Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 3 de 3
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Psicol. teor. prát ; 24(1): 14089, 22/12/2022.
Artigo em Português | LILACS | ID: biblio-1434131

RESUMO

O medo do parto vaginal é bastante comum e pode ter impactos relevantes na saúde materno-infantil. O objetivo deste estudo foi investigar de que forma a Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC) tem sido aplicada em casos de medo do parto e avaliar a eficácia dessas intervenções. Realizou-se uma revisão sistemática da literatura através das bases de dados BVS Brasil, Scopus e PubMed, no período de fevereiro de 2019 a abril de 2019. Após a análise dos critérios de inclusão e exclusão, um total de oito textos completos constituíram a amostra final. Técnicas terapêuticas como a reestruturação cognitiva, a exposição e a atenção plena demonstraram ser relevantes para a elaboração de uma percepção menos catastrófica do parto e para o desenvolvimento de maior confiança nas próprias habilidades de enfrentamento do trabalho de parto. Conclui-se que as intervenções em TCC apresentam potencial benefício para o tratamento do medo do parto.


Fear of childbirth is a very common phenomenon among women and may significantly impact maternal-infant health. The goal of this study is to investigate how Cognitive Behavioral Therapy (CBT) has been applied in cases of fear of childbirth and assess the efficacy of such interventions. A systematic review of these practices was made using the BVS Brazil, Scopus, and PubMed databases, from February to April 2019. After analyzing the inclusion and exclusion criteria, a total of six full studies were selected as the final sample for this research. Therapeutic techniques such as cognitive restructuring, exposure, and mindfulness have proven to be important means of developing a less catastrophic perception of childbirth along with greater self-confidence in the abilities to cope with labor. The review led to the conclusion that CBT does have the potential to treat fear of childbirth.


El miedo al parto es muy común y puede afectar significativamente la salud materno-infantil. El objetivo de este estudio fue investigar cómo se ha aplicado la Terapia Cognitivo-Conductual (TCC) en casos de miedo al parto y evaluar la eficacia de las intervenciones. Se realizó una revisión sistemática a través de las bases de datos BVS Brasil, Scopus y PubMed, de febrero a abril de 2019. Después de analizar los criterios de inclusión y exclusión, un total de seis textos completos constituyeron la muestra final. Las técnicas terapéuticas como la reestructuración cognitiva, la exposición y la atención plena demostraron ser relevantes para la elaboración de una percepción menos catastrófica del parto y para el desarrollo de una mayor confianza en las capacidades propias para enfrentar el parto. La revisión llevó a la conclusión de que la TCC tiene potencial benéfico para tratar el miedo al parto.


Assuntos
Humanos , Feminino , Terapia Cognitivo-Comportamental , Parto , Trabalho de Parto , Gravidez , Saúde Materno-Infantil , Revisão , Medo , Saúde do Lactente
2.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(12): e00215719, 2020.
Artigo em Português | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1142639

RESUMO

Resumo: Quando dão à luz durante o período de aprisionamento, as mulheres presas têm o direito de conviver com seus filhos em unidades específicas para mães e bebês, pelo período mínimo de seis meses. Essa convivência tem como foco o cuidado e a proteção da criança, mas ocorre em um ambiente ordenado pela ordem prisional. Este estudo tem como objetivo analisar o exercício das práticas de cuidado materno na prisão. Foram realizadas seis entrevistas narrativas no Rio de Janeiro, Brasil: duas com mulheres que vivenciaram a experiência de maternagem no período de aprisionamento na Unidade Materno Infantil do Complexo Penitenciário de Gericinó e quatro com profissionais de organizações não governamentais que trabalharam com mulheres que tiveram seus bebês no período de encarceramento. A análise das narrativas foi feita a partir da interpretação dos papéis e das relações entre as personagens narradas e a forma como suas interações modelam as histórias contadas. Por fim, realizou-se a articulação interpretativa entre as narrativas e o referencial teórico sobre gênero e prisões. Concluiu-se que as normas prisionais e as normas de cuidado se tensionam e convergem em uma dinâmica que busca beneficiar o bebê, sem deixar de punir a mulher. Dessa maneira, a experiência de maternagem na prisão atua como forma de reafirmar uma moralidade de gênero, definida no papel de boa mãe.


Abstract: When women inmates in Brazil give birth during their incarceration, they have the right to stay with their children in specific units for mothers and infants for at least six months. The focus of this living experience is care and protection of the child, but it takes places in a setting determined by the prison order. This study aims to analyze the exercise of motherhood in prison. Six narrative interviews were performed in Rio de Janeiro: two with women who experienced motherhood while in prison in the Maternal and Child Unit at the Gericinó Prison Complex, and four with staff members of nongovernmental organizations working with women who had given birth during incarceration. The narratives were analyzed via interpretation of the roles and relations between the narrated characters and the way their interactions shape the stories. Finally, an interpretative linkage was established between the narratives and the theoretical frame of reference on gender and prisons. The study concludes that the prison rules and standards of care produce tensions and convergences in a dynamic that seeks to benefit the infant without failing to punish the woman. Motherhood in prison thus acts as a way of reaffirming a gender morality, defined as the role of good mother.


Resumen: Cuando dan a luz durante el período de encarcelamiento, las mujeres presas tienen el derecho de convivir con sus hijos en módulos específicos para madres y bebés, durante un período mínimo de seis meses. Esta convivencia tiene como objetivo el cuidado y la protección del niño, pero se produce en un ambiente establecido por el reglamento carcelario. El objetivo de este estudio es analizar el ejercicio de las prácticas de cuidado materno en prisión. Se realizaron seis entrevistas narrativas en Río de Janeiro, Brasil: dos con mujeres que vivieron su maternidad durante su período de encarcelamiento en la Unidad Materno Infantil, en el Complejo Penitenciario de Gericinó, y cuatro con profesionales de organizaciones no gubernamentales, que trabajaron con mujeres que dieron a luz a sus bebés durante el período de encarcelamiento. El análisis de los relatos se realizó a partir de la interpretación de los papeles y de las relaciones entre los personajes narrados y la forma en la que sus interacciones modelan las historias contadas. Finalmente, se realizó la articulación entre los relatos y el marco de referencia teórico sobre género y prisiones. Se concluyó que las normas carcelarias y las normas de cuidado entran en tensión y convergen en una dinámica que busca beneficiar al bebé, sin dejar de castigar a la mujer. De este modo, la experiencia de la maternidad en prisión actúa como una forma de reafirmación de una moralidad de género, definida dentro del papel de lo que se considera una buena madre.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Lactente , Criança , Prisões , Prisioneiros , Brasil , Parto , Mães
3.
Rio de Janeiro; s.n; 2019. 146 p. ilus.
Tese em Português | BVSAM, LILACS | ID: biblio-1555781

RESUMO

O encarceramento em massa de mulheres no Brasil é um fator preocupante pois afeta sobretudo mulheres em situação de vulnerabilidade social. Em geral são jovens, negras, com baixo nível de escolaridade e que respondem pelo crime de tráfico de drogas. O aprisionamento dessas mulheres tem consequências sociais importantes como a separação dos filhos que são deixados fora da prisão. Além disso, as especificidades de gênero no contexto prisional são frequentemente negligenciadas e a falta de assistência à saúde da mulher na prisão tem sido cada vez mais questionada. Quando dão à luz durante o período de aprisionamento essas mulheres têm o direito de conviver com seus filhos em unidades específicas para mães e bebês pelo período mínimo de seis meses. Essa convivência tem como foco o cuidado e a proteção dos bebês, mas ocorre dentro de uma dinâmica prisional em que existem regras e limitações. Dessa forma, as práticas de maternagem das presas são atravessadas tanto pelo discurso do cuidado, da manutenção da vida e do biopoder, quanto pelo discurso prisional, jurídico e criminal. O objetivo deste estudo é analisar a relação entre a ordem discursiva dos cuidados e a ordem discursiva prisional no exercício da maternagem em privação de liberdade. Foram realizadas seis entrevistas narrativas na cidade do Rio de Janeiro: duas com mulheres que vivenciaram a experiência de maternagem no período de aprisionamento na Unidade Materno Infantil (UMI) do Complexo Penitenciário de Gericinó e quatro com profissionais (três mulheres e um homem) de organizações não governamentais (ONGs) que trabalham ou já trabalharam com mulheres presas que tiveram seus bebês no período de encarceramento. A análise foi feita a partir da identificação das narrativas e de sua separação por temas, seguida da identificação de suas estruturas (resumo, orientação, ação complicadora, resolução e coda) e de seus elementos (personagens e suas interações), e finalizada pela articulação interpretativa entre as narrativas e o referencial teórico sobre mulheres e prisões. Concluiu-se que as tensões e os cruzamentos entre a ordem discursiva prisional e a ordem discursiva dos cuidados nas práticas de maternagem na prisão se apresentam principalmente nas violências sofridas pelas presas durante a gestação e o parto, na ausência de uma rede social de apoio durante o puerpério, na dedicação integral aos cuidados do bebê, nas regras de cuidado e de convivência da unidade, no desmame precoce e na separação imposta entre os bebês e suas mães.


The mass incarceration of women in Brazil is a cause for concern as it mainly affects women in situations of social vulnerability. They are mostly young, black, with a low level of education and who are responsible for the crime of drug trafficking. The imprisonment of these women has important social consequences such as the separation from the children who are left out of prison. In addition, gender specificities in the context of imprisonment are often neglected and the lack of women's health care in prison has been questioned. When giving birth during the period of imprisonment, these women have the right to live with their children in specific units for mothers and babies for at least six months. This coexistence focuses on the care and protection of infants, but occurs within a prison dynamics where there are rules and limitations. In this way, the maternity practices of these women are subject to both a discourse of care, maintenance of life and biopower, as well as by a prison, legal and criminal discourse. The objective of this study is to analyze the relationship between the discursive field of care and the discursive field of prison in the exercise of mothering while in deprivation of liberty. Six narrative interviews were carried out in the city of Rio de Janeiro: two with women who experienced maternity during the period of imprisonment in the Maternal and Child Unit of the Penitentiary Complex of Gericinó and four with professionals (three women and one man) of non-governmental organizations (NGOs) that work or have already worked with women who had their babies during the period of incarceration. The analysis was based on the identification of narratives and their separation by theme, followed by the identification of their structures (summary, orientation, complicating action, resolution and coda) and their elements (characters and their interactions), and finished by the articulation between the narratives and the theoretical framework on women and prisons. It was concluded that tensions and conflicts between the discursive field of prison and the discursive field of care in maternity practices during imprisonment present themselves mainly through the following: violence suffered by women during pregnancy and childbirth, absence of a social support network during the puerperium, full dedication to the care of the baby, rules of care and coexistence of the unit, early weaning and separation imposed between the babies and their mothers.


Assuntos
Humanos , Feminino , Gravidez , Recém-Nascido , Lactente , Prisões , Prisioneiros , Punição , Violência , Período Pós-Parto , Serviços de Saúde Materno-Infantil , Vulnerabilidade Social , Cuidado do Lactente , Brasil
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA