Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 11 de 11
Filtrar
1.
Rev. bras. ortop ; 58(4): 659-661, July-Aug. 2023. graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1521791

RESUMO

Abstract Supracondylar apophysis (SA) is a bony prominence that originates from the anteromedial aspect of the distal humerus with a lower projection and which, although usually asymptomatic, due to the relationship with adjacent structures can cause symptoms. We describe the case of a 42-year-old woman with pain complaints radiating from her elbow to her hand, with 6 months of evolution. On objective examination, the patient had a sensory deficit in the median nerve territory and decreased grip strength. Radiographs of the distal humerus were performed, in which a bone spike was visible, and magnetic resonance imaging showed thickening of the median nerve epineurium. Electromyography showed severe axonal demyelination of the median nerve proximal to the elbow. A median nerve compression caused by a SA was diagnosed. The patient underwent surgery and, 1 year after the operation, she had a complete clinical recovery. Supracondylar apophysis is a rare, but possible and treatable cause of high median nerve compression.


Resumo A apófise supracondilar (ASC) é uma proeminência óssea que tem origem na face anteromedial do úmero distal com projeção inferior e que, apesar de habitualmente assintomática, pela relação com as estruturas adjacentes pode causar sintomatologia. Descrevemos o caso de uma mulher de 42 anos, com queixas álgicas irradiadas do cotovelo à mão, com 6 meses de evolução. Ao exame objetivo, a paciente apresentava um déficit sensorial no território do nervo mediano e diminuição da força de preensão. Foram realizadas radiografias do úmero distal nas quais era visível uma espícula óssea, e na ressonância magnética era evidente o espessamento do epineuro do nervo mediano. A eletromiografia apresentou uma desmielinização axonal grave do nervo mediano proximal ao cotovelo. Foi diagnosticada uma compressão do nervo mediano por uma ASC. A paciente foi submetida à cirurgia e 1 ano pós-operatório apresentou recuperação clínica total. A ASC é uma causa rara, mas possível e tratável da compressão alta do nervo mediano.


Assuntos
Humanos , Feminino , Adulto , Osso e Ossos/cirurgia , Neuropatia Mediana , Úmero/cirurgia
2.
Rev. bras. ortop ; 55(2): 185-190, Mar.-Apr. 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1137997

RESUMO

Abstract Objective In the present study, we present the results with at least 10 years of follow-up of the cervical disc prosthesis implanted in a single level. Methods Retrospective study of patients undergoing single-level total cervical disc replacement (TCDR). Clinical results included the neck disability index (NDI) and the visual analogue scale (VAS) in the preoperative period, one year postoperatively, and a minimum of 10 years of follow-up. The radiographic parameters included cervical mobility, segmental lordosis, C2-C7 angle, heterotopic ossification (HO), facet and joint degeneration (FJD) and adjacent segment disease (ASD). Results We identified 22 patients, 16 women and 6 men with mean age of 39.7 years old (26-51 years old), of which fifteen completed a minimum follow-up of 10 years. There was a statistically significant improvement of NDI and VAS (p < 0.001) between the preoperative and the postoperative periods (1 year or > 10 years). At the end of 10 years, HO was observed in 59% of the cases. The mobility of the implant was preserved in 80% of the patients. Radiological evidence of ASD was recorded in 6 patients (40%). There was no correlation between the clinical parameters evaluated and the presence of ASD or the different classes of HO. Conclusion Clinical improvement in all evaluated parameters, which persists over time. Most implants maintained mobility, as has already been demonstrated in other studies with shorter follow-ups. In a significant percentage of cases, ASD was observed, questioning the concept of motion preserving technology. However, we did not have any surgical intervention for this reason, since there was no correlation with worse clinical results.


Resumo Objetivo No presente estudo, apresentamos os resultados com um acompanhamento mínimo de 10 anos da artroplastia total do disco cervical (ATDC) em um nível. Métodos Estudo retrospectivo de pacientes submetidos a ATDC em um nível. Os resultados clínicos incluíram o índice de incapacidade relacionada ao pescoço (IIRP) e a escala visual analógica (EVA) no período pré-operatório, um ano pós-operatório e um mínimo de 10 anos de acompanhamento. Os parâmetros radiográficos incluíram a mobilidade cervical, lordose segmentar, ângulo C2-C7, ossificação heterotópica (OH), degeneração facetária e articular (DFA) e doença do segmento adjacente (DSA). Resultados Identificados 22 pacientes, 16 mulheres e 6 homens com média de idade de 39,7 anos (26-51 anos), dos quais 15 tiveram um acompanhamento mínimo de 10 anos. Foi verificada melhoria estatisticamente significativa do IIRP e EVA (p < 0,001) entre pré-operatório e pós-operatório. (1 ano ou > 10 anos). Ao final de 10 anos, OH foi observada em 59% dos casos. A mobilidade do implante foi preservada em 80% dos pacientes. Houve evidência radiológica de DSA em 6 pacientes (40%). Não houve correlação entre os parâmetros clínicos avaliados e a presença de DSA ou as diferentes classes de OH. Conclusão Melhoria clínica em todos os parâmetros avaliados, que persiste ao longo do tempo. A maioria dos implantes manteve a mobilidade, como já demonstrado em estudos anteriores com acompanhamentos mais curtos. Numa percentagem significativa, a DSA estava presente, questionando o conceito da tecnologia de preservação de movimento. No entanto, sem nenhuma intervenção cirúrgica por esse motivo, uma vez que não houve correlação com piores resultados clínicos.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Artroplastia , Próteses e Implantes , Procedimentos Cirúrgicos Operatórios , Vértebras Cervicais , Estudos Retrospectivos , Ossificação Heterotópica , Substituição Total de Disco , Articulações
3.
Coluna/Columna ; 19(1): 74-79, Jan.-Mar. 2020. tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1089640

RESUMO

ABSTRACT Objective We aim to identify retrospectively surgically treated patients with an ankylosed spine who sustained a vertebral fracture. Our goal is to evaluate the main outcomes and complications. Methods We selected patients through the database of surgical interventions in the setting of fractures of an ankylosed spine segment between January 1st 2008 and June 30th 2018. We collected data from digital medical records. The parameters analyzed include hospital length of stay, Intensive Care Unit (ICU) admission, perioperative and postoperative complications as well as neurological evolution. Results Fractures occurred in 14 patients with ankylosing spondylitis (82%) and 3 patients with diffuse idiopathic skeletal hyperostosis (18%). All patients were male and the mean age was 69 years. Fourteen fractures occurred after minor trauma (83%), of which 11 were due to falls from standing height or lower (65%). The cervical spine represents the majority of the levels involved (65%). Seven patients were admitted to the ICU (41%) and 11 suffered neurological damage. There was improvement of neurological status in less than 50% and there were high percentages of post-operative complications. Conclusion Patients with ankylosed spine diseases are at higher risk for vertebral fracture, even after minor trauma, and these are located predominantly in the cervical spine. The surgical treatment of these conditions is effective as it allows improvement of the patient's neurological status. However, they still present higher morbidity and mortality, as well as increased post-op complications. Prevention of falls may drastically change patients' outcome, neurological function and independence in activities of daily living. Level of evidence IV; A case series therapeutic study.


RESUMO Objetivo Identificar retrospetivamente casos de tratamento cirúrgico de fraturas vertebrais em pacientes com coluna anquilosada. O nosso propósito consiste em avaliar os principais desfechos e respectivas complicações. Métodos Selecionamos pacientes através do banco de dados de intervenções cirúrgicas no quadro de fraturas de um segmento da coluna anquilosada entre 1 de janeiro de 2008 a 30 de junho de 2018. Coletamos os dados a partir dos prontuários médicos digitais. Os parâmetros analisados incluem período de internação hospitalar, admissão na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), complicações pré- e pós-operatórias, assim como evolução neurológica. Resultados As fraturas ocorreram em 14 pacientes com espondilite snquilosante (82%) e em 3 pacientes com hiperostose esquelética difusa idiopática (18%). Todos os pacientes eram do sexo masculino e a idade média era de 69 anos. Quatorze fraturas ocorreram devido a trauma menor (83%), das quais 11 eram devido a quedas da própria altura ou inferiores (65%). A coluna cervical representa a maioria dos níveis envolvidos (65%). Sete pacientes foram admitidos na UTI (41%) e 11 sofreram lesão neurológica. Houve melhoria do estado neurológico em menos de metade dos pacientes e altas porcentagens de complicações pós-operatórias. Conclusão Os pacientes com doenças da coluna anquilosada têm maior risco de fraturas vertebrais, mesmo após trauma menor, localizando-se predominantemente na coluna cervical. O tratamento cirúrgico dessas condições é eficaz, uma vez que permite melhora do estado neurológico do paciente. Entretanto, ainda apresentam altos índices de morbilidade e mortalidade, assim como maior incidência de complicações pós-operatórias. A prevenção de quedas pode alterar drasticamente o desfecho, função neurológica e independência nas atividades diárias do paciente. Nível de evidência IV; Estudo terapêutico de série de casos.


RESUMEN Objetivo Identificar retrospectivamente casos de tratamiento quirúrgico de fracturas vertebrales en pacientes con columna anquilosada. Nuestro propósito consiste en evaluar sus principales resultados y respectivas complicaciones. Métodos Seleccionamos pacientes mediante banco de datos de intervenciones quirúrgicas en el cuadro de fracturas de un segmento de la columna anquilosada entre el 1 de enero de 2008 al 30 de junio de 2018. Recolectamos los datos a partir de los prontuarios médicos digitales. Los parámetros analizados incluyen período de internación hospitalaria, admisión en la Unidad de Tratamiento Intensivo (UTI), complicaciones pre y postoperatorias, así como evolución neurológica. Resultados Las fracturas ocurrieron en 14 pacientes con espondilitis anquilosante (82%) y en 3 pacientes con hiperostosis esquelética difusa idiopática (18%). Todos los pacientes eran del sexo masculino y la edad promedio era de 69 años. Catorce fracturas ocurrieron debido a trauma menor (83%), de las cuales 11 eran debido a caídas de la propia altura o inferiores (65%). La columna cervical representa la mayoría de los niveles implicados (65%). Siete pacientes fueron admitidos en la UTI (41%) y 11 sufrieron lesión neurológica. Hubo mejora del estado neurológico en menos de la mitad de los pacientes y altos porcentajes de complicaciones postoperatorias. Conclusión Los pacientes con enfermedades de la columna anquilosada tienen mayor riesgo de fracturas vertebrales, incluso después de trauma menor, localizándose predominantemente en la columna cervical. El tratamiento quirúrgico de esas condiciones es eficaz, ya que permite mejora del estado neurológico del paciente. Entretanto, aún presentan altos índices de morbilidad y mortalidad, así como mayor incidencia de complicaciones postoperatorias. La prevención de caídas puede alterar drásticamente los resultados, función neurológica e independencia en las actividades diarias del paciente. Nivel de evidencia IV; Estudio terapéutico de serie de casos.


Assuntos
Humanos , Coluna Vertebral , Espondilite Anquilosante , Fraturas da Coluna Vertebral , Hiperostose Esquelética Difusa Idiopática
4.
Rev. Soc. Bras. Med. Trop ; 53: e20200027, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | SES-SP, ColecionaSUS, LILACS | ID: biblio-1136802

RESUMO

Abstract INTRODUCTION: In this study, we aim to compare spatial statistic models to estimate the spatial distribution of Zika and Chikungunya infections in the city of Recife, Brazil. We also aim to establish the relationship between the diseases and the analyzed geographical conditions. METHODS: The models were defined by combining three categories: type of spatial unit, calculation of the dependent variable format, and estimation methods (Geographical Weighted Regression [GWR] and Ordinary Least Square [OLS]). We identified the most accurate model to estimate the spatial distribution of the diseases. After selecting the model that provided best results, the relationship between the geographical conditions and the incidence of the diseases was analyzed. RESULTS: It was observed that the matrix of 100 meters (as the spatial unit) showed the highest efficiency to estimate the diseases. The best results were observed in the models that utilized the kernel density estimation (as the calculation of the dependent variable). In all models, the GWR method showed the best results. By considering the OLS coefficient values, it was observed that all geographical conditions are related to the incidence of Zika and Chikungunya, while the GWR coefficient values showed where this relationship was more noticeable. CONCLUSIONS: The model that utilized the combination of the matrix of 100 meters, kernel density estimation (as the calculation of the dependent variable) and GWR method showed the highest efficiency in estimating the spatial distribution of the diseases. The coefficient values showed that all analyzed geographical conditions are related to the illnesses' incidence.


Assuntos
Humanos , Febre de Chikungunya , Zika virus , Infecção por Zika virus , Brasil , Análise de Regressão , Análise Espacial
5.
Cad. saúde pública ; 31(7): 1528-1538, 07/2015. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-754038

RESUMO

The objectives were to analyze one-year survival and mortality predictors in patients with fracture of the proximal femur (low/moderate trauma). A prospective cohort was formed by inviting all patients hospitalized in the Orthopedic Ward of the second largest hospital in Portugal (May 2008-April 2009). Survival was assessed at 3, 6, 9, and 12 months after fracture and related to demographic factors, lifestyle, and clinical history, as well as to data from medical records (fracture type, surgery date, surgical treatment, and preoperative risk). Of the 340 patients hospitalized, 252 were included (78.9% women). Mortality at 3, 6, 9, and 12 months was 21.2%, 25%, 28.8%, and 34.6% for men and 7.8%, 13.5%, 19.2%, and 21.4% for women, respectively. Predictors of death were male gender (HR = 2.54; 95%CI: 1.40-4.58), ASA score III/IV vs. I/II (HR = 1.95; 95%CI: 1.10-3.47), age (HR = 1.06; 95%CI: 1.03-1.10), and delay in days to surgery (HR = 1.07; 95%CI: 1.03-1.12). Factors related to death were mainly related to patients’ characteristics at admission.


Os objetivos foram analisar a sobrevivência após um ano e os fatores associados para doentes com fratura do fêmur proximal (baixo impacto). Foi constituída uma coorte com todos os doentes hospitalizados no serviço de ortopedia do segundo maior hospital de Portugal (maio de 2008 a abril de 2009). A sobrevivência foi avaliada aos 3, 6, 9 e 12 meses após a fratura e relacionada com fatores demográficos, estilo de vida, história clínica e fatores médicos (tipo de fratura, data da cirurgia, tratamento e risco pré-operatório). Dos 340 doentes hospitalizados, 252 (78,9% mulheres) foram incluídos. Mortalidade aos 3, 6, 9 e 12 meses de seguimento foi 21,2%, 25%, 28,8%, 34,6% para homens e 7,8%, 13,5%, 19,2%, 21,4% para mulheres. Os fatores associados com a mortalidade foram: sexo masculino (HR = 2,54; IC95%: 1,40-4,58), escore da American Society of Anesthesiologists mais elevado, III/IV vs. I/II (HR = 1,95; IC95%: 1,10-3,47), idade (HR = 1,06; IC95%: 1,03-1,10) e dias de atraso na cirurgia (HR = 1,07; IC95%: 1,03-1,12). Fatores associados com a mortalidade estão na maioria relacionados com as características do doente na admissão.


Los objetivos del estudio fueron analizar la supervivencia tras un año y los factores asociados para enfermos con fractura de la cadera (bajo impacto). Fue constituida una cohorte con todos los enfermos hospitalizados en el servicio de ortopedia del segundo mayor hospital de Portugal (mayo/2008 – abril/2009). La supervivencia fue evaluada a los 3, 6, 9 y 12 meses tras la fractura y relacionada con factores demográficos, estilo de vida, historia clínica y factores médicos (tipo de fractura, fecha de la cirugía, tratamiento y riesgo preoperatorio). De los 340 enfermos hospitalizados, 252 (78,9% mujeres) fueron incluidos. La mortalidad a los 3, 6, 8 y 12 meses de seguimiento fue de un 21,2%, 20%, 28,8%, 34,6% en hombres y un 7,8%, 13,5%, 19,2%, 21,4% en mujeres. Los factores asociados con la mortalidad fueron: sexo masculino (HR = 2,54; IC95%: 1,40-4,58), ASA puntuación más elevada, III/IV vs. I/II (HR = 1,95; IC95%: 1,10-3,47), edad (HR = 1,06; IC95%: 1,03-1,10) y días de retraso en la cirugía (HR = 1,07; IC95%: 1,03-1,12). Los factores están en su mayoría relacionados con las características del enfermo en la admisión.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Fraturas Ósseas/mortalidade , Fraturas do Quadril/mortalidade , Comorbidade , Fraturas Ósseas/cirurgia , Hospitais , Fraturas do Quadril/cirurgia , Estudos Prospectivos , Portugal/epidemiologia , Fatores de Risco , Fatores Sexuais , Fatores Socioeconômicos , Taxa de Sobrevida
6.
Coluna/Columna ; 12(3): 189-191, 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-694033

RESUMO

OBJETIVO: Avaliação dos resultados a longo prazo da artroplastia de disco cervical (ADC) e comparação com fusão no tratamento da hérnia discal. MÉTODOS: Seleccionados pacientes com radiculopatia por hérnia discal cervical a um nível sucessivamente submetidos a ADC entre Junho de 2003 e Julho de 2006 (grupo artroplastia). Realizada avaliação radiográfica e clínica no pré-operatório, ao fim de um ano, e pelo menos cinco anos após o procedimento. Como controlo foi utilizado grupo submetido a descompressão e artrodese anterior, operado no mesmo período (grupo fusão), avaliado no tempo final de seguimento. RESULTADOS: 22 pacientes do grupo artroplastia e 12 do grupo fusão, com tempo de seguimento médio de 5.4 anos. Na primeira avaliação obteve-se uma mobilidade média de 8,8º (2,2º-22º), tendo esta diminuído em média 3,6º (-18º-3,8º) à data final de seguimento. À data de seguimento final, 28% dos doentes inicialmente submetidos a artroplastia perderam a mobilidade pretendida; o NDI foi de 21% no grupo artroplastia vs 36,5% no grupo fusão (p=0,008); registou-se tendência para EVA cervical (2,9 vs 4,6) e braquial (2,8 vs 4,9) mais baixo no grupo artroplastia (p>0,05). Não se verificaram diferenças estatisticamente significativas entre as duas artroplastias utilizadas no que respeita a mobilidade, scores funcionais, ou complicações. Todos os pacientes do grupo artroplastia repetiriam o procedimento para apenas 67% do grupo fusão (p=0,021). CONCLUSÕES: Ambas as técnicas demonstraram ser seguras e eficazes no tratamento da hérnia discal cervical. A perda da mobilidade não teve repercussão clínica. O grupo artroplastia demonstrou ligeira superioridade nos resultados funcionais.


OBJECTIVE: Evaluation of long-term results of cervical disc arthroplasty (CDA) and comparison with fusion in the treatment of disc herniation. METHODS: Patients with cervical radiculopathy due to single level disc herniation submitted to CDA between June 2003 and July 2006 (arthroplasty group). Clinical and radiographic evaluation was performed preoperatively, after one year and at least five years after the procedure. A fusion group, who underwent anterior decompression and fusion in the same period, was used as control and was evaluated at final follow-up. RESULTS: 22 patients in the arthroplasty group and 12 in the fusion group, with mean follow-up of 5.4 years. In the first evaluation we obtained an average mobility of 8.8° (range 2.2°-22°), and this decreased on average 3.6º (range-18º-3.8º) to the final date of follow-up. At the time of final follow-up, 28% of patients who initially underwent arthroplasty lost the desired mobility; the NDI was 21% in the arthroplasty group vs 36.5% in the fusion group (p=0.008); there was a tendency for a lower cervical (2.9 vs 4.6) and arm VAS (2.8 vs 4.9) in the arthroplasty group (p>0.05). There were no statistically significant differences between the two arthroplasties used with respect to mobility, functional scores, or complications. All patients in the arthroplasty group would repeat the procedure in comparison to only 67% of the fusion group (p=0.021). CONCLUSIONS: Both techniques proved to be effective in the treatment of cervical disc herniation. The loss of mobility was not clinically significant.The arthroplasty group showed slightly superior results in the functional outcomes.


OBJETIVO: Evaluación de los resultados a largo plazo de la artroplastia de disco cervical (ADC) y comparación con la fusión en el tratamiento de la hernia discal. MÉTODOS: Seleccionados pacientes con radiculopatía por hernia discal cervical a un nivel, sometidos sucesivamente a ADC entre junio de 2003 y julio de 2006 (grupo de artroplastia). Realizadas evaluaciones radiográfica y clínica en el preoperatorio, al fin de un año y por lo menos cinco años después del procedimiento. Como control, se consideró a un grupo sometido a descompresión y artrodesis anterior, operado en el mismo período (grupo de fusión), evaluado en el período final de seguimiento. RESULTADOS: 22 pacientes del grupo de artroplastia y 12 del grupo de fusión, con período promedio de seguimiento de 5,4 años. En la primera evaluación, se obtuvo una movilidad promedio de 8,8º (2,2º-22º), habiendo esta disminuido en promedio 3,6º (-18º-3,8º) a la fecha final del acompañamiento. En la fecha final del seguimiento, 28% de los enfermos, sometidos inicialmente a artroplastia, habían perdido la movilidad pretendida; el NDI fue 21% en el grupo de artroplastia vs 36,5% en el grupo de fusión (p=0,008); se registró tendencia para EVA cervical (2,9 vs 4,6) y braquial (2,8 vs 4,9) más bajo en el grupo de artroplastia (p>0,05). No se verificaron diferencias estadísticamente significativas entre las dos artroplastias que se utilizaron, con respecto a movilidad, scores funcionales o complicaciones. Todos los pacientes del grupo de artroplastia repitieron el procedimiento, en comparación con solamente 67% del grupo de fusión (p=0,021). CONCLUSIONES: Ambas técnicas demostraron ser seguras y eficaces en el tratamiento de la hernia discal cervical. La pérdida de la movilidad no tuvo repercusión clínica. El grupo de artroplastia demostró una ligera superioridad en los resultados funcionales.


Assuntos
Humanos , Artroplastia , Artrodese , Espondilose , Deslocamento do Disco Intervertebral
7.
Coluna/Columna ; 12(3): 196-199, 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-694035

RESUMO

OBJETIVO: Garantir o equilíbrio sagital e pélvico depois de correção cirúrgica de deformidade lombar tem sido alvo de atenção crescente na literatura. Estudos recentes demonstraram uma relação entre o equilíbrio espinopélvico e o resultado pós-operatório. Com a progressão da deformidade degenerativa, as alterações correspondentes dos parâmetros pélvicos são evidentes. Assim, os autores pretendem estudar a influência do equilíbrio espinopélvico nos resultados clínicos e funcionais após cirurgia de espondilolistese degenerativa (ED). MÉTODOS: Estudo retrospectivo. Amostra com 29 indivíduos com ED submetidos a descompressão e artrodese instrumentada entre 2006 e 2010. Média de idade 65,45 (± 8,15) anos. 20 mulheres e 9 homens. Acompanhamento médio - 2,1 anos. Avaliação clínica, funcional e radiológica. VAS, satisfação global, Oswestry Disability Index modificado. Cálculo de incidência pélvica, inclinação sacral, versão pélvica e lordose lombar. Dois grupos de estudo: A (n = 14): sem melhoria da versão pélvica (aumentada ou inalterada) no pós-operatorio. B (n = 15): com melhoria da versão pélvica (diminuída). Estudo estatístico com SPSS®. RESULTADOS: A cirurgia é benéfica, reduz significativamente a dor e melhora a qualidade de vida. Os pacientes do grupo B (restituição do balanço original) apresentam melhores resultados clínicos e funcionais (p < 0,05) e valores superiores de incidência pélvica relativamente ao grupo A. CONCLUSÃO: Este trabalho confirma a importância do equilíbrio espinopélvico como objetivo no planeamento cirúrgico e que a restituição do equilíbrio original parece obter melhores resultados.


OBJECTIVE: There has been an increasing recognition in the literature of the importance of ensuring a correct sagittal and pelvic balance after a surgical procedure in lumbar spine. Recent studys clearly demonstrated a correlation between pelvic balance and surgical outcomes. As the degenerative deformity gradually progresses there is evidence of corresponding alterations in spinopelvic parameters. Therefore, the aim of this work was to study the influence of spinopelvic balance in clinical and functional outcomes after surgery for degenerative spondylolisthesis. METHODS: Retrospective study with 29 subjects (20 females/9 males) with DS submitted to lumbar decompression and fusion between 2006 and 2010. Mean age 65,45 (± 8.15) years old. Mean follow-up 2,1 years. Clinical, functional and radiological evaluation. VAS; Satisfaction; Oswestry disability Index (ODI). Spinopelvic parameters: Pelvic Incidence, Sacral Slope, Pelvic Tilt and Lumbar Lordosis. Two study groups: Group A (n=14) no improvement in pelvic tilt postoperatively (increased or unchanged); Group B (n=15) improvement in pelvic tilt postoperatively (decreased). Statistical analysis with SPSS19®. RESULTS: The surgery is beneficial in reducing pain and improving quality of life. Patients in Goup B (improved spinopelvic balance) have the best clinical and functional results (p<0.05) and also greater pelvic incidence values compared with group A. CONCLUSION: This study confirms the importance of spinopelvic balance in surgical planning: restoring the original spinopelvic balance seems to produce better outcomes.


OBJETIVO: Asegurar el equilibrio sagital y pélvico, después de corrección quirúrgica de deformidad lumbar, ha sido un asunto de creciente atención en la literatura. Los estudios recientes demostraron que hay una relación entre el equilibrio espinopélvico y el resultado posoperatorio. Con el avance de la deformidad degenerativa, son evidentes las alteraciones correspondientes de los parámetros pélvicos. Así, los autores tuvieron la finalidad de estudiar la influencia del equilibrio espinopélvico en los resultados clínicos y funcionales, después de cirugía de espondilolistesis degenerativa (ED). MÉTODOS: Estudio retrospectivo. Muestra con 29 individuos, con ED, sometidos a descompresión y artrodesis instrumentada entre 2006 y 2010. Promedio de edad 65,45 (± 8,15) años. 20 mujeres y 9 hombres. Acompañamiento promedio de 2,1 años. Evaluación clínica, funcional y radiológica. VAS, satisfacción global, modificación del Índice de Discapacitación de Oswestry. Cálculo de incidencia pélvica, inclinación sacral, inclinación pélvica y lordosis lumbar. Dos grupos de estudio: A (n = 14): sin mejoría de la inclinación pélvica (aumentada o inalterada) en el posoperatorio. B (n = 15): con mejoría de la inclinación pélvica (disminuida). Estudio estadístico con SPSS®. RESULTADOS: La cirugía es benéfica, reduce significativamente el dolor y mejora la calidad de vida. Los pacientes del grupo B (restitución del equilibrio original) presentan mejores resultados clínicos y funcionales (p < 0,05) y valores superiores de incidencia pélvica en comparación con el grupo A. CONCLUSIÓN: Este trabajo confirma la importancia del equilibrio espinopélvico como objetivo en el planeamiento quirúrgico, y que la restitución del equilibrio postural parece obtener mejores resultados.


Assuntos
Humanos , Equilíbrio Postural , Artrodese , Espondilolistese , Radiografia , Estudos Retrospectivos
8.
Coluna/Columna ; 10(1): 20-23, 2011. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-591205

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar a incidência e as características das lesões tipo SCIWORA nos indivíduos até os 16 anos, da área de um hospital central entre 1989 e 2009, após traumatismo cervical. MÉTODOS: Estudo retrospectivo de consulta processual. RESULTADOS: Nove (10,5 por cento) de 86 crianças apresentavam achados clínicos e radiológicos compatíveis com o diagnóstico de SCIWORA. A média de idades foi de 10,7 anos. A causa mais frequente foi o acidente de trânsito. Seis indivíduos eram classificáveis como Frankel D. Os restantes três casos eram Frankel C. Em três doentes a RMN mostrou imagem de lesão. Sete efetuaram metilprednisolona endovenosa e todos mantiveram imobilização com colar cervical até a primeira consulta de seguimento, às 2 semanas. Na alta, os seis doentes que apresentavam Frankel D à entrada melhoraram para um grau E. Dos doentes com Frankel C à entrada, um melhorou até Frankel D e os restantes dois mantiveram-se inalterados em Frankel C. CONCLUSÃO: Em um hospital de referência traumatológica, SCIWORA representa cerca de 10 por cento das lesões cervicais pediátricas. Os défices neurológicos à entrada e a RMN têm valor prognóstico de recuperação. A corticoterapia em dose elevada não está formalmente indicada e não é consensual o tempo de utilização de imobilização ou a sua indicação em todos os SCIWORA.


OBJECTIVE: To assess the incidence and characteristics of SCIWORA in individuals under 16 years, from the area of a Level 1 Trauma Center between 1989 and 2009 after cervical trauma. METHODS: Retrospective study of clinical charts consultation. RESULTS: nine (10.5 percent) of 86 children had clinical features compatible with the radiological diagnosis of SCIWORA. The mean age was 10.7 years. The most frequent cause was traffic accident. Six individuals were classified as Frankel D. The remaining three cases were Frankel C. In three patients the MRI showed an image of lesion. Seven had intravenous methylprednisolone done and all remained with cervical collar immobilization until the first follow-up visit at 2 weeks. At discharge six patients who had Frankel D at entrance improved to a grade E. Of the patients with Frankel C at entry, one improved to Frankel D and the other two remained unchanged in Frankel C. CONCLUSION: In a level 1 Trauma Center SCIWORA represents nearly 10 percent of all spine injuries. neurological deficits at entry and MRI have prognostic value for recovery. High dosage corticosteroids is not formally indicated and there is no consensus as to how long cervical immobilization should be prescribed or its indication at all in SCIWORA patients.


OBJETIVO: Evaluar la incidencia y las características de las lesiones tipo SCIWORA en los individuos de hasta 16 años de edad, del área de un hospital central, entre 1989 y 2009, después de traumatismo cervical. MÉTODOS: Estudio retrospectivo de consulta procesal. RESULTADOS: nueve (10,5 por ciento) de 86 niños presentaban hallazgos clínicos y radiológicos compatibles con el diagnóstico de SCIWORA. El promedio de edades fue 10,7 años. La causa más frecuente fue el accidente de tránsito. Seis individuos eran clasificables como Frankel D. Los restantes tres casos eran Frankel C. En tres pacientes, la RMn mostró imagen de lesión. Siete recibieron metilprednisolona endovenosa y todos mantuvieron inmovilización con collar cervical hasta la primera consulta de seguimiento, después de 2 semanas. En la alta, los seis pacientes, que presentaban Frankel D a la entrada, mejoraron para un grado E. De los pacientes con Frankel C a la entrada, uno mejoró hasta Frankel D y los otros dos se mantuvieron, sin alteraciones, en Frankel C. Conclusión: En un hospital de referencia traumatológica, SCIWORA representa cerca de 10 por ciento de las lesiones cervicales pediátricas. Los déficits neurológicos a la entrada y a RMn tienen valor de pronóstico de recuperación. La corticoterapia en dosis alta no está indicada formalmente y no es consensual el tiempo de utilización de inmovilización o su indicación en todos los SCIWORA.


Assuntos
Humanos , Vértebras Cervicais , Espectroscopia de Ressonância Magnética , Pediatria , Traumatismos da Medula Espinal
10.
Coluna/Columna ; 9(3): 309-314, jul.-set. 2010. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-570586

RESUMO

OBJECTIVO: Avaliação dos resultados clínicos e radiográficos do tratamento cirúrgico de fracturas tipo burst da coluna toracolombar por fixação posterior curta, com instrumentação do nível fracturado e moldagem in situ. MÉTODOS: Entre Novembro de 2007 e Janeiro de 2009, foram seleccionados pacientes que sofreram fractura da coluna toracolombar tipo burst a um nível, com presença de instabilidade neurológica ou mecânica, submetidos a fixação posterior curta com instrumentação do nível fracturado e moldagem in situ. Foi realizada avaliação radiográfica e clínica no pré-operatório, no pós-operatório imediato e, pelo menos, um ano após a cirurgia. RESULTADOS: Foram incluídos 12 pacientes com uma média de idades de 39,1 anos. O seguimento médio foi de 14,5 meses. Um paciente abandonou a consulta aos dois meses, e dois não compareceram à consulta de avaliação clínica. Dois pacientes apresentavam défices neurológicos à entrada (Frankel B). Obtivemos uma melhoria da angulação vertebral de 14,2º, da deformidade cifótica de 11,2º e 27,2 por cento de recuperação da altura vertebral anterior. Ao tempo de seguimento final, verificaram-se perdas de 2,7º, 3,8º e 6,1 por cento, respectivamente. Registou-se um Oswestry Disability Index (ODI) médio de 6,2 e uma Visual Analogic Scale (VAS) de 1,6. Os dois pacientes com lesões neurológicas melhoraram para um nível D de Frankel. Não se observou qualquer caso de desmontagem ou falência do material. CONCLUSÕES: A instrumentação do nível da fractura aumenta a rigidez da montagem, protegendo a vértebra fracturada de cargas anteriores, garantindo um ponto de fixação adicional que permite uma melhor correcção por moldagem in situ. Os resultados obtidos, radiográficos e clínicos, são bons e mantêm-se ao longo do tempo.


OBJECTIVE: Evaluation of clinical and radiographic results of the surgical treatment of thoracolumbar burst fractures with short posterior fixation, including the fractured vertebra and in situ bending. METHODS: From November 2007 to January 2009, the authors reviewed patients with traumatic thoracolumbar burst fractures of a single vertebral level, with neurological or mechanical instability, and surgically treated with short posterior fixation including the fractured level and in situ bending. Clinical and radiographic evaluations were performed before, immediately after surgery, and at least at one year after surgery. RESULTS: Twelve patients were included with an average age of 39.1 years. The average follow-up was 14.5 months. One patient was lost to followup at two months, and two were lost to clinical evaluation. Two patients presented with neurological deficits (Frankel B).We achieved an improvement of 14.2º of vertebral angulation, 11.2º of kyphotic deformity and a restoration of 27.2 percent of anterior vertebral height. At final follow up 2.7º, 3.8º and 6.1 percent were lost, respectively. We obtained an average Oswestry Disability Index (ODI) of 6.2 and a Visual Analogic Scale (VAS) of 1.6. The two patients with neurological deficits improved to a level D of Frankel. There was no instrumentation failure. CONCLUSION: Segmental fixation with instrumentation of the level of the fracture increases construct stiffness and gives additional vertebral body protection from anterior loads, achieving an additional point of fixation that allows a better kyphosis correction by in situ bending. Our clinical and radiographic results are good and long-lasting.


OBJETIVO: evaluación de los resultados clínicos y radiológicos del tratamiento quirúrgico de fracturas tipo burst de la columna toracolumbar por fijación posterior corta, con instrumentación del nivel fracturado y molde in situ. MÉTODOS: entre Noviembre de 2007 y Enero de 2009, fueron seleccionados pacientes que sufrieron fractura de la columna toracolumbar tipo burst a un nivel, con presencia de inestabilidad neurológica o mecánica, sometidos a la fijación posterior corta con instrumentación del nivel fracturado y molde in situ. Se realizó evaluación radiográfica y clínica en el pre operatorio, en el postoperatorio inmediato y por lo menos un año después de la cirugía. RESULTADOS: fueron incluidos 12 pacientes con un promedio de edad de 39.1 años. El seguimiento promedio fue de 14.5 meses. Un paciente abandonó la consulta a los dos meses, y dos no comparecieron a la consulta de evaluación clínica. Dos pacientes presentaron déficits neurológicos a la entrada (Frankel B). Obtuvimos una mejoría del ángulo vertebral de 14.2º, de la deformidad cifótica de 11.2º y el 27.2 por ciento de recuperación de la altura vertebral anterior. Al tiempo de seguimiento final, se verificaron pérdidas de 2.7º, 3.8º y el 6.1 por ciento, respectivamente. Se registró un Oswestry Disability Index (ODI) promedio de 6.2 y una Escala Analógica Visual (VAS) de 1.6. Los dos pacientes con lesiones neurológicas mejoraron para un nivel D de Frankel. No se observó cualquier caso de desmontaje o falencia del material. CONCLUSIONES: la instrumentación del nivel de la fractura aumenta la rigidez del molde, protegiendo la vértebra fracturada de cargas anteriores, garantizando un punto de fijación adicional que permite una mejor corrección por molde in situ. Los resultados obtenidos, tanto los radiográficos cuanto los clínicos, son buenos y se mantienen a lo largo del tiempo.


Assuntos
Humanos , Cifose/cirurgia , Fixação de Fratura/métodos , Fraturas da Coluna Vertebral/cirurgia , Fraturas da Coluna Vertebral , Vértebras Lombares/lesões , Vértebras Torácicas/lesões
11.
Coluna/Columna ; 9(2): 165-178, abr.-jun. 2010. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-557026

RESUMO

A mielopatia cervical espondilótica (MEC) é uma causa freqüente de disfunção da medula espinhal na população adulta. O tratamento implica em descompressão cirúrgica precoce. O objetivo foi apresentar um estudo retrospectivo da descompressão anterior e artrodese para MEC com um seguimento mínimo de dez anos. Métodos: pacientes operados entre Janeiro de 1990 e Dezembro de 1994 foram avaliados por sexo, idade, número de níveis operados, avaliação funcional pela escala de Nurick pré-operatória um ano após cirurgia e após a revisão final que ocorreu em 2004, evidência de consolidação e complicações. Resultados: foram avaliados 91 pacientes, 69 do sexo masculino, 22 do sexo feminino, com uma média de idade de 56,6 anos (42-86) e um seguimento médio de 11,9 anos. (...)Verificou-se uma forte correlação entre a idade e o número de níveis operados (r=0,391; p=0,01), idade e estado neurológico inicial (r=0,238; p=0,05), estado neurológico inicial e número de níveis operados (r=0,251; p=0,05) e sexo e número de níveis operados, sendo as mulheres operadas a mais níveis (r=0,208; p=0,05). Verificou-se também uma maior deterioração neurológica entre o primeiro ano e a avaliação final em doentes mais jovens em comparação com os idosos (r=0,25; p=0,05). Há uma forte correlação entre a recuperação obtida ao primeiro ano e a recuperação final (r=0,838; p=0,01). A taxa de consolidação foi de 100 por cento. Conclusão: na MEC, a cirurgia proporciona uma melhoria neurológica significativa e, apesar de uma deterioração clínica entre o primeiro ano e a avaliação final, os benefícios da descompressão são evidentes pelo menos dez anos após a intervenção.


Cervical spondylotic myelopathy (CSM) is a common cause of spinal cord dysfunction in the adult population. The treatment implies early surgical decompression. The objective was to present a retrospective study of anterior decompression and arthrodesis for CSM with a minimal ten years follow-up. METHODS: patients operated between January 1990 and December 1994 were evaluated for sex, age, number of levels operated, functional evaluation with Nurick scale preoperatively, one year after surgery and at the final revision that took place in 2004, evidence of consolidation and complications. RESULTS: 91 patients were evaluated, 69 male, 22 female, with a mean age of 56.6 years (42).(...) The degradation between the first year and the final evaluation was statistically significant (p=0.004). There was a strong correlation between age and the number of operated levels (r=0.391; p=0.01), age and initial neurologic status (r=0.238; p=0.05), initial neurological status and number of operated levels (r=0.251; p=0.05) and sex and number of operated levels, with women being operated for more levels (r=0.208; p=0.05). There was also a stronger neurological deterioration between the first year and the final follow-up in young patients when compared to older ones (r=0.25; p=0.05). There is a strong relation between the first year improvement and the final improvement (r=0.838, p=0.01). There was a 100 percent rate of consolidation. CONCLUSION: in CSM, a significant neurological improvement can be expected with surgery, and despite a clinical deterioration between the first year and the final evaluation, the benefits of decompression are evident at least ten years after the intervention.


La mielopatía cervical espondilótica (MEC) es una causa frecuente de disfunción de la médula espinal en la población adulta. El tratamiento implica una descompresión quirúrgica precoz. El objetivo es presentar un estudio retrospectivo de la descompresión anterior y artrodesis para MEC con un seguimiento mínimo de diez años. MÉTODOS: pacientes operados entre Enero de 1990 y Diciembre de 1994 fueron evaluados según el sexo, la edad, el número de niveles operados, la evaluación funcional por la escala de Nurick pre operatoria un año después de la cirugía y después de la revisión final que fue en el 2004, evidencia de consolidación y complicaciones. RESULTADOS: fueron evaluados 91 pacientes, 69 del sexo masculino, 22 del sexo femenino, con un promedio de edades de 56.6 años (42 a 86) y un seguimiento promedio de 11.9 años. El agravamiento entre el primer año y la evaluación final fue estadísticamente significativa (p=0.004). Se verificó una correlación fuerte entre la edad y el número de niveles operados (r=0.391; p=0.01), edad y estado neurológico inicial (r=0.238; p=0.05), estado neurológico inicial y número de niveles operados (r=0.251; p=0.05), y sexo y número de niveles operados, siendo las mujeres operadas con más niveles (r=0.208; p=0.05). Se verificó también un mayor deterioro neurológico entre el primer año y la evaluación final en enfermos más jóvenes al ser comparados con pacientes de edad avanzada (r=0.250; p=0.05). Hay una fuerte correlación entre la recuperación obtenida en el primer año y la recuperación final (r=0.838; p=0.01). La tasa de consolidación fue del 100 por ciento. CONCLUSIÓN: en la MEC, la cirugía proporciona una mejora neurológica significativa y, a pesar de un deterioro clínico entre el primer año y la evaluación final, los beneficios de la descompresión son evidentes por lo menos diez años después de la intervención.


Assuntos
Humanos , Artrodese , Descompressão Cirúrgica , Doenças da Medula Espinal , Estenose Espinal , Resultado do Tratamento
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA