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Intervalo de ano
1.
São Paulo; s.n; 2013. 92 p
Tese em Português | LILACS | ID: lil-716079

RESUMO

Este trabalho discute as limitações da regulação e do modelo institucional na área sanitária para intervir em processos de farmaceuticalização. Para o modelo institucional e de regulação é tomada como referência a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA. Quanto aos pontos considerados para a discussão das limitações referidas, foram adotados conceitos e aspectos discutidos por Beck (1995) na caracterização da “sociedade de risco”. Em relação aos fatores que potencialmente influenciam a farmaceuticalização, este trabalho utilizou a sistematização feita por Abraham (2010). As características da farmaceuticalização relativas à “invisibilidade” sensorial do fenômeno, à complexidade de sua “arquitetura causal”, aos direitos fundamentais muitas vezes em jogo em processos de farmaceuticalização e à dispersão dos órgãos de “controle racional” dos mecanismos que podem intervir nesses processos evidenciam as limitações do modelo institucional e regulatório considerado. Limites metodológicos estabelecidos para o presente trabalho deixam de fora outros fatores reconhecidamente relevantes para a medicalização e para a farmaceuticalização: mídia, as atuais formas de produção e transmissão de conhecimentos na área médica e os planos de saúde – ou no caso de modelos públicos, a política de assistência médica e farmacêutica estatal. Apesar de não terem sido discutidos neste trabalho, tais fatores evidenciam ainda mais as limitações regulatórias e institucionais da área sanitária para intervenções no fenômeno.


Assuntos
Regulação e Fiscalização em Saúde , Vigilância Sanitária , Legislação Farmacêutica , Assistência Médica , Medicalização , Farmácias , Farmacologia , Risco
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