Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. bras. anestesiol ; 56(4): 370-376, set.-ago. 2006.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-432389

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O mecanismo de ação analgésica a2-adrenérgico tem sido explorado há mais de 100 anos. A clonidina aumenta de maneira dose-dependente a duração dos bloqueios sensitivo e motor e tem propriedades antinociceptivas. O objetivo desse estudo foi avaliar se a adição de clonidina na dose de 15 e 30 µg à raquianestesia, para cesariana, com bupivacaína hiperbárica a 0,5 por cento (12,5 mg) e morfina (100 µg), melhora a qualidade da analgesia pós-operatória. MÉTODO: Foi realizado um estudo prospectivo e aleatório com 60 pacientes divididas em três grupos: BM - bupivacaína hiperbárica a 0,5 por cento (12,5 mg) e morfina (100 µg), BM15 - bupivacaína hiperbárica a 0,5 por cento (12,5 mg), morfina (100 µg) e clonidina (15 µg) e BM30 - bupivacaína hiperbárica a 0,5 por cento (12,5 mg), morfina (100 µg) e clonidina (30 µg), administradas separadamente. No peri-operatório, foram anotados o consumo de efedrina e a avaliação do recém-nascido pelo índice de Apgar. No pós-operatório, a dor foi avaliada na 12ª h pela Escala Analógica Visual, o tempo para solicitação de analgésicos e efeitos colaterais pós-operatórios, como prurido, náuseas, vômitos, bradicardia, hipotensão arterial e sedação. Os valores foram considerados significativos quando p < 0,05. RESULTADOS: Os grupos foram homogêneos. O consumo de efedrina e a avaliação pelo índice de Apgar não exibiram diferença estatística significativa entre os grupos. Os escores de dor e o tempo médio de analgesia mostraram diferença entre os grupos BM e BM15/BM30 e não houve diferença com relação à incidência de efeitos colaterais pós-operatórios. CONCLUSÕES: A adição de clonidina na raquianestesia com bupivacaína hiperbárica a 0,5 por cento (12,5 mg) e morfina (100 µg) para cesariana, melhorou a qualidade da analgesia pós-operatória, sem aumentar a incidência de efeitos colaterais, sendo 15 µg de clonidina a dose sugerida.


Assuntos
Feminino , Gravidez , Humanos , Raquianestesia , Cesárea , Clonidina/administração & dosagem , Clonidina/uso terapêutico , Quimioterapia Combinada , Dor Pós-Operatória/tratamento farmacológico , Morfina/administração & dosagem , Morfina/uso terapêutico , Agonistas alfa-Adrenérgicos/administração & dosagem , Agonistas alfa-Adrenérgicos/uso terapêutico , Analgésicos Opioides/administração & dosagem , Analgésicos Opioides/uso terapêutico
2.
Rev. bras. anestesiol ; 55(4): 445-449, jul.-ago. 2005.
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-416906

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Este estudo objetiva relatar dois casos de anestesia em pacientes portadores de Distrofia Muscular de Duchenne (DMD), uma doença rara, progressiva e incapacitante, e discutir sobre a conduta anestésica. O comprometimento das funções pulmonar e cardíaca, a possibilidade de ocorrência de hipertermia maligna, a maior sensibilidade aos bloqueadores neuromusculares e o aumento da morbidade pós-operatória são alguns dos desafios enfrentados pelo anestesiologista. RELATO DOS CASOS: O primeiro caso foi o de um paciente pediátrico com diagnóstico de DMD e rabdomiossarcoma, agendado para exérese da lesão e esvaziamento cervical ampliado. Na avaliação pré-anestésica (anamnese, exame clínico e exames complementares) não foram detectadas alterações, exceto pela tumoração cervical. Optou-se pela técnica venosa total, com remifentanil em infusão contínua e propofol em infusão alvo-controlada, sem a utilização de bloqueadores neuromusculares. O procedimento cirúrgico teve duração de 180 minutos, sem intercorrências. O segundo caso foi de um paciente do sexo masculino, 24 anos, com diagnóstico de DMD e colelitíase com indicação cirúrgica, cuja avaliação pré-operatória revelou pneumopatia restritiva grave, com diminuições da capacidade e da reserva respiratórias, sendo necessário o uso de BIPAP nasal noturno. Neste paciente, optou-se pela intubação traqueal com sedação mínima e anestesia tópica, seguida pela técnica venosa total com remifentanil em infusão contínua e propofol em infusão alvo-controlada, sem a utilização de bloqueadores neuromusculares. Ao término, o paciente foi extubado ainda na sala de operações e imediatamente colocado no BIPAP nasal. Encaminhado à UTI, com alta no 2° PO e alta hospitalar no 3° PO. CONCLUSÕES: A anestesia venosa total com infusão contínua de propofol e remifentanil sem bloqueadores neuromusculares constitui-se em opção segura e eficiente nos portadores de DMD.


