RESUMO
Foram operados no Instituto de Ortopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Säo Paulo e no Hospital Sírio-Libanês 15 pacientes que haviam sido submetidos a reimplante de dedos no período entre 1978 e 1995. Nesses pacientes foi realizada tenólise de tendöes flexores em 29 dedos que, apesar de apresentar movimento passivo, näo tinham movimento ativo devido às aderências tendinosas. A técnica cirúrgica realizada foi semelhante à utilizada em casos de lesao isolada de tendöes flexores. Em 27 dedos a medida da flexao ativa variou no pré-operatório de 30 a 125 graus, com média de 70 graus e em 2 polegares foi de 20 a 35 graus. Após a cirurgia os pacientes foram submetidos a programa de reabilitaçäo assistida. O resultado final mostrou melhora da movimentaçäo ativa variando de 145 a 270 graus (m=208) nos 27 dedos. Nos polegares as medidas no pós-operatório tardio foram de 50 e de 70 graus. Baseados nos resultados, os autores recomendam esse procedimento nos pacientes submetidos a reimplante de dedos e que desenvolvem aderências de tendöes flexores.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Dedos/cirurgia , Amplitude de Movimento Articular , Reimplante , Resultado do TratamentoRESUMO
Os autores apresentam as principais complicaçoes encontradas após o tratamento cirúrgico da síndrome do túnel do carpo. Dos 17 pacientes reoperados, 13 apresentavam deslocamento anterior e aderência do nervo mediano no retináculo dos flexores. Oito pacientes desenvolveram distrofia simpático-reflexa. O tratamento consistiu de neurólise externa, epineurectomia e revestimento do nervo mediano com retalhos de vizinhança para evitar novas aderências; o mais utilizado foi o retalho adiposo da eminência hipotenar. Os resultados foram considerados bons em 15 pacientes. Para evitar essas complicaçoes, os autores recomendam via de acesso ulnal e abertura excêntrica do retináculo dos flexores.
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Complicações Pós-Operatórias , Síndrome do Túnel Carpal/cirurgiaRESUMO
A contribuiçao da artéria tibial anterior para a vascularizaçao da fíbula foi estudada em 18 pernas de cadáveres injetando-se soluçao de azul de metileno e gelatina. O estudo revelou que a epífise e o terço proximal da fíbula sao irrigados pela artéria tibial anterior por meio de vários ramos periostais. Esses achados sugerem que o emprego da epífise e da porçao proximal da diáfise da fíbula para a reparaçao de perdas ósseas deve incluir a artéria tibial anterior do pedículo vascular do transplante ósseo.
Assuntos
Humanos , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Artérias da Tíbia/anatomia & histologia , Fíbula/irrigação sanguínea , CadáverRESUMO
Foram submetidos a reimplante de dedos, no Instituto de Otopedia e Traumatologia da Faculdade de Medicina da Universidade de Säo Paulo e no Hospital Sírio-Libanês, no período entre 1980 e 1993, 15 pacientes que apresentavam amputaçäo distal à articulaçäo interfalângiana distal. Em cinco casos, a amputaçäo acometeu o polegar; em três, o índice; em três, o dedo médio; em dois, o dedo anular; e em dois, o dedo mínimo. A reconstruçäo vascular foi feita com enxertos de artéria retirados de dedo näo atingido pela lesäo. A anastomose distal na artéria digital do segmento amputado foi realizada antes da osteossíntese. O índice de sobrevida dos dedos reimplantados foi de 73,3 por cento. Os resultados funcionais obtidos justificam a tentativa de reimplante em amputaçöes a este nível
Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Pré-Escolar , Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Amputação Traumática , Articulação Metacarpofalângica/lesões , Traumatismos dos Dedos , Dedos/cirurgia , Reimplante , Fixação Interna de Fraturas , Sobrevivência de Enxerto , Resultado do TratamentoRESUMO
Foram operados no Instituto de Ortopedia da Faculdade de Medicina da Universidade de Säo Paulo e no Hospital Sírio-Libanês, entre 1985 e 1992, quatro pacientes que apresentavam extensa perda do revestimento cutâneo volar do polegar. A reparaçäo da lesäo foi feita com a transferência microcirúrgica do retalho neurovascular do hálux. Todos os retalhos sobreviveram e após 18 meses da cirurgia os pacientes apresentavam retorno da sensibilidade táctil com discriminaçäo entre dois pontos maior que 11mm.
Assuntos
Humanos , Masculino , Criança , Adolescente , Adulto , Hallux/irrigação sanguínea , Hallux/inervação , Retalhos Cirúrgicos , Polegar/cirurgia , Polegar/lesõesRESUMO
Foram operadas, no período entre 1980 e 1990, 47 crianças (53 dedos) que apresentavam amputaçäo da extremidade distal dos dedos. A idade dos pacientes variou de sete meses a 12 anos, sendo a media de cinco anos e seis meses. O tempo de segmento mínimo foi de um ano. Em 15 dedos, a amputaçäo foi distal à falange distal e o tratamento constou de enxerto de pele retirado do segmento amputado. Nestes casos, os resultados foram uniformemente bons. Em 33 dedos, cuja amputaçäo foi dista a base da unha, houve necessidade do emprego de retalhos locais ou à distância, complementado com enxerto composto, obtido do segmento amputado.Nas amputaçöes distais à lúnula, os resultados foram bons,em contraste com os resultados insatisfatórios obtidos nos casos de amputaçäo envolvendo à lúnula. Em cinco casos de amputaçäo proximal à base da unha, foi realizado reimplante com anastomose de uma artéria e uma veia. Três dedos sobreviveram e mostraram desenvolvimento normal