Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 20 de 103
Filtrar
1.
Arq. bras. cardiol ; 120(4): e20220185, 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1429798

RESUMO

Resumo Fundamento O exercício exerce um papel positivo na evolução da doença cardíaca isquêmica, melhorando a capacidade funcional e prevenindo o remodelamento ventricular. Objetivo Investigar o impacto do exercício sobre a mecânica de contração do ventrículo esquerdo (VE) após um infarto agudo do miocárdio (IAM) não complicado. Métodos Um total de 53 pacientes foram incluídos e alocados aleatoriamente em um programa de treinamento supervisionado (grupo TREINO, n=27) ou em um grupo CONTROLE (n=26) que recebeu recomendações usuais sobre a prática de exercício físico após um IAM. Todos os pacientes realizaram um teste cardiopulmonar e um ecocardiograma com speckle tracking para medir vários parâmetros da mecânica de contração do VE em um mês e cinco meses após o IAM. Um valor de p <0,05 foi considerado para significância estatística nas comparações das variáveis. Resultados Não foram encontradas diferenças nas análises dos parâmetros de strain circunferencial, radial ou longitudinal do VE entre os grupos após o período de treinamento. Após o programa, a análise da mecânica de torção revelou uma redução na rotação basal do VE no grupo TREINO em comparação ao grupo CONTROLE (5,9±2,3 vs. 7,5±2.9o; p=0,03), bem como na velocidade rotacional basal (53,6±18,4 vs. 68,8± 22,1 º/s; p=0,01), velocidade de twist (127,4±32,2 vs. 149,9±35,9 º/s; p=0,02) e na torção (2,4±0,4 vs. 2,8±0, º/cm; p=0,02). Conclusões A atividade física não causou melhora significativa nos parâmetros de deformação longitudinal, radial ou circunferencial do VE. No entanto, o exercício teve um impacto significativo sobre a mecânica de torção do VE, que consistiu em uma redução na rotação basal, na velocidade de twist, na torção, e na velocidade de torção, que pode ser interpretada como uma "reserva" de torção ventricular nessa população.


Abstract Background Exercise plays a positive role in the course of the ischemic heart disease, enhancing functional capacity and preventing ventricular remodeling. Objective To investigate the impact of exercise on left ventricular (LV) contraction mechanics after an uncomplicated acute myocardial infarction (AMI). Methods A total of 53 patients was included, 27 of whom were randomized to a supervised training program (TRAINING group), and 26 to a CONTROL group, who received usual recommendations on physical exercise after AMI. All patients underwent cardiopulmonary stress testing and a speckle tracking echocardiography to measure several parameters of LV contraction mechanics at one month and five months after AMI. A p value < 0.05 was considered statistically significant for the comparisons of the variables. Results No significant difference were found in the analysis of LV longitudinal, radial and circumferential strain parameters between groups after the training period. After the training program, analysis of torsional mechanics demonstrated a reduction in the LV basal rotation in the TRAINING group in comparison to the CONTROL group (5.9±2.3 vs. 7.5±2.9o; p=0.03), and in the basal rotational velocity (53.6±18.4 vs.68.8±22.1 º/s; p=0.01), twist velocity (127.4±32.2 vs. 149.9±35.9 º/s; p=0.02) and torsion (2.4±0.4 vs. 2.8±0.8 º/cm; p=0.02). Conclusions Physical activity did not cause a significant improvement in LV longitudinal, radial and circumferential deformation parameters. However, the exercise had a significant impact on the LV torsional mechanics, consisting of a reduction in basal rotation, twist velocity, torsion and torsional velocity which can be interpreted as a ventricular "torsion reserve" in this population.

3.
Arq. bras. cardiol ; 113(4): 768-774, Oct. 2019. ilus, tab
Artigo em Inglês, Português | LILACS, CONASS, SES-SP, SESSP-IDPCPROD, SES-SP | ID: biblio-1401579

RESUMO

ABSTRACT: Huge variations exist in cardiology training programs across the world. In developing (middle-income) countries, such as Brazil, to find the right balance between training improvements and social and economic conditions of the country may be a difficult task. Adding more training years or different mandatory rotations, for instance, may be costly and not have an immediate direct impact on enhancing patient care or public health. In this text, we compare the Brazilian cardiology training system with other proposals implemented in developed countries from North America and Europe, aiming to point out issues worth of future discussion. Factors such as training rotations and competencies, and program duration and distribution across the countries are presented. The number of first year cardiology trainees per inhabitants is similar between Brazil and the United States (0.24 medical residents/100,000 inhabitants in Brazil and 0.26 medical residents/100,000 inhabitants in the USA). These numbers should be analyzed considering the inequality in training program distribution across Brazil, since most centers are located in the Southeast and South regions. Having more residency programs in distant areas could improve cardiovascular care in these areas. Duration of cardiology Residency Training is shorter in Brazil (two years) in comparison with developed countries (> 3 years). Brazilian residency programs give less emphasis to scientific research and diagnostic methods. Unifying minimum training requirements across the globe would facilitate the development of international learning opportunities and even professional exchange around the world.


RESUMO: Existe enorme variação nos programas de residência em cardiologia no mundo. Em países em desenvolvimento, tal como o Brasil, encontrar o equilíbrio correto entre melhorias nos programas de residência e condições socioeconômicas do país pode ser uma tarefa difícil. Aumentar a duração dos programas ou o número de estágios obrigatórios, por exemplo, pode ter um custo elevado e não ter um impacto imediato na melhoria do cuidado do paciente ou na saúde pública. Neste texto, comparamos o sistema de residência em cardiologia brasileiro com outras propostas implementadas em países desenvolvidos da América do Norte e Europa, com objetivo de indicar questões para discussões futuras. Apresentamos fatores como rodízios por estágios e competências, duração e distribuição dos programas pelos países. O número de alunos no primeiro ano de Residência em cardiologia por número de habitantes é similar entre o Brasil e os Estados Unidos (0,24 médicos residentes/100 mil habitantes no Brasil e 0,26 médicos residentes/100 mil habitantes nos EUA). Esses números devem ser analisados considerando a desigualdade na distribuição dos programas pelo país, uma vez que a maioria dos centros localiza-se nas regiões sul e sudeste do país. A existência de mais programas de residência em áreas distantes melhoraria o cuidado cardiovascular nessas áreas. O período de treinamento é menor no Brasil (dois anos) em comparação a países desenvolvidos (>3 anos). Os programas de residência no Brasil dão menos ênfase em pesquisa científica e métodos diagnósticos. O estabelecimento de exigências mínimas que sejam padronizadas a todos os países facilitaria o desenvolvimento de oportunidades de aprendizagem e mesmo o intercâmbio de profissionais pelo mundo.


Assuntos
Cardiologia , Educação Médica , Internato e Residência , Brasil , Acreditação de Programas
4.
Arq. bras. cardiol ; 113(3): 357-363, Sept. 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1038556

RESUMO

Abstract Background: High platelet reactivity (HPR) during therapy with acetylsalicylic acid (ASA) is a poor prognostic factor in acute coronary syndromes (ACS). The prevalence of HPR during ACS is greater than that reported in stable diseases. However, it is unclear whether this prevalence of HPR is a transient phenomenon or a characteristic of this high-risk population. Objective: The main objective is to compare the effects of ASA on platelet function in the initial and late phases of ACS in a single population. Secondary objectives are: correlation between the tests between themselves and the relationship between the tests and the variation of the inflammatory markers (C-reactive protein and interleukin-6). Methods: Seventy patients with non-ST segment elevation (NSTE) ACS in use of 100-200 mg of ASA per day for at least 7 days were prospectively studied. Platelet function was assessed in the first 48 hours and subsequently after 3 months using four methods: VerifyNow™ (VFN), whole blood platelet aggregation (WBPA) with arachidonic acid (AA) and collagen as agonists, and platelet function analyzer (PFA). The level of statistical significance considered was < 0.05. Results: According to the more specific methods (WBPA with AA and VFN), the incidence of HPR was significantly higher in the early phase than in the late phase: WBPA with AA: 31% versus 13%, p = 0.015; VFN: 32% versus 16%, p = 0.049. The other methods tested, which were less specific for ASA, did not show significant differences between phases. The correlation between the methods was weak or moderate (r ranging from 0.3 to 0.5, p < 0.05), and there were no significant associations between HPR and inflammatory markers. Conclusion: The prevalence of HPR during AAS therapy, assessed by specific methods for cyclooxygenase 1 (COX-1), is higher during the acute phase than in the late phase of NSTE ACS.


Resumo Fundamento: A alta atividade plaquetária (AAP) durante a terapia com ácido acetilsalicílico (AAS) é fator de mau prognóstico nas síndromes coronarianas agudas (SCA). A prevalência de AAP durante a SCA é maior do que a relatada na doença estável. No entanto, não está claro se esta prevalência de AAP é um fenômeno transitório ou característica dessa população de alto risco. Objetivo: O objetivo principal é comparar, em uma mesma população, os efeitos do AAS sobre a função plaquetária nas fases inicial e tardia da SCA. Os objetivos secundários são: correlação entre os testes entre si e a relação entre os testes e a variação dos marcadores inflamatórios (proteína C reativa e interleucina-6). Métodos: Foram estudados prospectivamente 70 pacientes com SCA sem elevação de ST (SCSST) em uso de 100 a 200 mg de AAS por dia por pelo menos 7 dias. A função plaquetária foi avaliada nas primeiras 48 horas e 3 meses após por quatro métodos: VerifyNow™ (VFN), agregometria de sangue total (AST) com ácido araquidônico (AA) e colágeno como agonistas, e analisador de função plaquetária (PFA). O nível de significância estatístico considerado foi < 0,05. Resultados: A média de idade foi de 65 ±9,7 anos e 54% da população eram do sexo feminino. De acordo com os métodos mais específicos (AST com AA e VFN), a incidência de AAP foi significativamente maior na fase inicial, em relação à tardia: AST com AA 31% versus 13%, p = 0,015; VFN 32% versus 16%, p = 0,049. Os outros métodos testados, menos específicos para o AAS, não mostraram diferenças significativas entre as fases. A correlação entre os métodos foi fraca ou moderada (r variando de 0,3 a 0,5, p < 0,05), e não houve associações significativas entre AAP e marcadores inflamatórios. Conclusão: A prevalência de AAP durante a terapia com AAS, avaliada por métodos específicos para cicloxigenase 1 (COX-1), é maior durante a fase aguda do que na tardia da SCASST.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Plaquetas/efeitos dos fármacos , Inibidores da Agregação Plaquetária/uso terapêutico , Aspirina/uso terapêutico , Síndrome Coronariana Aguda/tratamento farmacológico , Testes de Função Plaquetária , Transtornos Plaquetários/tratamento farmacológico , Plaquetas/metabolismo , Inibidores da Agregação Plaquetária/farmacologia , Aspirina/farmacologia , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco , Infarto do Miocárdio sem Supradesnível do Segmento ST/fisiopatologia
5.
Clinics ; 74: e1222, 2019. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1039547

RESUMO

OBJECTIVES: Ischemic stroke (IS) or transient ischemic attack (TIA) history is present in 4-17% of patients with coronary artery disease (CAD). This subgroup of patients is at high risk for both ischemic and bleeding events. The aim of this study was to determine the role of platelet aggregability, coagulation and endogenous fibrinolysis in patients with CAD and previous IS or TIA. METHODS: A prospective case-control study that included 140 stable CAD patients divided into two groups: the CASE group (those with a previous IS/TIA, n=70) and the CONTROL group (those without a previous IS/TIA, n=70). Platelet aggregability (VerifyNow Aspirin® and VerifyNow P2Y12®), coagulation (fibrinogen and thromboelastography by Reorox®) and endogenous fibrinolysis (D dimer and plasminogen activator inhibitor-1) were evaluated. RESULTS: Patients in the CASE group presented significantly higher systolic blood pressure levels (135.84±16.09 vs 123.68±16.11, p<0.01), significantly more previous CABG (25.71% vs 10%, p=0.015) and significantly higher calcium channel blocker usage (42.86% vs 24.29%, p=0.02) than those in the control group. In the adjusted models, low triglyceride values, low hemoglobin values and higher systolic blood pressure were significantly associated with previous IS/TIA (CASE group). Most importantly, platelet aggregability, coagulation and fibrinolysis tests were not independently associated with previous cerebrovascular ischemic events (CASE group). CONCLUSION: Platelet aggregability, coagulation and endogenous fibrinolysis showed similar results among CAD patients with and without previous IS/TIA. Therefore, it remains necessary to identify other targets to explain the higher bleeding risk presented by these patients.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pessoa de Meia-Idade , Idoso , Coagulação Sanguínea/fisiologia , Doença da Artéria Coronariana/sangue , Ataque Isquêmico Transitório/sangue , Agregação Plaquetária/fisiologia , Acidente Vascular Cerebral/sangue , Fibrinólise/fisiologia , Testes de Função Plaquetária , Testes de Coagulação Sanguínea , Doença da Artéria Coronariana/fisiopatologia , Estudos de Casos e Controles , Ataque Isquêmico Transitório/fisiopatologia , Estudos Prospectivos , Acidente Vascular Cerebral/fisiopatologia
8.
Rev. Soc. Cardiol. Estado de Säo Paulo ; 26(2): 112-119, abr.-jun.2016. tab, ilus, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-796515

RESUMO

Desde os primeiros estudos com ácido acetilsalicílico (AAS), até publicações mais recentes com novos bloqueadores de ADP e bloqueadores do receptor de trombina, pode-se afirmar que o conhecimento sobre o tratamento antiplaquetário nas síndromes coronarianas agudas (SCA) evoluiu de forma exponencial. Atualmente, a dupla antiagregação (DAP) é parte essencial do tratamento das SCA em todas as suas formas de apresentação, sendorecomendada por no mínimo um ano em todos os pacientes, independentemente da estratégia de revascularização utilizada, desde que não haja contraindicações ao seu uso. Ao mesmo tempo que se demonstrava eficácia crescente com o uso de antitrombóticosde forma geral (incluindo-se os antiplaquetários), cada vez mais a comunidade científica se conscientizava da importância do sangramento que ocorria com o uso desses medicamentos e negava, ao menos parcialmente, os benefícios obtidos. Assim sendo, os maiores desafios nos tempos atuais em termos de terapêutica antitrombótica nas SCA voltam-se para o desenvolvimento de estratégias terapêuticas personalizadas individualmente, que possam ter o máximo possível de benefício emtermos de eventos isquêmicos, com o mínimo possível de sangramento. Isso inclui não apenas uma análise cuidadosa dos medicamentos a serem associados, mas também do tempo de sua utilização. Tais estratégias constituem o foco principal da presente revisão...


Since the first studies with acetylsalicylic acid (ASA) up to more recent publications with new blockers of ADP and anti-thrombin receptor blockers, it is fair to say that knowledge about antiplatelet therapy in acute coronary syndromes (ACS) has grown exponentially. Currently, dual antiplatelet (DAP) therapy is an essential part of the treatment in all presentation forms of ACS, and it is recommended for at least one year for all patients, regardless of the revascularization strategy used, provided there are no contraindications to its use. Alongside the demonstration of increased efficacy of antithrombotics in general (including antiplatelet drugs), the scientific community became increasingly aware of the impactof bleeding that occurred with the use of these drugs, and that were undermining, at least partially, the benefits obtained.Thus, the main challenge today regarding anti-thrombotic treatment in ACS is the development of tailored therapeutic strategies that can produce the greatest possible benefit in terms of ischemic events, with minimal bleeding. This includes not only a careful analysisof the drugs to be associated, but also the duration of their use. Such strategies are the focus of the present review...


Assuntos
Humanos , Doença Aguda , Doença Crônica , Inibidores da Agregação Plaquetária/administração & dosagem , Síndrome Coronariana Aguda/terapia , Aspirina/administração & dosagem , Cloridrato de Prasugrel/administração & dosagem , Fibrinolíticos , Hemorragia/complicações , Resultado do Tratamento
10.
In. Kalil Filho, Roberto; Fuster, Valetim; Albuquerque, Cícero Piva de. Medicina cardiovascular reduzindo o impacto das doenças / Cardiovascular medicine reducing the impact of diseases. São Paulo, Atheneu, 2016. p.571-603.
Monografia em Português | LILACS | ID: biblio-971556
11.
Arq. bras. cardiol ; 103(3): 183-191, 09/2014. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-723821

RESUMO

Background: Data from over 4 decades have reported a higher incidence of silent infarction among patients with diabetes mellitus (DM), but recent publications have shown conflicting results regarding the correlation between DM and presence of pain in patients with acute coronary syndromes (ACS). Objective: Our primary objective was to analyze the association between DM and precordial pain at hospital arrival. Secondary analyses evaluated the association between hyperglycemia and precordial pain at presentation, and the subgroup of patients presenting within 6 hours of symptom onset. Methods: We analyzed a prospectively designed registry of 3,544 patients with ACS admitted to a Coronary Care Unit of a tertiary hospital. We developed multivariable models to adjust for potential confounders. Results: Patients with precordial pain were less likely to have DM (30.3%) than those without pain (34.0%; unadjusted p = 0.029), but this difference was not significant after multivariable adjustment, for the global population (p = 0.84), and for subset of patients that presented within 6 hours from symptom onset (p = 0.51). In contrast, precordial pain was more likely among patients with hyperglycemia (41.2% vs 37.0% without hyperglycemia, p = 0.035) in the overall population and also among those who presented within 6 hours (41.6% vs. 32.3%, p = 0.001). Adjusted models showed an independent association between hyperglycemia and pain at presentation, especially among patients who presented within 6 hours (OR = 1.41, p = 0.008). Conclusion: In this non-selected ACS population, there was no correlation between DM and hospital presentation without precordial pain. Moreover, hyperglycemia correlated significantly with pain at presentation, especially in the population that arrived within 6 hours from symptom onset. .


Fundamento: Dados de mais de 4 décadas relataram maior incidência de infarto silencioso entre os pacientes com diabetes mellitus (DM), mas publicações recentes mostraram resultados conflitantes quanto à correlação entre DM e presença de dor em pacientes com síndromes coronárias agudas (SCA). Objetivo: Nosso objetivo principal foi analisar a associação entre dor precordial e DM na chegada ao hospital. Análises secundárias avaliaram a associação entre hiperglicemia e dor precordial na apresentação, e o subgrupo de pacientes que se apresentaram em até 6 horas após o início dos sintomas. Métodos: Analisamos um registro prospectivo de 3.544 pacientes com SCA internados em unidade coronária de um hospital terciário. Desenvolvemos modelos multivariados para ajustar potenciais fatores de confusão. Resultados: Os pacientes com dor precordial eram menos propensos a ter DM (30,3%) do que aqueles sem dor (34,0 %, p não ajustado = 0,029), mas essa diferença não foi significativa após ajuste multivariado, para a população global (p = 0,84), e para o subgrupo de pacientes que se apresentaram dentro do período de 6 horas após o início dos sintomas (p = 0,51). Em contraste, a dor precordial era mais provável entre os pacientes com hiperglicemia (41,2% vs. 37,0% sem hiperglicemia, p = 0,035) na população total, e também entre aqueles que se apresentaram no período de 6 horas (41,6% vs. 32,3%, p = 0,001). Modelos ajustados mostraram uma associação independente entre hiperglicemia e dor na apresentação, especialmente entre os pacientes que se apresentaram no período de até 6 horas (OR = 1,41, p = 0,008). Conclusão: Nesta população não-selecionada com SCA, não houve correlação entre DM e a ...


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Síndrome Coronariana Aguda/fisiopatologia , Dor no Peito/fisiopatologia , Cardiomiopatias Diabéticas/fisiopatologia , Limiar da Dor/fisiologia , Dor no Peito/etiologia , Mortalidade Hospitalar , Análise Multivariada , Admissão do Paciente , Fatores de Risco , Estatísticas não Paramétricas , Fatores de Tempo
12.
Arq. bras. cardiol ; 101(6): 511-518, dez. 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-701279

RESUMO

FUNDAMENTO: A ocorrência de sangramento aumenta a mortalidade intra-hospitalar em pacientes com síndromes coronarianas agudas (SCAs), e há uma boa correlação entre os escores de risco de sangramento e a incidência de eventos hemorrágicos. No entanto, o papel dos escores de risco de sangramento como fatores preditivos de mortalidade é pouco estudado. OBJETIVO: Analisar o papel do escore de risco de sangramento como fator preditivo de mortalidade intra-hospitalar numa coorte de pacientes com SCA tratados num centro terciário de cardiologia. MÉTODOS: Dos 1.655 pacientes com SCA (547 com SCA com supra de ST e 1.118 com SCA sem supra de ST), calculou-se o escore de risco de sangramento ACUITY/HORIZONS prospectivamente em 249 pacientes e retrospectivamente nos demais 1.416. Informações sobre mortalidade e complicações hemorrágicas também foram obtidas. RESULTADOS: A idade média da população estudada foi 64,3 ± 12,6 anos e o escore de risco de sangramento médio foi 18 ± 7,7. A correlação entre sangramento e mortalidade foi altamente significativa (p < 0,001; OR = 5,29), assim como a correlação entre escore de sangramento e hemorragia intra-hospitalar (p < 0,001; OR = 1,058), e entre escore de sangramento e mortalidade intra-hospitalar (OR ajustado = 1,121, p < 0,001, área sob a curva ROC 0,753; p < 0,001). O OR ajustado e a área sob a curva ROC para a população com SCA com supra de ST foram 1,046 (p = 0,046) e 0,686 ± 0,040 (p < 0,001), respectivamente, e para SCA sem supra de ST foram 1,150 (p < 0,001) e 0,769 ± 0,036 (p < 0,001), respectivamente. CONCLUSÃO: O escore de risco de sangramento é um fator preditivo muito útil e altamente confiável para mortalidade intra-hospitalar em uma grande variedade de pacientes com SCAs, especialmente aqueles com angina instável ou infarto agudo do miocárdio sem supra de ST.


