Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 1 de 1
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. Baiana Saúde Pública ; 48(1): 137-154, 20240426.
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1555798

RESUMO

Durante a pandemia de covid-19, os profissionais de saúde que atuaram na linha de frente viveram um cenário desafiador, com constante risco de infecção pelo SARS-CoV-2, uma demanda de trabalho aumentada e muitas incertezas. O objetivo deste estudo foi analisar as repercussões da covid-19 na saúde de fisioterapeutas baianos atuantes na linha de frente no ambiente hospitalar. Fisioterapeutas baianos participaram deste estudo, respondendo questões referentes aos seus dados sociodemográficos, à qualidade do sono e aos sintomas de ansiedade e depressão, através de um formulário eletrônico (Google Forms). Responderam ao formulário 38 fisioterapeutas residentes em Salvador (BA). A metade deles atua em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) e, destes, 65% são trabalhadores do setor privado. Além disso, 68% foram infectados pelo SARS-CoV-2 uma ou mais vezes. O constante medo de infectar seus familiares foi declarado por 77,3% deles e, após o expediente, 36% dos profissionais apresentavam exaustão emocional; 34,2%, estresse psicológico; e 26%, cansaço físico. Os fisioterapeutas baianos relataram que durante a pandemia de covid-19 houve grandes desafios no local de trabalho, como o medo de adoecer e de transmitir a doença e, sobretudo, o medo da morte. O cansaço e o estresse psicológico foram constantes na prática profissional, mas, apesar disso, a maioria dos fisioterapeutas sentiu satisfação por ter atuado de forma tão indispensável em um momento delicado e único.


During COVID-19, health services and professionals who worked on the front line experienced a challenging scenario with a constant risk of infection by SARS-CoV-2, an increased demand for work, and many uncertainties. This study analyzed the repercussions of COVID-19 on the health of Bahian physical therapists working on the hospital front line. Bahian physical therapists participated in this study, answering questions related to their sociodemographic data, sleep quality, and symptoms of anxiety and depression by an electronic form (Google Forms). Overall, 38 physiotherapists living in Salvador (Bahia) answered this form. In total, 50% worked in Intensive Care Units (ICUs); 65%, in the private sector, and 68% suffered infection from SARS-CoV-2 one or more times. This study found that 77.3% of participants reported the constant fear of infecting their family members and 36% showed emotional exhaustion after working hours; 34.2%, psychological stress; and 26%, physical fatigue. Bahian physical therapists reported that COVID-19 brought major confrontations in the workplace, such as the fear of getting sick and transmitting the disease and, above all, death. Fatigue and psychological stress remained constant in the professional practice, but, despite this, most physical therapists felt satisfied for having acted in such an indispensable way in a delicate and unique moment.


Durante la pandemia de la COVID-19, los profesionales de la salud que trabajaban en primera línea vivieron un escenario desafiante, con un riesgo constante de infección por SARS-CoV-2, una mayor demanda de trabajo y muchas incertidumbres. El objetivo de este estudio fue analizar las repercusiones de la COVID-19 en la salud de los fisioterapeutas de Bahía, Brasil, que trabajan en primera línea en el ambiente hospitalario. En este estudio participaron 38 fisioterapeutas residentes en Salvador (Bahía, Brasil) que respondieron a un cuestionario electrónico (Google Forms) con preguntas relacionadas a sus datos sociodemográficos, calidad del sueño y síntomas de ansiedad y depresión. El 50% de ellos trabajan en Unidades de Cuidados Intensivos (UCI) y, de estos, el 65% pertenecen al sector privado. El 68% se ha infectado con el SARS-CoV-2 una o más veces. El miedo constante a contagiar a sus familiares fue declarado por el 77,3% de ellos, y después de la jornada laboral, el 36% de los profesionales presentaron agotamiento emocional; el 34,2%, estrés psicológico; y el 26%, fatiga física. Los fisioterapeutas de Bahía relataron que durante la pandemia de la COVID-19 hubo grandes retos en el lugar de trabajo, como el miedo a enfermarse y transmitir la enfermedad y, sobre todo, el miedo a la muerte. Aunque el cansancio y el estrés psicológico fueron constantes en la práctica profesional, la mayoría de los fisioterapeutas sintieron satisfacción por haber actuado de manera tan indispensable en un momento delicado y único.

SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA