Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 2 de 2
Filtrar
Adicionar filtros








Intervalo de ano
1.
Rev. saúde pública ; 27(1): 30-5, fev. 1993. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-117677

RESUMO

Como parte de uma investigaçäo epidemiológica de campo, sobre hepatite B num município de características rurais do Estado de Säo Paulo, Brasil, foi estudada a distribuiçäo de marcadores sorológicos dessa doença segundo a área de residência e o local de nascimento dos indivíduos. Para o município estudado como um todo, a prevalência encontrada para um ou mais dos marcadores sorológicos de hepatite B foi de 7,7 por cento, com os habitantes rurais apresentando risco mais elevado que os urbanos (9,8 por cento e 4,9 por cento, respectivamente). A análise da positividade, de acordo com o local de nascimento, mostrou valores mais altos entre os migrantes provenientes de outros Estados do país (15,8 por cento), seguidos dos oriundos de outros municípios de Säo Paulo (9,2 por cento): entre os nascidos no município estudado e, particularmente em Ribeiräo Preto, centro urbano de localizaçäo próxima ao mesmo, observaram-se as menores prevalências (5,2 por cento e 2,5 por cento, respectivamente). Discute-se a importância de se analisar em estudos epidemiológicos, a procedência dos indivíduos, variável capaz de influir na história natural da hepatite B numa comunidade, e, eventualmente, explicar diferenças nas distribuiçöes de marcadores dessa infecçäo em populaçöes aparentemente semelhantes.


Assuntos
Humanos , Hepatite B/epidemiologia , Características de Residência , Migração Interna , Brasil , Hepatite B/transmissão , Anticorpos Anti-Hepatite B/análise , População Rural
2.
Rev. saúde pública ; 27(1): 36-42, fev. 1993. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-117678

RESUMO

A associaçäo entre prevalência de marcadores sorológicos de hepatite B e local de nascimento, verificado em estudo realizado num município de características rurais do Estado de Säo Paulo, Cássia dos Coqueiros, sugere existirem diferenças entre migrantes e näo-migrantes no que diz respeito a fatores de risco para hepatite B. Esses dois grupos foram analisados segundo as variáveis escolaridade, ocupaçäo profissional, número de hospitalizaçöes, antecedente de transfusöes sangüíneas e tipo de tratamento dentário prévio. A comparaçäo entre os grupos mostra que migrantes, particularmente de outros Estados do país, apresentam baixos níveis de escolaridade, elevadas proporçöes de lavradores empregados, maior número de internaçöes prévias e maiores exposiçöes a transfusöes sangüíneas e a procedimentos odontológicos mais agressivos. Observaram-se ainda associaçöes entre a prevalência de marcadores de hepatite B e as variáveis escolaridade, ocupaçäo profissional, número de hospitalizaçöes e tipo de tratamento odontológico, muito embora as duas últimas näo justifiquem as maiores prevalências entre os migrantes. A distribuiçäo de marcadores de hepatite B parece ser resultado da pior condiçäo socioeconômica dos migrantes, refletida pelo seu nível inferior de escolaridade e pela predominância de ocupaçöes secundárias


Assuntos
Humanos , Fatores Socioeconômicos , Hepatite B/epidemiologia , Migração Interna , Brasil , Fatores de Risco , Hepatite B/transmissão , Características de Residência , População Rural
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA