganos cuando el donante presenta muerte encefálica. El estudio es cuantitativo, descriptivo, comparativo y no experimental. Los datos fueron recolectados en un Hospital y filantrópicas en un hospital privado, y analizados mediante el proporcional y absoluta frecuencias. Muestra estuvo constituida por 31 enfermeras de UCI, 19 desde el Hospital filantrópico, y el 12 de la privada. La mayoría de la muestra eran mujeres (78%) y que van desde 23 a 33 años de edad. La mitad de las enfermeras en el Hospital se filantrópicas especializados, en comparación con el 100% en el hospital privado. Aproximadamente el 53% de las enfermeras había experiencia de trabajo que van de seis a nueve años en el hospital filantrópico, y menos de un año en el hospital privado. La mayoría de las enfermeras mencionó conocer los criterios para considerar una muerte encefálica, pero rara vez notificar a la muerte, por carecer de conocimientos sobre la legislación relacionada con el e incluso en los procedimientos necesarios para notificar al Sistema Nacional de Trasplantes acerca de un posible donante. Cuando se le preguntó por el Protocolo de Donación de su Hospital, no habían sido capaces de informar el contenido. Los resultados mostraron que las enfermeras de UCI en los que no estaban suficientemente preparados para los procedimientos relacionados con la muerte encefálica y mantenimiento de un potencial donante. El estudio hace hincapié en la importancia de la preparación de personal de salud para proceder adecuadamente en relación con la donación de órganos cuando el paciente presenta muerte encefálica.


Assuntos
Humanos , Doação Dirigida de Tecido , Morte Encefálica , Notificação , Transplante de Órgãos/enfermagem , Unidades de Terapia Intensiva
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