BACKGROUND: It is well known that the occurrence of bleeding increases in-hospital mortality in patients with acute coronary syndromes (ACS), and there is a good correlation between bleeding risk scores and bleeding incidence. However, the role of bleeding risk score as mortality predictor is poorly studied. OBJECTIVE: The main purpose of this paper was to analyze the role of bleeding risk score as in-hospital mortality predictor in a cohort of patients with ACS treated in a single cardiology tertiary center. METHODS: Out of 1655 patients with ACS (547 with ST-elevation ACS and 1118 with non-ST-elevation ACS), we calculated the ACUITY/HORIZONS bleeding score prospectively in 249 patients and retrospectively in the remaining 1416. Mortality information and hemorrhagic complications were also obtained. RESULTS: Among the mean age of 64.3 ± 12.6 years, the mean bleeding score was 18 ± 7.7. The correlation between bleeding and mortality was highly significant (p < 0.001, OR = 5.296), as well as the correlation between bleeding score and in-hospital bleeding (p < 0.001, OR = 1.058), and between bleeding score and in-hospital mortality (adjusted OR = 1.121, p < 0.001, area under the ROC curve 0.753, p < 0.001). The adjusted OR and area under the ROC curve for the population with ST-elevation ACS were, respectively, 1.046 (p = 0.046) and 0.686 ± 0.040 (p < 0.001); for non-ST-elevation ACS the figures were, respectively, 1.150 (p < 0.001) and 0.769 ± 0.036 (p < 0.001). CONCLUSIONS: Bleeding risk score is a very useful and highly reliable predictor of in-hospital mortality in a wide range of patients with acute coronary syndromes, especially in those with unstable angina or non-ST-elevation acute myocardial infarction.


Assuntos
Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Síndrome Coronariana Aguda/mortalidade , Mortalidade Hospitalar , Hemorragia/mortalidade , Infarto do Miocárdio/mortalidade , Angioplastia , Síndrome Coronariana Aguda/complicações , Brasil/epidemiologia , Fibrinolíticos/administração & dosagem , Hemorragia/complicações , Infarto do Miocárdio/tratamento farmacológico , Estudos Retrospectivos , Medição de Risco , Curva ROC
13.
Arq. bras. cardiol ; 100(5): 404-411, maio 2013. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-675601

RESUMO

FUNDAMENTO: Hiperglicemia na fase aguda do infarto do miocárdio é importante fator prognóstico. Entretanto, sua fisiopatologia não está completamente elucidada. OBJETIVO: Analisar simultaneamente correlação entre hiperglicemia e marcadores bioquímicos relacionados ao estresse,metabolismo glicídico e lipídico, coagulação, inflamação e necrose miocárdica. MÉTODOS: Oitenta pacientes com infarto agudo do miocárdio foram incluídos prospectivamente. Os parâmetros analisados foram: glicose, hormônios do estresse (cortisol e norepinefrina), fatores do metabolismo glicídico [hemoglobina glicada (HbA1c), insulina], lipoproteínas (colesterol total, LDL, HDL, LDL eletronegativa minimamente modificada e adiponectina), glicerídeos (triglicérides, VLDL e ácido graxo), fatores da coagulação (fator VII, fibrinogênio,inibidor do ativador do plasminogênio-1), inflamação (proteína C reativa ultrassensível) e necrose miocárdica (CK-MB e troponina). Variáveis contínuas foram convertidas em graus de pertinência por intermédio de lógica fuzzy. RESULTADOS: Houve correlação significativa entre hiperglicemia e metabolismo glicídico (p < 0,001), lipoproteínas (p = 0,03) e fatores de necrose (p = 0,03). Na análise multivariada, somente metabolismo glicídico (OR = 4,3; IC = 2,1-68,9 e p < 0,001) e necrose miocárdica (OR = 22,5; IC = 2-253 e p = 0,012) mantiveram correlação independente e significativa.Para análise da influência da história de diabetes mellitus , modelo de regressão, incluindo somente pacientes sem diabetes mellitus foi desenvolvido, e os resultados não alteraram. Finalmente, no modelo ajustado para idade, sexo e variáveis clínicas(história de diabetes mellitus, hipertensão arterial e dislipidemia), três variáveis mantiveram associação significativa e independente com hiperglicemia: metabolismo glicídico (OR = 24,1; IC = 4,8-122,1 e p < 0,001) necrose miocárdica (OR = 21,9; IC = 1,3-360,9 e p = 0,03) e história de DM (OR = 27, IC = 3,7-195,7 e p = 0,001). CONCLUSÃO: Marcadores do metabolismo glicídico e necrose miocárdica foram os melhores preditores de hiperglicemia em pacientes com infarto agudo do miocárdio.


BACKGROUND: Hyperglycemia in the acute phase of myocardial infarction is an important prognostic factor. However, its pathophysiology is not fully understood. OBJECTIVE: To analyze simultaneously the correlation between hyperglycemia and biochemical markers related to stress, glucose and lipid metabolism, coagulation, inflammation, and myocardial necrosis. METHODS Eighty patients with acute myocardial infarction were prospectively included. The following parameters were analyzed: blood glucose; stress hormones (cortisol and norepinephrine); glucose metabolism factors [glycated hemoglobin (HbA1c); insulin]; lipoproteins (total cholesterol, LDL, HDL, minimally modified electronegative LDL, and adiponectin); glycerides (triglycerides, VLDL and fatty acids); coagulation factors (factor VII, fibrinogen, plasminogen activator inhibitor-1); inflammation (high-sensitivity C reactive protein); and myocardial necrosis (CK-MB and troponin). Continuous variables were converted into degrees of relevance using fuzzy logic. RESULTS: Significant correlation was observed between hyperglycemia and glucose metabolism (p < 0.001), lipoproteins (p = 0.03), and necrosis factors (p = 0.03). In the multivariate analysis, only glucose metabolism (OR = 4.3; CI = 2.1-68.9; and p < 0.001) and myocardial necrosis (OR = 22.5; CI = 2-253; and p = 0.012) showed independent and significant correlation. For the analysis of the influence of history of diabetes mellitus, a regression model including only patients without diabetes mellitus was developed, and the results did not change. Finally, in the model adjusted for age, gender, and clinical variables (history of diabetes mellitus, hypertension and dyslipidemia), three variables maintained a significant and independent association with hyperglycemia: glucose metabolism (OR = 24.1; CI = 4.8-122.1; and p < 0.001), myocardial necrosis (OR = 21.9; CI = 1.3-360.9; and p = 0.03), and history of DM (OR = 27; CI = 3.7-195.7; and p = 0.001). CONCLUSION: Glucose metabolism and myocardial necrosis markers were the best predictors of hyperglycemia in patients with acute myocardial infarction.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Diabetes Mellitus/diagnóstico , Hiperglicemia/diagnóstico , Infarto do Miocárdio/sangue , Troponina/sangue , Biomarcadores/sangue , Coagulação Sanguínea/fisiologia , Creatina Quinase Forma MB/sangue , Diabetes Mellitus/sangue , Métodos Epidemiológicos , Hemoglobinas Glicadas/análise , Hiperglicemia/sangue , Inflamação/sangue , Insulina/sangue , Lipoproteínas/sangue , Infarto do Miocárdio/patologia , Necrose , Estresse Fisiológico/fisiologia
16.
Arq. bras. cardiol ; 98(4): 282-289, abr. 2012. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-639422

RESUMO

FUNDAMENTO: Pouco se sabe, em nosso meio, sobre diferenças regionais no tratamento da coronariopatia aguda. OBJETIVO: Analisar o comportamento regional relativamente à utilização de terapêuticas comprovadamente úteis na coronariopatia aguda. MÉTODOS: Foram selecionados aleatoriamente 71 hospitais, respeitando-se a proporcionalidade do país em relação à localização geográfica, entre outros critérios. Na população global, foi analisada regionalmente a utilização de AAS, clopidogrel, inibidor da ECA/bloqueador de AT1, betabloqueador e estatina, isoladamente e agrupados por escore individual que variou de 0 (nenhum medicamento utilizado) a 100 (todos utilizados). No infarto com supradesnivelamento de ST (IAMCSST) foram analisadas diferenças regionais sobre utilização de terapêuticas de recanalização (fibrinolíticos e angioplastia primária). RESULTADOS: No global da população, nas primeiras 24 horas de hospitalização, a média de escore na região Norte-Nordeste (70,5 ± 22,1) foi menor (p < 0,05) do que nas regiões Sudeste (77,7 ± 29,5), Centro-Oeste (82 ± 22,1) e Sul (82,4 ± 21). Por ocasião da alta, o escore da região Norte-Nordeste (61,4 ± 32,9) foi menor (p < 0,05) do que nas regiões Sudeste (69,2 ± 31,6), Centro-Oeste (65,3 ± 33,6), e Sul (73,7 ± 28,1); adicionalmente, o escore do Centro-Oeste foi menor (p < 0,05) do que o do Sul. No IAMCSST, o uso de terapêuticas de recanalização foi maior no Sudeste (75,4%, p = 0,001 em relação ao restante do país), e menor no Norte-Nordeste (52,5%, p < 0,001 em relação ao restante do país). CONCLUSÃO: O uso de terapêuticas comprovadamente úteis no tratamento da coronariopatia aguda está aquém do desejável no país, com importantes diferenças regionais.


BACKGROUND: Little is known in our country about regional differences in the treatment of acute coronary disease. OBJECTIVE: To analyze the behavior regarding the use of demonstrably effective regional therapies in acute coronary disease. METHODS: A total of 71 hospitals were randomly selected, respecting the proportionality of the country in relation to geographic location, among other criteria. In the overall population was regionally analyzed the use of aspirin, clopidogrel, ACE inhibitors / AT1 blocker, beta-blockers and statins, separately and grouped by individual score ranging from 0 (no drug used) to 100 (all drugs used). In myocardial infarction with ST elevation (STEMI) regional differences were analyzed regarding the use of therapeutic recanalization (fibrinolytics and primary angioplasty). RESULTS: In the overall population, within the first 24 hours of hospitalization, the mean score in the North-Northeast (70.5 ± 22.1) was lower (p <0.05) than in the Southeast (77.7 ± 29.5), Midwest (82 ± 22.1) and South (82.4 ± 21) regions. At hospital discharge, the score of the North-Northeast region (61.4 ± 32.9) was lower (p <0.05) than in the Southeast (69.2 ± 31.6), Midwest (65.3 ± 33.6) and South (73.7 ± 28.1) regions; additionally, the score of the Midwest was lower (p <0.05) than the South region. In STEMI, the use of recanalization therapies was highest in the Southeast (75.4%, p = 0.001 compared to the rest of the country), and lowest in the North-Northeast (52.5%, p <0.001 compared to the rest of the country). CONCLUSION: The use of demonstrably effective therapies in the treatment of acute coronary disease is much to be desired in the country, with important regional differences.


