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1.
AMB rev. Assoc. Med. Bras ; 33(5/6): 109-17, maio-jun. 1987. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-42622

RESUMO

Foram estudados, retrospectivamente, 771 casos de 1.006 diagnosticados e residentes em Uberlândia. A incidência variou de 31 a 53 por 100.000 habitantes, e a prevalênbcia de 300 a 470 por cem mil. Verificou-se que 7,1% se encontravam em idade até 14 anos na época do diagnóstico e 75,1% entre 15 e 54 anos. A doença prevaleceu em pessoas jovens, com ocupaçöes que sugerem nível sócio-econômico baixo e em idades eminentemente produtivas. A maioria dos pacientes säo procedentes de Uberlândia e residem dez ou mais anos nessa cidade. As freqüências mais altas de casos ocorreram no centro da cidade e em seus bairros limítrofes. A descoberta dos casos dependeu em 50,8% do atendimento de demanda e apenas em 14,7% da vigilância dos contatos. Em 40,5% dos casos a provável fonte de infecçäo foi o grupo familiar. Houve em média seis comunicantes por paciente. De 1.101 contatos examinados, a situaçäo clínica era conhecida em 38,3%, sendo que 21% dos contatos já apresentavam alguma forma clínica da doença. Nos pacientes estudados verificaram-se 61,4% de formas polarizadas e 37,5% de näo polarizadas. Conclue-se que a situaçäo endêmica da hanseníase em Uberlândia, com altos índices de incidência e prevalência, requer, além de diagnóstico precoce e tratamento dos casos, efetiva vigilância dos contatos e da atençäo integral à saúde das pessoas. O acesso aos serviços de saúde poderia ser facilitado com a descentralizaçäo do controle da hanseníase para os Centros de Saúde dos respectivos bairros, com melhoria da qualidade da atençäo à saúde. Também reconhecem a necessidade de melhoria das condiçöes de vida da populaçäo em geral, para um efetivo controle da doença


Assuntos
Criança , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Humanos , Masculino , Feminino , Hanseníase/epidemiologia , Brasil
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