Treatment of Intrabony Defects with Anorganic Bone Matrix/P-15 or Guided Tissue Regeneration in Patients with Aggressive Periodontitis

Intrabony periodontal defects present a particular treatment problem, especially in patients with generalized aggressive periodontitis (G-AgP). Regenerative procedures have been indicated for this clinical situation. The aim of this study was to compare treatment outcomes of intrabony periodontal defects with either anorganic bone matrix/cell binding peptide (ABM/P-15) or guided tissue regeneration (GTR) in patients with G-AgP. Fifteen patients, with two intrabony defects ≥3 mm deep, were selected. Patients were randomly allocated to be treated with ABM/P-15 or GTR. At baseline and at 3 and 6 months after surgery, clinical and radiographic parameters and IL-1β and IL-6 gingival fluid concentrations were recorded. There was a significant probing pocket depth reduction (p<0.001) for both groups (2.27 ± 0.96 mm for ABM/P-15 group and 2.57 ± 1.06 mm for GTR group). Clinical attachment level gain (1.87 ± 0.94 mm for ABM/P-15 group and 2.09 ± 0.88 mm for GTR group) was also observed. There were no statistically significant differences in clinical parameters between the groups. The radiographic bone fill was more expressive in ABM/P-15 group (2.49 mm) than in GTR group (0.73 mm). In subtraction radiographs, the areas representing gain in density were 93.16% of the baseline defect for ABM/P-15 group versus 62.03% in GRT group. There were no statistically significant differences in inter-group and intra-group comparisons with regards to IL-1β and IL-6 quantification. Treatment of intrabony periodontal defects in patients with G-AgP with ABM/P-15 and GTR improved significantly the clinical outcomes. The use of ABM/P-15 promoted a better radiographic bone fill.

Defeitos periodontais infra-ósseos representam um desafio particular no tratamento, especialmente em pacientes com periodontite agressiva generalizada (PAg-G). Procedimentos regenerativos tem sido indicados para esta situação clínica. O objetivo deste estudo foi comparar os resultados do tratamento de defeitos periodontais infra-ósseos com associação de matriz óssea inorgânica bovina com o P-15 (MOI/P-15) ou regeneração tecidual guiada (RTG) em pacientes com PAg-G. 15 pacientes com PAg-G, com pelo menos dois defeitos periodontais infra-ósseos (profundidade de sondagem ≥4 mm e componente infra-ósseo ≥3 mm) foram selecionados. Os pacientes foram aleatoriamente alocados para serem tratados com MOI/P-15 ou RTG. No exame inicial, e aos 3 e 6 meses após a cirurgia, os parâmetros clínicos e radiográficos e as concentrações de IL-1β e IL-6 no fluido gengival foram registrados. Houve uma redução significativa profundidade de sondagem (p<0,001) para ambos os grupos (2,27 ± 0,96 mm para o grupo MOI/P-15 e 2,57 ± 1,06 mm para o grupo RTG). Um ganho no nível clínico de inserção (1,87 ± 0,94 mm para o grupo MOI/P-15 e 2,09 ± 0,88 mm para o grupo RTG) também foi observado. Na comparação entre grupos, não houve diferenças estatisticamente significativas nos parâmetros clínicos. O preenchimento ósseo radiográfico foi mais expressivo no grupo MOI/P-15 (2,49 mm) do que no grupo RTG (0,73 mm). Na análise radiográfica, as radiografias de subtração apresentaram ganho médio de área radiopaca em relação ao defeito inicial de 93,16% para grupo MOI/P-15, contra 62,03% para o grupo RTG. Na análise das citocinas, não foram observadas diferenças estatisticamente significantes nas comparações intra e entre os grupos. O tratamento de defeitos infra-ósseos com MOI/P-15 ou RTG em pacientes com PAg-G, em um período de 6 meses, levou a melhoras nos parâmetros clínicos. O uso de MOI/P-15 levou a um maior preenchimento radiográfico.

Triagem das hemoglobinopatias por isoeletrofocalizaçäo / Screening of hemoglobinopathies by isoelectric focusing

Com o propósito de verificar a aplicabilidade da isoeletrofocalizaçäo (IEF) na triagem populacional das hemoglobinopatias, analisamos dois grupos de amostras constituídos por 1.537 pacientes laboratoriais na faixa etária entre quatro meses e 71 anos e 303 amostras de sangue de recém-nascidos. Todos foram classificados pela cor da pele em caucasóides e negróides, e triados por métodos radicionais de identificaçäo de fenótipos das hemoglobinas, bem como por eletroforese com focalizaçäo isoelétrica. Os resultados, expressos pela soma das observaçöes nos dois procedimentos, evidenciaram que 3,9 por cento dos pacientes laboratorias (61 indivíduos) eram portadores de hemoglobinopatias, sendo o fenótipo prevalente o traço falciforme (2,8 por cento), seguido do traço da hemoglobina C (0,5 por cento) e da talassemia beta-heterozigota (0,4 por cento). Neste grupo, os negróides apresentaram 9,8 por cento de hemoglobinas anormais e os caucasóides, 2,5 por cento. Entre os recém-nascidos, 11,9 por cento (36 indivíduos) apresentaram hemoglobinopatias, com expressiva percentagem de fenótipo compatível com talassemia alfa (6,3 por cento), seguida da talassemia beta-heterozigota (3 por cento) e do traço falciforme (1,6 por cento). Neste grupo, os negróides apresentaram 35,3 por cento de hemoglobinas anormais e os caucasóides 7,1 por cento. A IEF evidenciou, para ambos 35,3 por cento de hemoglobinas anormais e os caucasóides, 7,1 por cento. A IEF evidenciou, para ambos os grupos, quatro indivíduos portadores de talassemia beta-heterozigota e 19 fenótipos compatíveis com talassemia alfa, sendo que, por isso, mostrou-se válida na visualizaçäo de fraçöes que säo pouco nítidas em outros sistemas eletroforéticos