Assuntos
Criança , Adulto , Humanos , Anestesia Geral/métodos , Anestesia Intravenosa/métodos , Anestésicos Intravenosos/administração & dosagem , Distrofia Muscular de Duchenne/complicações , Piperidinas/administração & dosagem , Propofol/administração & dosagem
3.
Rev. bras. anestesiol ; 55(3): 343-349, maio-jun. 2005.
Artigo em Português, Inglês | LILACS | ID: lil-416893

RESUMO

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A cefaléia pós-punção da dura-máter é a complicação mais freqüente após a raquianestesia ou a sua perfuração acidental durante tentativa de bloqueio peridural. O objetivo deste relato é descrever o uso da hidrocortisona no tratamento e na prevenção da cefaléia pós-punção da dura-máter (CPPD). RELATO DOS CASOS: São relatados três casos em que a hidrocortisona foi utilizada no tratamento e na prevenção da cefaléia pós-punção da dura-máter. O primeiro foi de uma paciente obstétrica submetida à cesariana, que apresentou cefaléia no pós-operatório, não responsiva à medicação convencional e ao tratamento com tampão sangüíneo peridural (TSP), mas que apresentou remissão completa do quadro com hidrocortisona por via venosa. Outras duas pacientes, em quem ocorreu perfuração acidental da dura-máter durante a tentativa de localização do espaço peridural e que tratadas com hidrocortisona, por via venosa, com fins preventivos, não desenvolveram quadro de cefaléia. CONCLUSÕES: Nos casos observados a hidrocortisona mostrou eficácia no tratamento da CPPD após falha das medidas conservadoras e do TSP. A utilização da hidrocortisona em pacientes com perfuração acidental da dura-máter pode ser útil, pois não é técnica invasiva e a incidência e a gravidade das CPPD nesse grupo de pacientes é elevada. São necessários estudos controlados para estabelecer o real papel da hidrocortisona na prevenção e tratamento da CPPD.


Assuntos
Feminino , Adulto , Humanos , Cefaleia/prevenção & controle , Cefaleia/tratamento farmacológico , Complicações Pós-Operatórias/prevenção & controle , Dura-Máter , Hidrocortisona/administração & dosagem , Hidrocortisona/uso terapêutico , Punções/efeitos adversos , Raquianestesia/efeitos adversos , Injeções Intravenosas
4.
HU rev ; 30(1): 17-22, jan.-abr. 2004.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-613187

RESUMO

A disfunção cognativa é um problema após cirurgias de um modo geral, especialmente em idosos. Diversos fatores estão envolvidos. O bypass coronariano com enxerto vascular é uma cirurgia estabelecida no tratamento da Doença Isquêmica do Miocárdio, quando bem sucedida, a qualidade e a expectativa de vida dos pacientes. Mais de 800 mil pacientes se submetem a este procedimento por ano, se constituindo em um dos procedimentos mais realizados em todo o mundo, Embora a disfunção cognitiva pós-operatória seja de etiologia complexa e não restrita aos pacientes submetidos a cirurgia cardíaca, ela é mais frequente e mais severa nestes, por uma série de fatores. Se, em cirurgias não-cardiacas, o comprometimento cognitivo pós-operatório está relacionado co fatores principalmente relacionados com o paciente, em cirurgia cardiaca, contudo, ele é historicamente atribuido à Circulação extra-Copórea (CEC): evidências mostram que a geração de microêmbolos por este dispositivos e a presença deste na circulação cerebral, associado à intensa resposta inflamatória, contribuiria em uma proporção significativa para este comprometimento. Entretanto, em alguns estudos, a demostração de comprometimento cognitivo similar em pacientes operados sem CEC indicou que outros mecanismos fisiopatológicos comuns a ambas as técnicas também poderiam estar envolvidos . Embora nenhum estudo tenha sido convincente nesse sentido, especulou-se que estes outros fatores, dentre eles a hipotensão sistêmica e os efeitos da injúria cirúrgica e da anestesia, fossem tão importantes quanto o uso da CEC em causar tal comprometimento. Este trabalho objetivou, pela revisão da literatura, discutir a disfunção cognitiva após cirurgia cardiaca: sua incidência, fatores preditivos , métodos de avaliação e possíveis estratégias de prevenção.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Doença das Coronárias , Revascularização Miocárdica , Cirurgia Torácica , Cuidados Pós-Operatórios
5.
HU rev ; 26(2/3): 250-252, maio-dez. 2000. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-321240

RESUMO

O presente estudo, tem por finalidade avaliar o uso da morfina em doses de 4 e 5 mg, associada à bupivacaína 125 mg com adrenalina 1/200000, administrada por via peridural, com objetivo de controlar o quadro álgico pós-operatório em cesariana. O estudo foi realizado em 90 pacientes, ASA I e II, submetidas a cesarianas eletivas, sob anestesia peridural com bupivacaína (125 mg a 0,5 por cento com adrenalina 1/200000) e morfina. As pacientes foram divididas em três grupos: A (Controle), B (Morfina 4 mg) e C (Morfina 5 mg). No pós-operatório, as pacientes foram observadas por um per[iodo de 48 horas, avaliando-se a necessidade de anlgésicos (momento em que os mesmos eram solicitados após a anestesia) e a presen;a de efeitos colaterais como: náuseas, vômitos, prurido, e depressäo respiratória (FR<10 incursöes por minuto(IRM)). A necessidade de analgésicos mostrou diferenças significativas (p<0,05) entre o grupo controle e os grupos B e C. Em relaçäo a efeitos colaterais, chama atençäo a menor incidência de prurido nas pacientes do grupo C. Näo ocorreu depressäo respiratória. Os autores concluem que 4 mg de morfina por via peridural mostram-se eficazes para analgesia pós-operatória em cesarianas. No entanto, como a técnica foi ineficaz no controle da dor em 100 por cento das pacientes, sugere-se que a associaçäo com outros métodos analgésicos possa ser mais eficiente.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Analgesia Obstétrica , Anestesia Epidural , Cesárea , Morfina , Período Pós-Operatório
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA