Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 6 de 6
Filtrar
1.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 24(11): 4153-4162, nov. 2019. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1039502

RESUMO

Resumo O objetivo do estudo foi determinar associações entre características sociodemográficas e de saúde com o trabalho remunerado entre idosos brasileiros. As análises incluíram 11.177 indivíduos com 60 anos ou mais, da Pesquisa Nacional de Saúde, conduzida em 2013. A análise multivariada foi baseada em razões de prevalência e seus respectivos intervalos de confiança de 95%, estimados pela regressão de Poisson. A participação dos homens no trabalho remunerado foi significativamente mais alta (32,9%) em comparação às mulheres (14,4%). Para homens e mulheres, essa participação diminuiu com o aumento de idade e foi maior entre aqueles com maior escolaridade e boa autoavaliação da saúde. Entre os homens, a boa autoavaliação da saúde apresentou associação com o trabalho remunerado (RP = 1,63; IC95%:1,23-2,15) somente para aqueles com escolaridade mais baixa (< 9 anos). Entre as mulheres, a boa autoavaliação da saúde apresentou associação positiva com o trabalho remunerado (RP = 1,94; IC95%:1,32-2,84) para aquelas com escolaridade mais baixa, e associação negativa para aquelas com escolaridade mais alta (RP = 0,54; IC95%:0,38-0,77). Os resultados sugerem que investimentos na escolaridade e melhorias nas condições de saúde podem contribuir para aumentar a longevidade dos idosos no mercado de trabalho.


Abstract The objective of this study was to determine associations between socio-demographic and health characteristics with paid work among elderly Brazilians. The analysis included 11,177 subjects aged 60 years and over from the National Health Survey conducted in 2013. The multivariate analysis was based on prevalence ratios and their respective 95% confidence intervals estimated by Poisson regression. The participation of men in paid work was significantly higher (32.9%) than women (14.4%). For men and women, this participation decreased with increasing age and was higher among those with better schooling and good self-rated health. Among men, good self-rated health was associated with paid work (PR = 1.63, 95% CI, 1.23-2.15) only for those with less schooling (< 9 years). Among women, good self-rated health revealed a positive association with paid work (PR = 1.94, 95% CI 1.32-2.84) for those with less schooling, and a negative association for those with better schooling (RP = 0.54, 95% CI 0.38-0.77). The results suggest that investments in schooling and improvements in health conditions can contribute to an increase in the longevity of the elderly in the labor market.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Idoso , Nível de Saúde , Emprego/estatística & dados numéricos , Brasil , Fatores Sexuais , Estudos Transversais , Inquéritos Epidemiológicos , Escolaridade , Autorrelato , Pessoa de Meia-Idade
2.
Rev. saúde pública (Online) ; 52(supl.2): 11s, 2018. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-979039

RESUMO

ABSTRACT OBJECTIVE To examine factors associated with perception of work ability in a nationally representative sample of Brazilians aged 50 years and over. METHODS We used data from 8,903 participants of the baseline survey of the Brazilian Longitudinal Study of Aging (ELSI-Brazil). The dependent variable was self-rated work ability (good or very good versus fair, poor, or very poor). Independent variables included factors that operate at the beginning, middle, and current stage of life. Multivariate analysis was based on prevalence ratios (PR) and 95% confidence intervals (95%CI) estimated by Poisson regression. RESULTS Good work ability was reported by 49% of / participants (49.4% among men and 48.6% among women). Results of the multivariate analysis showed that, for both men and women, good work ability showed positive and statistically significant associations (p < 0.05) with good health up to 15 years of age (PR = 1.22 and 1.18 , respectively), educational level ≥ 8 years (PR = 1.19 and 1.21, respectively), and current good self-rated health (PR = 1.88 and 1.94, respectively). Negative associations were observed for current age (PR = 0.99 for each increase of one year among men and women), medical diagnosis of depression (PR = 0.70 for men and PR = 0.87 for women), and having one or more at least chronic diseases (PR = 0.88 for men and 0.91 for women). Only for men, positive associations for the age at which they started working (PR = 1.14 and 1.12 for 11-17 and ≥ 18 years, respectively) and living with a spouse (PR = 1.09) were found. CONCLUSIONS Work ability in older ages is built over the life course, particularly by the health conditions in childhood and adolescence, age at which men begin working, educational level, and health conditions in older ages. Policies aimed at increasing longevity in the labor market must take these factors into account.


RESUMO OBJETIVO Examinar os fatores associados à percepção da capacidade para o trabalho em amostra nacional representativa da população brasileira com 50 anos ou mais. MÉTODOS Foram utilizados dados de 8.903 participantes da linha de base do Estudo Longitudinal da Saúde dos Idosos Brasileiros (ELSI-Brasil). A variável dependente foi a autoavaliação da capacidade para o trabalho (boa ou muito boa versus razoável, ruim ou muito ruim). As variáveis independentes incluíram fatores que operam no início, no meio e na fase atual da vida. A análise multivariada foi baseada em razões de prevalência (RP) e respectivos intervalos de confiança de 95% (IC95%) estimados por meio da regressão de Poisson. RESULTADOS A boa capacidade para o trabalho foi informada por 49% dos participantes (49,4% entre homens e 48,6% entre mulheres). Os resultados da análise multivariada mostraram que, tanto para homens quanto para mulheres, a boa capacidade para o trabalho apresentou associações positivas e estatisticamente significantes (p < 0,05) com ter saúde boa até os 15 anos de idade (RP = 1,22 e 1,18, respectivamente), escolaridade ≥ 8 anos (RP = 1,19 e 1,21, respectivamente) e autoavaliação da saúde atual como boa (RP = 1,88 e 1,94, respectivamente). Associações negativas foram observadas para idade atual (RP = 0,99 para cada incremento de um ano), diagnóstico médico de depressão (RP = 0,70 para homens e RP = 0,87 para mulheres) e ter uma ou mais doenças crônicas (RP = 0,88 para homens e 0,91 para mulheres). Apenas entre os homens, associações positivas foram observadas para idade em que começou a trabalhar (RP = 1,14 e 1,12 para 11-17 e ≥ 18 anos) e residência com o cônjuge (RP = 1,09). CONCLUSÕES A capacidade para o trabalho nas idades mais velhas é construída ao longo da vida, particularmente pelas condições de saúde na infância e na adolescência, pela idade em que os homens começam a trabalhar, pela escolaridade e pelas condições de saúde nas idades mais velhas. Políticas visando ao aumento da longevidade no mercado de trabalho devem levar em conta esses fatores.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Qualidade de Vida , Avaliação da Capacidade de Trabalho , Fatores Socioeconômicos , Brasil , Distribuição de Poisson , Fatores Sexuais , Estudos Transversais , Estudos Longitudinais
4.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 22(11): 3547-3556, Nov. 2017. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-890208

RESUMO

Resumo O objetivo deste estudo é investigar a associação da posição socioeconômica e comorbidades com o autorrelato da deficiência. Dados provenientes de inquérito populacional em Belo Horizonte, entre 2008 e 2009. Amostragem foi probabilística, estratificada por conglomerados em três estágios: setor censitário, domicílio e indivíduos. A variável resposta foi deficiência, definida a partir do autorrelato de problemas nas funções ou nas estruturas do corpo. As variáveis explicativas foram: sexo, idade, morbidade referida e índice da posição socioeconômica que incluiu variáveis de escolaridade materna, do entrevistado e renda familiar. Empregou-se a análise fatorial para avaliar a composição do índice da posição socioeconômica e análise de regressão logística. A prevalência de deficiência foi de 10,43%. O autorrelato de deficiência associou-se à idade (OR = 1,02; IC 95%: 1,01-1,03), ao relato de duas ou mais doenças (OR = 3,24; 2,16-4,86) e ao índice da posição socioeconômica (OR = 0,96; IC 95%: 0,95-0,97). A pior posição socioeconômica e a ocorrência de doenças parecem contribuir para a ocorrência de deficiência. Esses resultados evidenciam as iniquidades em saúde entre as pessoas com deficiência e a relevância do BPC no atendimento a populações vulneráveis.


Abstract This study aims to investigate the association of socioeconomic status and comorbidities of self-reported disability. Data were obtained from a population survey in Belo Horizonte from 2008 to 2009. The sample was probabilistic and stratified by conglomerates in three stages: census tracts, households and individuals. The outcome variable was disability, defined by the self-reported problems in bodily functions or structures. The explanatory variables were gender, age, self-reported morbidity and socioeconomic status index that included variables mother and respondent schooling and household income. The factorial analysis was used to evaluate the socioeconomic status index and logistic regression. The prevalence of disability was 10.43% (95% CI: 9.1-11.7%). Self-reported disability was associated with age (OR = 1.02; 95% CI: 1.01-1.03) and reporting of two or more diseases (OR = 3.24; CI 95%; 2.16-4.86) and socioeconomic status index (OR = 0.96; 95% CI: 0.95-0.97). The worse socioeconomic status and occurrence of diseases appear to contribute to the occurrence of disability. These results show health inequities among people with disabilities, and BPC relevance supporting vulnerable populations.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Idoso , Adulto Jovem , Classe Social , Nível de Saúde , Pessoas com Deficiência/estatística & dados numéricos , Disparidades nos Níveis de Saúde , Fatores Socioeconômicos , Brasil/epidemiologia , Modelos Logísticos , Prevalência , Estudos Transversais , Populações Vulneráveis/estatística & dados numéricos , Autorrelato , Pessoa de Meia-Idade
5.
Saúde Soc ; 22(4): 1117-1131, out.-dez. 2013.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-700140

RESUMO

Embora o Sistema Único de Saúde (SUS) seja implementado de forma descentralizada, com forte ênfase municipalista, o papel de formulação e coordenação nacional da política de saúde se mantém sob a responsabilidade do Ministério da Saúde, o que demonstra a importância da esfera federal na condução e indução dessa política. Este artigo é uma pesquisa qualitativa, na qual as técnicas de coleta de dados foram entrevistas semiestruturadas e análise documental. O objetivo foi analisar a estrutura do aparato estatal responsável pela formulação e coordenação da política de saúde brasileira após a década de 1990, a partir da configuração da burocracia do Ministério da Saúde (MS) e as conexões do órgão com as forças societárias do setor. A perspectiva teórica de análise foi o institucionalismo sociológico, apoiado no modelo de autonomia inserida de Peter Evans (1995), somado ao conceito de isomorfismo de DiMaggio & Powell (1983). Os resultados demonstram que a gestão federal do SUS se encontra distante de um modelo tipo ideal weberiano e os avanços da política de saúde podem, parcialmente, ser explicados pela disseminação de uma forte cultura sanitarista que atuou de forma a compensar a ausência de elementos típicos das burocracias tradicionais na condução da política de saúde.


Although the National Health System (SUS) is implemented in a decentralized manner, with strong emphasis on the municipal level, the role of formulating and coordinating national health policy remains the responsibility of the Ministry of Health, which shows the importance of federal level in inducting and conducting that policy.This study has as its objective the analysis of the state apparatus' structure responsible for the formulation and coordination of healthcare politics after 1990, starting with the configuration of the bureaucracy of the Ministry of Health and its connections with the societal forces involved in this topic. This analysis is supported by the model of "embedded autonomy" theorized by Peter Evans (1995), based in the comparative institutionalist approach, to treat the State not as isolated from the environment, but as sensitive to the surrounding social relations coupled with the concept of isomorphism by Powell and DiMaggio (1983).The study reveals that the federal management of SUS was developed by an extremely vulnerable administrative frame, through analysis of both the recruitment model of the servants of the Ministry of Health headquarters as well as the processes of internal promotion in the sector. Nonetheless, healthcare policy is still recognized nationally, after the consolidation of SUS, as one of the most successful social policies. Advances in health policy can partially be explained by the spread of a strong hygienist culture that led to compensation for the absence of typical elements of traditional bureaucracies in the conduction of health policy.


Assuntos
Atenção à Saúde , Política , Modernização do Setor Público , Política de Saúde , Previdência Social , Responsabilidade Legal , Seguridade Social , Sistema Único de Saúde , Entrevistas como Assunto , Pesquisa Qualitativa
6.
Rev. bras. estud. popul ; 29(2): 259-275, jul.-dez. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-660866

RESUMO

A investigação dos mecanismos de transmissão de status tem correspondido à grande parte dos esforços dos estudos empíricos dos sistemas de estratificação. As diferenças organizacionais encontradas entre setores econômicos e as diferenças regionais inserem-se justamente na dimensão estrutural dos estudos de estratificação. Assim, o principal objetivo deste artigo é investigar em que medida o status ocupacional atual dos indivíduos foi afetado pela sua origem social, considerando-se o momento em que estes indivíduos se inseriram no mercado de trabalho e onde se inseriram. Foram utilizadas as bases da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 1973, 1982, 1988 e 1996 e estimados Modelos Hierárquicos que representam, para os estudos de transmissão intergeracional de status, a possibilidade de um melhor controle de fatores estruturais. Observou-se que a segmentação do mercado de trabalho em diferentes setores econômicos e o nível de crescimento econômico no Brasil em diferentes coortes de entrada dos indivíduos no mercado de trabalho são mecanismos que funcionam como mediadores da transmissão de status, enquanto a segmentação regional não apresentou efeitos significativos.


Una gran parte de los esfuerzos realizados por los estudios empíricos de los sistemas de estratificación ha correspondido a la investigación de los mecanismos de transmisión de status. Las diferencias organizacionales encontradas entre sectores económicos y las diferencias regionales se insertan, precisamente, en la dimensión estructural de los estudios de estratificación. Así pues, el principal objetivo de este artículo es investigar en qué medida el status ocupacional actual de los individuos analizados se vio afectado por su origen social, teniendo en consideración el momento en el que estos individuos se insertaron en el mercado de trabajo y el lugar donde se produjo su inserción. Para ello, fueron utilizadas las bases de la Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD¹) de 1973, 1982, 1988 e 1996 y se estimaron los modelos jerárquicos que representan, para realizar los estudios de transmisión intergeneracional de status, y analizar la posibilidad de un mejor control de factores estructurales. Se observó que la segmentación del mercado de trabajo, en diferentes sectores económicos, y el nivel de crecimiento económico en Brasil, en diferentes cohortes de entrada de los individuos en el mercado de trabajo, son mecanismos que funcionan como mediadores de la transmisión de status, mientras que en lo que se refiere a la segmentación regional no se presentaron efectos significativos.


Empirical studies of stratification systems have concentrated in investigating the mechanisms of transmission of status. Organizational differences found between economic sectors and regional differences fall precisely in the structural dimension of stratification studies. Thus, the main objective of this paper is to investigate to what extent the current occupational status of individuals was affected by their social origin, considering the time when and where these individuals entered the labor market. We used the databases from the National Household Sample Survey (PNAD in Portuguese) of 1973, 1982, 1988 and 1996, and estimated the Hierarchical Models that represent, for studies of intergenerational transmission of status, the possibility of better control of structural factors. We observed that the segmentation of the labor market in different economic sectors and the level of economic growth in Brazil in different cohorts of individuals entering the labor market are mechanisms that function as mediators for the transmission status while regional segmentation had no significant effect.


Assuntos
Desenvolvimento Econômico , Indústrias , Mercado de Trabalho , Condições Sociais , Brasil
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA