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1.
Rio de Janeiro; s.n; 2007. 127 p. ilus, tab.
Tese em Português | LILACS, Inca | ID: biblio-934250

RESUMO

O melhor esquema de quimioterapia (QT) no tratamento do carcinoma anal ainda permanece indeterminado. O esquema quimioterápico aceito como padrão é a combinação de mitomicina-C com a infusão venosa continua (CIVI) de 5-FU. Resultados preliminares de estudo de Fase III randomizado têm confirmado sua equivalência das taxas de resposta clínica e de cura quando comparada à taxas obtidas com a combinação de cisplatina e 5-FU. Atualmente, três estudos clínicos prospectivos e randomizados em desenvolvimento estão utilizando a combinação de CP como comparação para esclarecer esta questão. Entretanto, a utilização de quimiorradioterapia na população idosa (> 70 anos) nem sempre é possível, levando estes pacientes à radioterapia exclusiva com objetivo de preservação esfincteriana. Entre o período de 1987 e 2000, um total de 179 pacientes com carcinoma localizado de canal anal foi tratado no Instituto Nacional de Câncer (INCA) com QT/RXT. As combinações quimioterápicas utilizadas foram CP (100 mg/m2 dia1 e dia 28) com 5-FU (750-1000 mg/m2 CIVI no dia1 a dia 5 e no dia 28 ao dia 32) ou MMC (10 mg/m2 dia 1) com 5-FU (mesmo esquema de administração) seguido concomitantemente de RXT (4140 a 4500 cGy). Durante o mesmo período, um grupo de pacientes idosos (> 70 anos) foi tratado com RXT exclusiva (4140 a 4500 cGy) principalmente por não terem condições clínicas para receber QT. Os pacientes com doença persistente no sítio primário e com linfonodos clínicamente comprometidos receberam dose adicional de reforço de 10 Gy a 14,4 Gy, após um descanso das irradiações de 2 semanas. Noventa por cento dos pacientes do grupo da CP (80/86), oitenta e dois por cento do pacientes da MMC (75/93) e oitenta e oito por cento dos pacientes da RXT exclusiva (30/34) eram mulheres. A idade mediana foi de 58 anos (35-77), 55 anos (31-75) e 76 anos (70-87) para os pacientes da CP, MMC e RXT exclusiva, respectivamente. Pelos critérios de estadiamento da UICC de 1987, o número das categorias TX/1/2/3/4 dos pacientes da CP foram de 3/3/33/18/29, 5/3/27/26/30 para os pacientes da MMC e 1/0/15/11/7 para os pacientes da RXT. O número e a porcentagem para a categoria de linfoadenopatias N1/2/3 foram para CP, MMC e RXT, 1/16/11 (32,6%), 2/23/11 (39,6%) e 0/3/8 (32,3%), respectivamente. As taxas de respostas completas clínica foram semelhantes para ambos os grupos de QT/RXT (CP=72,1% e MMC=71,4%) e inferior para o grupo de RXT exclusiva (53%). Somente o sexo masculino teve um impacto negativo na predição de resposta completa (p = 0,01) à quimiorradiação. O seguimento mediano para a QT/RXT foi de 83 meses e para a RXT exclusiva 60 meses (variação 3-179 meses). As taxas de sobrevida atuarial livre de doença (SLD) e global (SG) em 10 anos foram para a CP 49% e 54%, e para a MMC 53% e 52%, respectivamente (p = 0,32 e p = 0,92). As taxas de sobrevida livre de colostomia foram para a CP = 73% e MMC = 65% (p=0,16)...


The optimal chemotherapy (CT) regimen for anal carcinoma remains undetermined. Mitomycin - C (MMC) with continuous venous infusion (CIVI) of 5-FU is still accepted as standard chemotherapy regime and it has been confirmed by preliminary results of recent randomized phase III trial, yielding equivalent response and cure rates to the Cisplatinum (CP) and 5-FU combination. Three prospective randomized clinical trials are currently using CP combinations for comparison to define this matter. However, CRT is not always appropriated to be used in the elderly population (> 70 years), driving these patients to be treated by radiotherapy alone. From 1987 to 2000, 179 patients with localized anal carcinoma were treated at the Brazilian National Cancer Institute (INCA) with CRT using CP (100 mg/m2 day1 and day28) plus 5-FU (750-1000 mg/m2 CIVI day1 to day5 and day28 to day32) or MMC (10 mg/m2 day1) plus 5-FU at same schedule, followed by concomitant RT (4140 to 4500 cGy). During the same period, a group of thirty-four aged patients were treated with RT alone (same dose above) mainly because they were not fit to receive chemotherapy. Additional RT (10.0 to 14.4 Gy) was given to patients with persistent disease at primary site and clínically involved nodal regions received after a twoweek radiation break. Ninety percent (80/86) of CP patients, 82% (75/93) of MMC patients and 88% (30/34) of RT alone patients were female. Median age was 58 years (35-77), 55 years (31-75) and 76 years (70 -87) for CP, MMC and RT alone patients, respectively. By UICC criteria of 1987, the number of TX/1/2/3/4 patients was 3/3/33/18/29 for CP patients, 5/3/27/26/30 for MMC patients and 1/0/15/11/7 for RT. The number of N1/2/3 and the percentage of lymphadenophaty for CP, MMC and RT were 1/16/11 (32,6%), 2/23/11 (39,6%) and 0/3/8 (32,3%), respectively. Complete response rate were similar in both CRT groups (CP = 72.1% and MMC = 71.4%) and inferior in RT alone group (53%). Only male gender had a negative effect on clínical complete response (p = 0.01) to chemoradiation. Median follow-up for CRT was 83 months and for RT alone 60 months (range 3-179). The actuarial 10- year overall (OS) and disease-free survival (DFS) rates for CP were 54% and 49% and for MMC 52% and 53% respectively. (p = 0.32 and p = 0.92). Colostomy-free survival (CFS) rates for CP and MMC were 73% and 65%, respectively (p=0.16). RT alone in aged patients had inferior actuarial 5-year OS and DFS rates (43% and 37%, respectively). However, in the early stages of disease acceptable survivals rates were reached (DFS = 59% and OS=55%). After multivariate analysis, male gender (p=0,042) and advanced T3/T4 disease (p<0.0001) were statistically significant for worse disease free survival. T3/T4 disease (P=0.039), and N+ disease (p=0.039), remained independently significant for overall survival. Long-term follow-up confirms the good results...


Assuntos
Masculino , Feminino , Humanos , Neoplasias do Ânus/tratamento farmacológico , Neoplasias do Ânus/radioterapia , Neoplasias do Ânus/terapia , Mitomicina
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