FUNDAMENTO: Se conocen muy poco en nuestro medio las diferencias regionales en el tratamiento de la coronariopatía aguda. OBJETIVO: Analizar el comportamiento regional relativo a la utilización de terapéuticas comprobadamente útiles en la coronariopatía aguda. MÉTODOS: Fueron seleccionados aleatoriamente 71 hospitales, respetando la proporción del país con relación a la ubicación geográfica, entre otros criterios. En la población global, fue analizada regionalmente la utilización de AAS, clopidogrel, inhibidor de la ECA/bloqueante de AT1, betabloqueante y estatina, aisladamente y agrupados por una puntuación individual que varió de 0 (ningún medicamento utilizado) a 100 (todos utilizados). En el infarto con supradesnivelación de ST (IAMCSST), se analizaron las diferencias regionales sobre la utilización de terapéuticas de re-canalización (fibrinolíticos y angioplastia primaria). RESULTADOS: En términos generales, en las primeras 24 horas de ingreso, la población obtuvo un promedio de puntuación en la región Norte-Nordeste de (70,5 ± 22,1) siendo menor (p < 0,05) que en las regiones Sudeste (77,7 ± 29,5), Centro-Oeste (82 ± 22,1) y Sur (82,4 ± 21). En razón del alta, la puntuación de la región Norte-Nordeste (61,4 ± 32,9) fue menor (p < 0,05) que en las regiones Sudeste (69,2 ± 31,6), Centro-Oeste (65,3 ± 33,6), y Sur (73,7 ± 28,1). Por añadidura, la puntuación del Centro-Oeste fue menor (P<0,05) que la del Sur. En el IAMCSST, el uso de terapéuticas de re-canalización fue mayor en el Sudeste (75,4%, P=0,001 con relación al resto del país), y menor en el Norte-Nordeste (52,5%, P<0,001 con relación al resto del país). CONCLUSIONES: El uso de las terapéuticas comprobadamente útiles en el tratamiento de la coronariopatía aguda, todavía no llega a los niveles deseados en el país existiendo importantes diferencias regionales.


Assuntos
Idoso , Feminino , Humanos , Pessoa de Meia-Idade , Síndrome Coronariana Aguda/terapia , Análise de Variância , Brasil , Análise por Conglomerados , Hospitais Privados/estatística & dados numéricos , Hospitais Públicos/estatística & dados numéricos , Indicadores de Qualidade em Assistência à Saúde , Qualidade da Assistência à Saúde/normas , Tamanho da Amostra , Estatísticas não Paramétricas , Fatores de Tempo , Resultado do Tratamento
17.
Arq. bras. cardiol ; 98(2): 98-103, fev. 2012. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-614516

RESUMO

Este artigo resume a "I Diretriz da Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Processos e Competências para a Formação em Cardiologia no Brasil", que pode ser encontrada na íntegra no seguinte endereço:

This article summarizes the "1st Guidelines of the Brazilian Society of Cardiology on Processes and Skills for Education in Cardiology in Brazil," which can be found in full at:

Este artículo resume la "I Directriz de la Sociedade Brasileira de Cardiologia sobre Procesos y Competencias para la Formación en Cardiología en el Brasil", que puede ser encontrada completa en la siguiente dirección:

Assuntos
Humanos , Competência Clínica , Currículo , Cardiologia/educação , Educação de Pós-Graduação em Medicina , Sociedades Médicas
19.
Rev. bras. ecocardiogr. imagem cardiovasc ; 24(1): 42-50, jan.-mar. 2011. tab, graf
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-571184

RESUMO

Objetivo: Avaliar a prevalência de estenose coronária significativa e de calcificação coronária, em pacientes com suspeita de síndrome coronária aguda (SCA), em estudo multicêntrico. Métodos: Pacientes do estudo CORE64 foram classificados em grupos SCA e não SCA de acordo com critérios clínicos, eletrocardiográficos e laboratoriais. As imagens obtidas pela tomografia computadorizada de 64 colunas de detectores (Aquilion 4, Toshiba), para avaliação do escore de cálcio (EC), pelo método de Agatston, foram adquiridas antes da angiografia coronária invasiva (ACI), sendo utilizados os seguintes parâmetros: sincronização prospectiva (colimação 4 x 3,0mm; voltagem de tubo de Raio X de 120kV e corrente de tubo de 300A). Redução luminal coronária >- 50%, definida pela ACI, foi considerada significativa. Resultados: Dos 291 pacientes (59,3 + 10 anos, 74% homens), 80 foram classificados no grupo SCA (41 casos de infarto sem supradesnível de ST e 39, de angina instável). A média do EC, no grupo SCA, foi de 120 +- 159 e 148 +- 166 no não SCA (pns). Escore de cálcio zero esteve presente em 16 pacientes (20%) do grupo SCA, dos quais 6 (8%) tinham lesão coronária significativa. No grupo não SCA, 8 (4%)...


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Doença da Artéria Coronariana/complicações , Doença da Artéria Coronariana/diagnóstico , Dor no Peito/complicações , Estenose Coronária/complicações , Estenose Coronária/diagnóstico , Tomografia Computadorizada Espiral/métodos , Tomografia Computadorizada Espiral , Estudos Multicêntricos como Assunto , Estudos Prospectivos , Fatores de Risco
20.
Arq. bras. cardiol ; 95(3): 321-327, set. 2010. graf, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-560561

RESUMO

FUNDAMENTO: Alguns estudos têm sugerido redução da atividade do clopidogrel sobre a ativação e adesão plaquetárias em pacientes em uso de estatinas. OBJETIVO: Avaliar se a ativação e agregação plaquetárias diminuem com clopidogrel, e se ocorre redução da ação do clopidogrel quando associado à atorvastatina ou à sinvastatina. MÉTODOS: Estudo prospectivo que incluiu 68 pacientes com angina estável em uso prévio de sinvastatina, atorvastatina, ou nenhuma estatina (grupo controle), com indicação prévia eletiva de realização de intervenção coronária percutânea. Foi analisada a ativação plaquetária através do número de plaquetas, níveis de P-selectina e glucoproteína IIb/IIIa (com e sem estímulo de ADP) através de citometria de fluxo. Os resultados foram analisados antes e após a intervenção coronária percutânea e da administração de clopidogrel. RESULTADOS: Observamos redução da atividade plaquetária com uso de clopidogrel. Além disso, não houve diferenças entre as variáveis analisadas que comprovassem redução da atividade do clopidogrel quando associado à estatinas. Observou-se níveis de p-selectina (pré-angioplastia: 14,23±7,52 x 11,45±8,83 x 7,65±7,09; pós angioplastia: 21,49±23,82 x 4,37±2,71 x 4,82±4,47, ρ<0,01) e glicoproteína IIb/IIIa (pré-angioplastia: 98,97±0,43 x 98,79±1,25 x 99,21±0,40; pós angioplastia: 99,37±0,29 x 98,50±1,47 x 98,92±0,88, ρ=0,52), respectivamente nos grupos controle, atorvastatina e sinvastatina. CONCLUSÃO: Concluímos que a ativação plaquetária diminui com a administração de clopidogrel, e que o clopidogrel não tem seu efeito antiplaquetário reduzido na presença de sinvastatina ou atorvastatina.


BACKGROUND: Some studies have suggested reduced activity of clopidogrel on platelet activation and adherence in patients using statins. OBJECTIVE: To assess whether platelet activation and aggregation decrease with clopidogrel, and whether there is a reduction of the action of clopidogrel when associated with atorvastatin or simvastatin. METHODS: This prospective study included 68 patients with stable angina with previous use of simvastatin, atorvastatin, or no statin (control group), with previous elective indication of percutaneous coronary intervention (PCI). Platelet activation was analyzed by means of platelet count, levels of P-selectin and glycoprotein IIb/IIIa (with and without ADP stimulation) by flow cytometry. The findings were analyzed before and after percutaneous coronary intervention and the administration of clopidogrel. RESULTS: We observed reduction in platelet activity with use of clopidogrel. Furthermore, no differences were found between the variables analyzed to prove reduced activity of clopidogrel when combined with statins. We observed levels of p-selectin (pre-angioplasty: 14.23 ± 7.52 x 8.83 x 11.45 ± 7.65 ± 7.09; after angioplasty: 21.49 ± 23.82 x 4 37 ± 2.71 x 4.82 ± 4.47, ρ < 0.01) and glycoprotein IIb/IIIa (pre-angioplasty: 98.97 ± 0.43 ± 1.25 x 98.79 x 99.21 ± 0.40 after angioplasty: 99.37 ± 0.29 ± 1.47 x 98.50 x 98.92 ± 0.88, ρ = 0.52), respectively, in the control, atorvastatin and simvastatin groups. CONCLUSION: We concluded that platelet activation decreases with administration of clopidogrel, and clopidogrel has no antiplatelet effect reduced in the presence of simvastatin or atorvastatin.


FUNDAMENTO: Algunos estudios han sugerido reducción de la actividad del clopidogrel sobre la activación y adhesión plaquetarias en pacientes en uso de estatinas. OBJETIVO: Evaluar si la activación y agregación plaquetarias disminuyen con clopidogrel, y si ocurre reducción de la acción del clopidogrel cuando está asociado a la atorvastatina o a la sinvastatina. MÉTODOS: Estudio prospectivo que incluyó 68 pacientes con angina estable en uso previo de sinvastatina, atorvastatina, o ninguna estatina (grupo control), con indicación previa electiva de realización de intervención coronaria percutánea. Fue analizada la activación plaquetaria a través del número de plaquetas, niveles de P-selectina y glucoproteína IIb/IIIa (con y sin estímulo de ADP) a través de citometría de flujo. Los resultados fueron analizados antes y después de la intervención coronaria percutánea y de la administración de clopidogrel. RESULTADOS: Observamos reducción de la actividad plaquetaria con uso de clopidogrel. Además de eso, no hubo diferencias entre las variables analizadas que comprobasen reducción de la actividad del clopidogrel cuando está asociado a las estatinas. Se observaron niveles de p-selectina (pre-angioplastia: 14,23±7,52 x 11,45±8,83 x 7,65±7,09; post angioplastia: 21,49±23,82 x 4,37±2,71 x 4,82±4,47, ρ<0,01) y glicoproteína IIb/IIIa (pre-angioplastia: 98,97±0,43 x 98,79±1,25 x 99,21±0,40; post angioplastia: 99,37±0,29 x 98,50±1,47 x 98,92±0,88, ρ=0,52), respectivamente en los grupos control, atorvastatina y sinvastatina. CONCLUSIÓN: Concluimos que la activación plaquetaria disminuye con la administración de clopidogrel, y que el clopidogrel no tiene su efecto antiplaquetario reducido en la presencia de sinvastatina o atorvastatina.


Assuntos
Adulto , Idoso , Idoso de 80 Anos ou mais , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Angioplastia Coronária com Balão , Ácidos Heptanoicos/farmacologia , Inibidores de Hidroximetilglutaril-CoA Redutases/farmacologia , Agregação Plaquetária/efeitos dos fármacos , Pirróis/farmacologia , Sinvastatina/farmacologia , Ticlopidina/análogos & derivados , Interações Medicamentosas , Estudos Prospectivos , Ativação Plaquetária/efeitos dos fármacos , Inibidores da Agregação Plaquetária/metabolismo , Inibidores da Agregação Plaquetária/farmacologia , Ticlopidina/farmacologia
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA