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Intervalo de ano
1.
Interam. j. psychol ; 41(2): 119-128, ago. 2007. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-494469

RESUMO

Investigações preliminares haviam estabelecido que inferências lógico-sentenciais são realizadas facilmente durante o processamento de texto. Três estudos investigaram as inferências lógico-predicativas em processamento de texto. Os Experimentos 1 e 2 apresentaram histórias nas quais foram embutidas premissas para uma única inferência lógico-predicativa. O Experimento 3 apresentou histórias contendo premissas para inferências lógico-predicativas múltiplas. Os participantes não cometeram quase nenhum erro na hora de julgar se uma sentença final para cada história era apresentada, demonstrando que as inferências lógico-predicativas foram feitas durante a leitura. Os participantes entenderam essas inferências como sendo semelhantes a paráfrases, demonstrando que eles não acreditaram que qualquer inferência havia sido feita. Assim, embora a lógica predicativa necessite de representações complexas da estrutura interna de proposições que estão ausentes na lógica sentencial, os atuais resultados demonstram que sua aplicação durante a leitura é igualmente realizada sem qualquer esforço. As implicações teóricas dos resultados para a literatura de compreensão textual e para a literatura do raciocínio lógico são discutidas.


Previous investigations had established that sentential-logic inferences are made effortlessly during text processing. Three experiments extended this investigation to predicate-logic inferences in text comprehension. Experiments 1 and 2 presented stories in which premises for a single predicate-logic inference were embedded; Experiment 3 presented stories containing premises for multiple predicate-logic inferences. Participants made almost no errors in judging whether a final sentence to each story was sensible, showing that the predicate-logic inferences were made during reading. Further, participants judged that these inferences as being similar to paraphrases, showing that they did not think that any inference had been made. Thus, although predicate-logic requires complex representations of the internal structure of propositions that is lacking in sentential logic, the present results show that their application during reading is equally effortless. The theoretical implications of the results both for the text comprehension literature and for the logical reasoning literature are discussed.

2.
Estud. psicol. (Natal) ; 9(1): 35-43, jan.-abr. 2004. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-416456

RESUMO

Gigerenzer e Hoffrage (1995) e Cosmides e Tooby (1996) propuseram uma hipótese freqüentista a qual afirma que, embora as pessoas raramente façam julgamentos sobre probabilidades condicionais que estejam de acordo com padrões normativos do teorema de Bayes, tais julgamentos podem ser feitos mais comumente quando um problema é apresentado em termos de freqüências do que em probabilidades. Esses dois artigos apresentam 10 experimentos com 89 versões de problemas que apóiam sua afirmação, com sujeitos resolvendo, mais freqüentemente, de forma consistente, problemas no formato freqüentista do que no formato probabilista. Os resultados de dois experimentos relatados no presente estudo mostram, contudo, que os achados destes autores podem ser explicados como resultantes de dois problemas metodológicos que têm relação com a presença versus ausência de um formato de resposta e com o uso de números inteiros versus frações decimais. No Experimento 1, encontrou-se que os problemas freqüentistas eram resolvidos apenas quando apresentados com um formato de resposta que pode estimular suposições precisas e, no Experimento 2, que problemas de formato freqüentista e probabilista eram resolvidos na mesma freqüência quando apresentados com formato de resposta e com números inteiros. Os resultados são discutidos em termos das suas implicações contra a hipótese freqüentista.


Assuntos
Teorema de Bayes , Ciência Cognitiva , Probabilidade
3.
Estud. psicol. (Campinas) ; 20(3): 135-145, set.-dez. 2003.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-498698

RESUMO

Nos últimos anos, tem havido muito debate acerca da existência ou não de uma lógica mental. Essa idéia tem sofrido inúmeros ataques, tanto por estudiosos que acreditam que todo raciocínio decorre de modelos mentais (e.g., Johnson-Laird & Byrne, 1993), como por aqueles que defendem que o raciocínio humano é dependente do conteúdo (Holyoak & Cheng, 1995). Essa controvérsia invadiu revistas internacionais como Psychological Review, Behavioral and Brain Sciences. No entanto, os proponentes da Teoria da Lógica Mental – TLM – crêem que poucos cientistas cognitivos realmente compreendem esta teoria (O’Brien, 1998a). Diante desse quadro, o presente artigo se propõe a trazer essa discussão para o cenário nacional. Serão apresentadas sumariamente algumas teorias sobre o raciocínio dedutivo. A seguir, as principais críticas à existência de uma lógica mental; e a “defesa” dos que proclamam a existência desse tipo de lógica. Por fim, a TLM será discutida mais detalhadamente.


Assuntos
Lógica , Pensamento
4.
Psicol. reflex. crit ; 16(2): 389-402, 2003.
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-354738

RESUMO

Um debate entre Kahneman e colaboradores por um lado, e Gigerenzer e colaboradores e Cosmides e colaboradores por outro, tem ocorrido na área de raciocínio sobre probabilidades condicionais. Kahneman e Tversky propuseram que as pessoas tipicamente representam informaçöes em termos de exemplos individuais, e, entäo, elas fazem julgamentos usando processos de raciocínio que se baseiam em tais exemplos. Cosmides e colaboradores, entretanto, propuseram que as pessoas tipicamente representam informaçöes sobre freqüências populacionais. Uma série de problemas metodológicos nas comparaçöes entre problemas freqüentistas e probabilistas levantadas por Gingerenzer e Hoffrage e por Cosmides e Tooby é discutida. Finalmente, discutimos uma possível estratégia, denominada por O'Brien, Roazzi e Dias de teoria Sorte de Tolo. Este artigo assegura que os problemas de formato freqüentista permitem a existência de uma estratégia de adivinhaçäo que näo existe nos problemas de formato probabilista, e levanta a possibilidade de que toda a literatura nesta área tem falsamente assumido que as respostas corretas se originam de apropriadas linhas de raciocínio, enquanto que respostas incorretas näo, o que indica, de certa forma, que nem respostas corretas nem incorretas têm se originado de linhas de raciocínio Bayesiano


Assuntos
Probabilidade , Resolução de Problemas , Teorema de Bayes
5.
Estud. psicol. (Natal) ; 7(2): 217-225, jul.-dez. 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-344847

RESUMO

Declaraçöes condicionais com a mesma forma sintática mas conteúdos diferentes podem levar a conclusöes completamente diferentes. Esse tipo de constataçäo tem sido apontado por alguns pesquisadores, entre os quais Wason, como evidência da incapacidade da mente humana para compreender as sentenças condicionais. No presente artigo, será discutida a importância de se considerar as influências pragmáticas no raciocínio condicional cotidiano; pois, diferentemente do raciocínio lógico, o raciocínio cotidiano näo ocorre no "vazio" e, sim, inserido em um contexto onde as influências pragmáticas se fazem presentes. Inicialmente, seräo apresentados alguns preceitos da lógica formal para o raciocínio condicional. Em seguida, a interpretaçäo das sentenças condicionais na linguagem natural. Algumas evidências empíricas para a influência de fatores pragmáticos no raciocínio condicional também seräo apresentadas. E, por fim, será discutida a "teoria do se" proposta por Braine e O'Brien que une lógica mental e pragmática no raciocínio cotidiano.


Assuntos
Lógica , Prática Psicológica , Psicologia , Ciência Cognitiva
6.
Psicol. reflex. crit ; 15(1): 27-34, 2002. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-347377

RESUMO

Os estudos sobre a teoria da lógica mental para o raciocínio condicional näo revelam se crianças fazem julgamentos que säo consistentes com o procedimento semântico dessa teoria para se. Foram realizados dois experimentos com crianças de seis a 11 anos e adultos universitários brasileiros e norte-americanos. Os mesmos foram apresentados a problemas silogísticos de diferentes formas. Os resultados mostram que crianças em idade escolar, como também os universitários, fazem julgamentos que säo consistentes com os procedimentos semânticos da lógica mental para se. Assim, há razöes para se pensar que existe uma lógica para condicionais que se centraliza na suposiçäo e que está disponível logo cedo na linguagem e no raciocínio das crianças


Assuntos
Humanos , Criança , Lógica , Semântica , Pensamento , Modelos Psicológicos , Resolução de Problemas
7.
Psicol. teor. pesqui ; 17(3): 265-273, set.-dez. 2001. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-352722

RESUMO

As sentenças condicionais e temporais são idênticas, exceto pela conjunção: os eventos antecedentes cuja ocorrência é certa são introduzidos pelo quando e os de ocorrência incerta, pelo se. Em alguns contextos, essa diferença sutil de significados desaparece, sendo possível trocar uma conjunção pela outra sem alterar o significado da sentença (Dias & Vanderlei, 1999; Reilly, 1986). A presente pesquisa, realizada com estudantes universitários, teve como objetivos comparar a idéia de certeza transmitida pelas sentenças condicionais e temporais; bem como verificar se a idéia de certeza transmitida por cada tipo de sentença estudada se altera em função do tempo verbal no qual está expressa. Identificou-se que o tempo verbal é a variável que influencia mais fortemente para aproximar o significado desses dois tipos de sentença. A superposição semântica no presente decorre da alteração no significado do se que, nesse tempo verbal, transmite maior certeza do que no passado e no futuro


Assuntos
Humanos , Comportamento Verbal
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